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Adalberto José dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/7282243679498643Paula Caetano ZamaLeonardo Souza Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/0789275006234081Mayara Drumond Faustino Magalhães2020-01-21T14:16:07Z2020-01-21T14:16:07Z2019-02-27http://hdl.handle.net/1843/32080Xenoctenidae é uma pequena família de aranhas errantes restritas aos Neotrópicos. Recentemente, a família foi proposta com base em evidências moleculares e morfológicas e é filogeneticamente apoiada pela presença de uma divisão distal no tégulo do bulbo copulador masculino. Atualmente, quatro gêneros compõem a família: Odo, Xenoctenus, Paravulsor e Incasoctenus. Apesar da criação desta família ser um passo importante para resolver a classificação das aranhas Dionycha, suas relações internas ainda precisam ser estudas. Neste trabalho, foi proposta uma hipótese filogenética para Xenoctenidae. Além disso, foram delimitados, os gêneros que compõe a família e os padrões de distribuição das espécies. Para isso, foi realizada uma análise filogenética baseada em parcimônia, utilizando 24 táxons e 84 caracteres morfológicos. As espécies que compõem o grupo interno são representantes dos gêneros Odo e Xenoctenus. Para a delimitação dos padrões de distribuição, a árvore de consenso foi otimizada utilizado áreas de distribuição das espécies, classificadas de acordo com as províncias biogeográficas neotropicais de Morrone, 2014. A partir dos resultados da análise, a taxonomia dos gêneros foi revisada. Os resultados das análises mostraram que Xenoctenidae é composta por três linhagens principais e que as espécies de Odo não compõem um grupo monofilético. A primeira linhagem é composta por quatro espécies brasileiras, atualmente descritas como Odo. A segunda linhagem é composta por duas espécies, também descritas como Odo, sendo uma delas a espécie-tipo de Diactenus, gênero que foi sinonimizado com Odo. A terceira linhagem também é composta por espécies de Odo, além de todas as espécies de Xenoctenus, incluindo as espécies-tipo de ambos os gêneros. Neste trabalho, os gêneros Incasoctenus e Paravulsor foram sinonimizadas com Odo, com base em características morfológicas descritas na literatura. Cada uma dessas linhagens foi tratada como um gênero: a primeira linhagem representa um novo gênero, provisoriamente chamado de Gen1 gen. n.; a segunda linhagem representa Diactenus revalidado; e a terceira linhagem representa Odo (sinonimizado com Xenoctenus). O Gen1 aparece como grupo-irmão de todos os outros gêneros e Diactenus como grupo-irmão de Odo. A família apresenta distribuição na América Central e América do Sul, exceto Amazônia. O Gen1 tem distribuição restrita à Mata Atlântica e Diactenus ocorre na Argentina, próximo à base dos Andes. Já o clado Odo s.s. apresenta linhagens que se diversificaram entre a América Central e o sul da América do Sul, com duas espécies ocorrendo em galápagos.Xenoctenidae is a small family of wandering spiders restricted to the Neotropics. The family was recently proposed based on molecular and morphological evidence, and is phylogenetically supported by the presence of a distal division in the male copulatory bulb. Four genera currently compose the family: Odo, Xenoctenus, Paravulsor and Incasoctenus. Although the creation of this family was an important step in resolving the classification of Dionycha spiders, their internal relationships still need to be studied. In this work, a phylogenetic hypothesis was proposed for Xenoctenidae. In addition, the genera that compose the family and the distribution patterns of the species were delimited. A phylogenetic analysis was performed based on parsimony, using 24 taxa and 84 morphological characters. The species of the ingroup represented exemplars of Odo and Xenoctenus. For the delimitation of distribution patterns, the consensus tree was optimized using the distribution areas of the species, classified according to the neotropical biogeographic provinces of Morrone, 2014. From the results of the analysis, the taxonomy of the genera was revised. The results of the analyzes showed that Xenoctenidae is composed of three main lines and that the species of Odo do not compose a monophyletic group. The first lineage is composed of four Brazilian species, currently described as Odo. The second lineage is composed of two species, also described as Odo, one of them being the type species of Diactenus, a genus that was synonymized with Odo. The third lineage is also composed of Odo species, in addition to all species of Xenoctenus, including the type species of both genera. In this work, the genus Incasoctenus and Paravulsor were synonymized with Odo, based on morphological characteristics described in the literature. Each of the three main lineages was here treated as a genus: the first lineage represents a new genus, called Gen1 gen. n.; the second line represents Diactenus revalidated; and the third line represents Odo (synonymized with Xenoctenus). Gen1 appears as the sister-group of all other genera and Diactenus as the sister-group of Odo. The family is distributed in Central and South America, except Amazonia. Gen1 has a restricted to the Brazilian Atlantic Forest and Diactenus occurs in Argentina, near the Andes. The Odo s.s. clade has lineages diversified between Central America and southern South America, with two species occurring in Galapagos.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZoologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIAPrograma Institucional de Internacionalização – CAPES - PrInthttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessZoologiaBiogeografiaFilogeografiaAranhasAranhasNeotrópicoBiogeografiaAnálise filogenética e revisão taxonômica de Xenoctenidae Ramírez & Silva-Dávila (Araneae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALZoologia. Mayara Drumond Faustino Magalhães. Mestrado.pdfZoologia. Mayara Drumond Faustino Magalhães. Mestrado.pdfapplication/pdf6800519https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32080/3/Zoologia.%20Mayara%20Drumond%20Faustino%20Magalh%c3%a3es.%20Mestrado.pdfbe7f26fe286c9154aa4928a1201fc285MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32080/4/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32080/5/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD55TEXTZoologia. Mayara Drumond Faustino Magalhães. Mestrado.pdf.txtZoologia. Mayara Drumond Faustino Magalhães. Mestrado.pdf.txtExtracted texttext/plain132997https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32080/6/Zoologia.%20Mayara%20Drumond%20Faustino%20Magalh%c3%a3es.%20Mestrado.pdf.txtb5bdfc5547baf62e94c8a8d7fb042513MD561843/320802020-01-22 05:29:06.119oai:repositorio.ufmg.br:1843/32080TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-22T08:29:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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