Avaliação radiográfica, ecocardiográfica e hemogasométrica arterial de cães com hipertensão pulmonar secundária à degeneração mixomatosa valvar mitral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula Costa de Oliveira Pinto
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35230
Resumo: A degeneração mixomatosa valvar mitral (DMVM) é a cardiopatia adquirida mais comum em cães. É associada à regurgitação mitral sistólica e ao aumento da pressão do átrio esquerdo (AE) com a possibilidade de desenvolver hipertensão arterial pulmonar (HAP). O cateterismo cardíaco é considerado o padrão ouro, porém o exame de ecocardiograma é o método não invasivo comumente utilizado na Medicina Veterinária para o diagnóstico de probabilidade de HAP. Poucas literaturas atuais associam os achados radiográficos e hemogasométricos de cães com HAP secundária à DMVM. Na busca por associações entre exames diagnósticos para definir prognóstico da doença e a qualidade de vida dos pacientes, avaliou-se 56 cães com evidência ecocardiográfica de DMVM provenientes da rotina clínica do serviço de cardiologia do Hospital Veterinário da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais. Os cães foram divididos em grupo controle com pico de velocidade da regurgitação da valva tricúspide (RT) < 2,5 m/s e gradiente de pressão < 30 mmHg, grupo leve de 2,5 a < 3,5 m/s e 30 a < 50 mmHg, grupo moderado de 3,5 a 4,3 m/s e 50 a 75 mmHg e grave > 4,3 m/s e > 75 mmHg. Observou-se uma frequência relativa maior de cães com DMVM em estágios B2 e C, principalmente nos grupos moderado e grave. Houve aumento do AE pela medida ecocardiográfica linear da relação do diâmetro do AE com o diâmetro da aorta (AE/Ao) entre o grupo controle e os demais. O método radiográfico vertebral left atrial size (VLAS) demonstrou-se com boa repetibilidade e com associação significativa com AE/Ao (p < 0,001) e gradiente de pressão da RT (p = 0,001), apresentando diferença significativa entre o grupo controle e grave. O método vertebral heart size (VHS) e seu eixo curto (Sax) demonstraram medidas maiores quando associadas ao aumento do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo normalizado pelo peso (p < 0,001 e p = 0,001, respectivamente) e aos estágios mais avançados de DMVM (p < 0,001). O VLAS apresentou valor preditivo na probabilidade de HAP de 2,65 v (p = 0,032) e o Sax de 5,26 v (p = 0,015), ambos com sensibilidade de 54%, especificidade de 85% e com fatores de risco aproximados (Odds ratio = 2,88 e 2,89, respectivamente). Os valores de REVDA (10,38 cm2 /m2 ± 3,2, p < 0,001) e de FAC (32, 87% ± 9,51, p = 0,004) apresentaram diferença significativa no grupo grave, sendo o valor de corte da FAC de 32,42 (p = 0,023) na predição de provável HAP (sensibilidade 50%; especificidade 78%). Os achados radiográficos de aumento do contato esternal e imagem semelhante a letra “D” invertida foram mais frequentes no grupo grave. O método radiográfico de estimativa 3/5 – 2/5 deve ser avaliado com cautela em animais com DMVM por ser subestimado quando associado ao aumento do ventrículo esquerdo (p = 0,202). Os dados de hemogasometria arterial não apresentaram diferença estatística entre os grupos, com exceção do bicarbonato (HCO3). Entretanto, observou-se redução do pH devido ao aumento da pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) nos grupos moderado e grave, com consequente aumento de HCO3 como mecanismo compensatório. A relação da pressão parcial de oxigênio arterial com a fração inspirada de oxigênio (PaO2/FiO2) demonstrou-se menor, enquanto o lactato apresentou valores maiores em estágios mais avançados da DMVM. Logo, as informações radiográficas e hemogasométricas, associadas ao ecocardiograma, podem ser utilizadas para monitorar e guiar decisões terapêuticas em cães com probabilidade de HAP secundária à DMVM.
