Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Itamar Couto Guedes de Jesus
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58020
Resumo: O sistema renina angiotensina é constituído por uma série de peptídeos, enzimas e receptores que são responsáveis pelo controle da função renal e cardiovascular. Nos últimos anos este sistema tem passado por uma série de modificações. A alamandina é um novo heptapeptídeo deste sistema, formado a partir da angiotensina A ou da angiotensina-(1-7), que possui várias funções biológicas inclusive no coração. Embora já exista um conhecimento gerado acerca das funções deste novo peptídeo, ainda não se sabe por quais vias intracelulares estes efeitos são desenvolvidos. Logo, este trabalho teve como principal objetivo descrever uma via de sinalização intracelular desencadeada pela alamandina em cardiomiócitos de modelos animais saudáveis e com hipertensão arterial, além de investigar o papel da alamandina frente à angiotensina II em cardiomiócitos neonatos. Nossos resultados mostram que a alamandina induz a produção de óxido nítrico (NO) em cardiomiócitos adultos, acompanhado do aumento na fosforilação da AMPKα e LKB1. Este aumento na produção de NO em resposta a alamandina foi observado em cardiomiócitos de animais nocautes para o receptor MAS, sendo ausente em cardiomiócitos de animais nocautes para o receptor MrgD e em miócitos cardíacos de animais selvagens tratados com o D-PRO7. Ao inibirmos a AMPKα, observamos que a alamandina não apresentou efeito sobre a produção de NO em cardiomiócitos. Em miócitos cardíacos isolados de animais com hipertensão arterial, observamos que a alamandina também ativou a via LKB1/AMPKα. Em cardiomiócitos neonatos, a alamandina foi capaz de exercer efeito anti-hipertrófico frente ao estímulo da angiotensina II. O efeito anti-hipertrófico da alamandina em células tratadas com Ang II foi bloqueado na presença do antagonista do receptor MrgD, do inibidor das óxido nítrico sintases e do inibidor da AMPKα. Desta forma, concluímos que a alamandina exerce seus efeitos em miócitos cardíacos por meio da via MrgD/AMPKα/NO. Em conjunto estes dados apontam um importante papel da alamandina no coração e sugerem um importante papel terapêutico.
id UFMG_e13a167011fd15cd6cd5dccd10fd9739
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/58020
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Silvia Carolina Guatimosim Fonsecahttp://lattes.cnpq.br/7958786029463633Robson Augusto Souza dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/3919711591553904http://lattes.cnpq.br/8697339514238217Itamar Couto Guedes de Jesus2023-08-21T17:21:32Z2023-08-21T17:21:32Z2016-07-25http://hdl.handle.net/1843/58020O sistema renina angiotensina é constituído por uma série de peptídeos, enzimas e receptores que são responsáveis pelo controle da função renal e cardiovascular. Nos últimos anos este sistema tem passado por uma série de modificações. A alamandina é um novo heptapeptídeo deste sistema, formado a partir da angiotensina A ou da angiotensina-(1-7), que possui várias funções biológicas inclusive no coração. Embora já exista um conhecimento gerado acerca das funções deste novo peptídeo, ainda não se sabe por quais vias intracelulares estes efeitos são desenvolvidos. Logo, este trabalho teve como principal objetivo descrever uma via de sinalização intracelular desencadeada pela alamandina em cardiomiócitos de modelos animais saudáveis e com hipertensão arterial, além de investigar o papel da alamandina frente à angiotensina II em cardiomiócitos neonatos. Nossos resultados mostram que a alamandina induz a produção de óxido nítrico (NO) em cardiomiócitos adultos, acompanhado do aumento na fosforilação da AMPKα e LKB1. Este aumento na produção de NO em resposta a alamandina foi observado em cardiomiócitos de animais nocautes para o receptor MAS, sendo ausente em cardiomiócitos de animais nocautes para o receptor MrgD e em miócitos cardíacos de animais selvagens tratados com o D-PRO7. Ao inibirmos a AMPKα, observamos que a alamandina não apresentou efeito sobre a produção de NO em cardiomiócitos. Em miócitos cardíacos isolados de animais com hipertensão arterial, observamos que a alamandina também ativou a via LKB1/AMPKα. Em cardiomiócitos neonatos, a alamandina foi capaz de exercer efeito anti-hipertrófico frente ao estímulo da angiotensina II. O efeito anti-hipertrófico da alamandina em células tratadas com Ang II foi bloqueado na presença do antagonista do receptor MrgD, do inibidor das óxido nítrico sintases e do inibidor da AMPKα. Desta forma, concluímos que a alamandina exerce seus efeitos em miócitos cardíacos por meio da via MrgD/AMPKα/NO. Em conjunto estes dados apontam um importante papel da alamandina no coração e sugerem um importante papel terapêutico.The renin angiotensin system consists of a series of peptides, enzymes and receptors that are responsible for the control of renal and cardiovascular function. In recent years, this system has undergone a number of modifications with the discovery of new members. Alamandine is a heptapeptide recently characterized that can be formed from angiotensin A or angiotensin- (1-7), which presents various biological functions including in the heart. Although there is already a generated knowledge about functions of this new peptide, it is not known by which intracellular pathways these effects are developed. Therefore, in this research our goal was to investigate the intracellular signaling pathways triggered by alamandine in cardiomyocytes from healthy and hypertensive animal models. Additionally, we aimed to investigate whether alamandine is able to protect neonatal rat cardiomyocytes against angiotensin II hypertrophic effects. The results show that alamandine induces the production of nitric oxide (NO) in adult cardiomyocytes, and this effects occurs in parallel with increases in phosphorylation of LKB1 and AMPKα. This NO raise induced by alamandine was observed in cardiomyocytes from MAS knockout mice, and it was abolished in cardiomyocytes from MrgD knockout mice or in cells treated with D-PRO7. When AMPKα was inhibited, alamandine induced NO production in cardiomyocytes was abolished. In isolated cardiac myocytes from an animal model of hypertension, alamandine also activated LKB1/AMPKα. In neonatal cardiomyocytes, alamandine was able to exert an anti-hypertrophic effect in Ang II treated cells. The anti-hypertrophic effect of alamandine in cells treated with Ang II was blocked in the presence of MrgD receptor antagonist, or in the presence of nitric oxide synthase inhibitor. Moreover we found that AMPKα inhibitor, Compound C was also effective on blocking alamandine protective signaling against Ang II. Thus, these data infer that the alamandine exerts its effects in cardiac myocytes via MrgD/AMPKα/NO signaling pathway. Taken together, our data indicate an important role of alamandine, and highlights its therapeutic potential.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e FarmacologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCardiomiócitosAlamandinaÓxido nítricoAngiotensina IICardiomiócitosAlamandinaÓxido nítricoAngiotensina IIVias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Itamar_140916.pdfDissertação_Itamar_140916.pdfapplication/pdf1145222https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58020/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Itamar_140916.pdf4df6d3762544b21f725b64a7093eff6dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58020/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58020/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/580202023-08-21 14:21:32.461oai:repositorio.ufmg.br:1843/58020TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-21T17:21:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
title Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
spellingShingle Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
Itamar Couto Guedes de Jesus
Cardiomiócitos
Alamandina
Óxido nítrico
Angiotensina II
Cardiomiócitos
Alamandina
Óxido nítrico
Angiotensina II
title_short Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
title_full Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
title_fullStr Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
title_full_unstemmed Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
title_sort Vias de sinalização ativadas pela alamandina em cardiomiócitos
author Itamar Couto Guedes de Jesus
author_facet Itamar Couto Guedes de Jesus
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silvia Carolina Guatimosim Fonseca
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7958786029463633
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Robson Augusto Souza dos Santos
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3919711591553904
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8697339514238217
dc.contributor.author.fl_str_mv Itamar Couto Guedes de Jesus
contributor_str_mv Silvia Carolina Guatimosim Fonseca
Robson Augusto Souza dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Cardiomiócitos
Alamandina
Óxido nítrico
Angiotensina II
topic Cardiomiócitos
Alamandina
Óxido nítrico
Angiotensina II
Cardiomiócitos
Alamandina
Óxido nítrico
Angiotensina II
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Cardiomiócitos
Alamandina
Óxido nítrico
Angiotensina II
description O sistema renina angiotensina é constituído por uma série de peptídeos, enzimas e receptores que são responsáveis pelo controle da função renal e cardiovascular. Nos últimos anos este sistema tem passado por uma série de modificações. A alamandina é um novo heptapeptídeo deste sistema, formado a partir da angiotensina A ou da angiotensina-(1-7), que possui várias funções biológicas inclusive no coração. Embora já exista um conhecimento gerado acerca das funções deste novo peptídeo, ainda não se sabe por quais vias intracelulares estes efeitos são desenvolvidos. Logo, este trabalho teve como principal objetivo descrever uma via de sinalização intracelular desencadeada pela alamandina em cardiomiócitos de modelos animais saudáveis e com hipertensão arterial, além de investigar o papel da alamandina frente à angiotensina II em cardiomiócitos neonatos. Nossos resultados mostram que a alamandina induz a produção de óxido nítrico (NO) em cardiomiócitos adultos, acompanhado do aumento na fosforilação da AMPKα e LKB1. Este aumento na produção de NO em resposta a alamandina foi observado em cardiomiócitos de animais nocautes para o receptor MAS, sendo ausente em cardiomiócitos de animais nocautes para o receptor MrgD e em miócitos cardíacos de animais selvagens tratados com o D-PRO7. Ao inibirmos a AMPKα, observamos que a alamandina não apresentou efeito sobre a produção de NO em cardiomiócitos. Em miócitos cardíacos isolados de animais com hipertensão arterial, observamos que a alamandina também ativou a via LKB1/AMPKα. Em cardiomiócitos neonatos, a alamandina foi capaz de exercer efeito anti-hipertrófico frente ao estímulo da angiotensina II. O efeito anti-hipertrófico da alamandina em células tratadas com Ang II foi bloqueado na presença do antagonista do receptor MrgD, do inibidor das óxido nítrico sintases e do inibidor da AMPKα. Desta forma, concluímos que a alamandina exerce seus efeitos em miócitos cardíacos por meio da via MrgD/AMPKα/NO. Em conjunto estes dados apontam um importante papel da alamandina no coração e sugerem um importante papel terapêutico.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-07-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-21T17:21:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-21T17:21:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/58020
url http://hdl.handle.net/1843/58020
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e Farmacologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58020/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Itamar_140916.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58020/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58020/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4df6d3762544b21f725b64a7093eff6d
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589174361587712