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Na busca por associações entre exames diagnósticos para definir prognóstico da doença e a qualidade de vida dos pacientes, avaliou-se 56 cães com evidência ecocardiográfica de DMVM provenientes da rotina clínica do serviço de cardiologia do Hospital Veterinário da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais. Os cães foram divididos em grupo controle com pico de velocidade da regurgitação da valva tricúspide (RT) < 2,5 m/s e gradiente de pressão < 30 mmHg, grupo leve de 2,5 a < 3,5 m/s e 30 a < 50 mmHg, grupo moderado de 3,5 a 4,3 m/s e 50 a 75 mmHg e grave > 4,3 m/s e > 75 mmHg. Observou-se uma frequência relativa maior de cães com DMVM em estágios B2 e C, principalmente nos grupos moderado e grave. Houve aumento do AE pela medida ecocardiográfica linear da relação do diâmetro do AE com o diâmetro da aorta (AE/Ao) entre o grupo controle e os demais. O método radiográfico vertebral left atrial size (VLAS) demonstrou-se com boa repetibilidade e com associação significativa com AE/Ao (p < 0,001) e gradiente de pressão da RT (p = 0,001), apresentando diferença significativa entre o grupo controle e grave. O método vertebral heart size (VHS) e seu eixo curto (Sax) demonstraram medidas maiores quando associadas ao aumento do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo normalizado pelo peso (p < 0,001 e p = 0,001, respectivamente) e aos estágios mais avançados de DMVM (p < 0,001). O VLAS apresentou valor preditivo na probabilidade de HAP de 2,65 v (p = 0,032) e o Sax de 5,26 v (p = 0,015), ambos com sensibilidade de 54%, especificidade de 85% e com fatores de risco aproximados (Odds ratio = 2,88 e 2,89, respectivamente). Os valores de REVDA (10,38 cm2 /m2 ± 3,2, p < 0,001) e de FAC (32, 87% ± 9,51, p = 0,004) apresentaram diferença significativa no grupo grave, sendo o valor de corte da FAC de 32,42 (p = 0,023) na predição de provável HAP (sensibilidade 50%; especificidade 78%). Os achados radiográficos de aumento do contato esternal e imagem semelhante a letra “D” invertida foram mais frequentes no grupo grave. O método radiográfico de estimativa 3/5 – 2/5 deve ser avaliado com cautela em animais com DMVM por ser subestimado quando associado ao aumento do ventrículo esquerdo (p = 0,202). Os dados de hemogasometria arterial não apresentaram diferença estatística entre os grupos, com exceção do bicarbonato (HCO3). Entretanto, observou-se redução do pH devido ao aumento da pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) nos grupos moderado e grave, com consequente aumento de HCO3 como mecanismo compensatório. A relação da pressão parcial de oxigênio arterial com a fração inspirada de oxigênio (PaO2/FiO2) demonstrou-se menor, enquanto o lactato apresentou valores maiores em estágios mais avançados da DMVM. Logo, as informações radiográficas e hemogasométricas, associadas ao ecocardiograma, podem ser utilizadas para monitorar e guiar decisões terapêuticas em cães com probabilidade de HAP secundária à DMVM.Myxomatous mitral valve degeneration (MMVD) is the most common acquired heart disease in dogs. It is associated with systolic mitral regurgitation and increased pressure in the left atrium (LA) with the possibility of developing pulmonary arterial hypertension (PAH). Cardiac catheterization is considered the gold standard, however the echocardiogram is the non-invasive method commonly used in Veterinary Medicine to diagnose the probability of PAH. Few current literature associate radiographic and blood gas analysis findings of dogs with PAH secondary to MMVD. In the search for associations between diagnostic tests to define the prognosis of the disease and the quality of life of the patients, 56 dogs with echocardiographic evidence of MMVD from the clinical routine of the cardiology service of the Veterinary Hospital of the Veterinary School of the Federal University of Minas were evaluated General. The dogs were divided into a control group with peak speed of tricuspid valve regurgitation (TR) <2.5 m / s and pressure gradient <30 mmHg, light group from 2.5 to <3.5 m / s and 30 to < 50 mmHg, moderate group of 3.5 to 4.3 m / s and 50 to 75 mmHg and severe> 4.3 m / s> 75 mmHg. A higher relative frequency of dogs with MMVD in stages B2 and C was observed, mainly in the moderate and severe groups. There was an increase in the LA by the linear echocardiographic measurement of the relationship between the LA diameter and the aorta diameter (LA / Ao) between the control group and the others. The left atrial size (VLAS) vertebral radiographic method demonstrated good repeatability and a significant association with AE / Ao (p <0.001) and TR pressure gradient (p = 0.001), showing a significant difference between the control and severe groups . The vertebral heart size (VHS) method and its short axis (Sax) demonstrated greater measures when associated with an increase in left ventricular diastolic diameter normalized by weight (p <0.001 and p = 0.001, respectively) and more advanced stages of MMVD (p <0.001). The VLAS had a predictive value in the probability of PAH of 2.65 v (p = 0.032) and the Sax of 5.26 v (p = 0.015), both with 54% sensitivity, 85% specificity and with approximate risk factors (Odds ratio = 2.88 and 2.89, respectively). The values of REVDA (10.38 cm2 / m2 ± 3.2, p <0.001) and FAC (32, 87% ± 9.51, p = 0.004) showed a significant difference in the severe group, with the cutoff value of 32.42 FAC (p = 0.023) in the prediction of probable PAH (sensitivity 50%; specificity 78%). Radiographic findings of increased sternal contact and an image similar to the inverted “D” were more frequent in the severe group. The radiographic estimation method 3/5 - 2/5 should be carefully evaluated in animals with MMVD because it is underestimated when associated with an enlarged left ventricle (p = 0.202). The blood gas analysis data showed no statistical difference between the groups, except for bicarbonate (HCO3). However, a reduction in pH was observed due to the increase in the partial pressure of arterial carbon dioxide (PaCO2) in the moderate and severe groups, with a consequent increase in HCO3 as a compensatory mechanism. The relationship between partial arterial oxygen pressure and inspired oxygen fraction (PaO2 / FiO2) was lower, while lactate showed higher values in more advanced stages of MMVD. Therefore, radiographic and hemogasometric information, associated with echocardiography, can be used to monitor and guide therapeutic decisions in dogs with probability of PAH secondary to MMVD.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIACiência animalCãoDiagnóstico por imagemVálvula mitralCardiologia veterináriaAvaliação radiográfica, ecocardiográfica e hemogasométrica arterial de cães com hipertensão pulmonar secundária à degeneração mixomatosa valvar mitralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO_VERSÃO FINAL_ PAULA COSTA 11-01-21.pdfDISSERTAÇÃO_VERSÃO FINAL_ PAULA COSTA 11-01-21.pdfapplication/pdf1310605https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35230/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_VERS%c3%83O%20FINAL_%20PAULA%20COSTA%2011-01-21.pdfb60519a36f0929f28b3076e1059c2368MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35230/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/352302021-03-17 22:27:03.698oai:repositorio.ufmg.br:1843/35230TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-18T01:27:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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