Sistemas de informação em saúde do Brasil e da França: uma abordagem a partir dos referenciais da Ciência da Informação e da área de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alaneir de Fatima dos Santos
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECID-5SDJ3C
Resumo: Esta tese se propôs a realizar uma análise comparativa inédita entre os sistemas de informação em saúde do Brasil e da França. A escolha do sistema francês para compor o par comparativo deveu-se ao fato de este país ser na área de informação em saúde uma referência internacional, expressando um desenho institucional, científico e de gestão abrangente e complexo. Para realizar o trabalho de comparação, a tese procurou construir um campo comparativo através de um vasto trabalho de sistematização conceitual na área da ciência da informação e de um estudo das reflexões que procuram avaliar e normatizar as experiências de construção de sistemas de informação em saúde. Desse duplo trabalho resultou a construção de referenciais para a análise comparativa, configurando uma estratégia metodológica capaz de evitar o erro da comparação direta e simplista de duas realidades formadas em percursos históricos muito particulares e inseridas em contextos institucionais e sociais tão diversos. Procurou-se, em primeiro lugar, sistematizar a literatura que refletisse como distintos modelos organizacionais foram se formando a partir da incorporação das tecnologias de informação: o modelo japonês centrado na abordagem da qualidade, a reengenharia de processos e a gestão do conhecimento. Os sistemas de informação foram conceitualmente tipificados em data-centered, centrados nos usuários e inscritos na gestão estratégica. Procurou-se entender, para além das dimensões técnicas, como essas concepções de sistemas de informação poderiam ter diferentes usos sociais, em versões instrumentais ou dialogais, auto-referidas ou pluralistas, de controle social ou de democratização. Em segundo lugar, desenvolveu-se a recuperação histórica dos vários períodos de formação dos sistemas de informação em saúde: análises de dados clínicos advindos de equipamentos, estruturação das áreas administrativas, controle das atividades assistenciais e, enfim, a incorporação de tecnologias de informação no processo de trabalho assistencial propriamente dito. Em seguida, estudaram-se as reflexões clássicas e mais contemporâneas sobre a estrutura, as funções e os desafios hoje colocados aos sistemas de informação em saúde. A seguir, para viabilizar a comparação, estabeleceram-se os marcos de desenvolvimentos dos sistemas de saúde no Brasil e na França. Optou-se por apresentar um quadro mais detalhado deste último, no sentido de propiciar conhecimento mais adequado dessa experiência no Brasil. No caso francês, procurou-se também refletir sobre como as transições adaptativas operadas no Welfare State e a formação da Comunidade Européia interagem com a evolução do sistema de informação. A partir de um esforço de síntese foram, então, construídas dez referenciais analíticos para a comparação: caráter estratégico das informações; estrutura única gerenciadora de recursos informacionais; descentralização dos SIS; planejamento da incorporação de tecnologias de informação; integração de informações administrativas, clínicas e financeiras; abrangência da base de dados; modalidades da gestão da informação; política de disponibilização das informações; participação social e regulamentação da área. Para cada um destes referenciais, foram cotejados os sistemas de informação em saúde no Brasil e na França. A tese finaliza com uma problematização geral da estruturação dos sistemas de informação em saúde nos dois países, procurando em especial focar em propostas que realizem os potenciais de avanço da estruturação do sistema no Brasil, relacionando-os à superação de impasses estruturais da construção do Sistema Único em Saúde.
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Desse duplo trabalho resultou a construção de referenciais para a análise comparativa, configurando uma estratégia metodológica capaz de evitar o erro da comparação direta e simplista de duas realidades formadas em percursos históricos muito particulares e inseridas em contextos institucionais e sociais tão diversos. Procurou-se, em primeiro lugar, sistematizar a literatura que refletisse como distintos modelos organizacionais foram se formando a partir da incorporação das tecnologias de informação: o modelo japonês centrado na abordagem da qualidade, a reengenharia de processos e a gestão do conhecimento. Os sistemas de informação foram conceitualmente tipificados em data-centered, centrados nos usuários e inscritos na gestão estratégica. Procurou-se entender, para além das dimensões técnicas, como essas concepções de sistemas de informação poderiam ter diferentes usos sociais, em versões instrumentais ou dialogais, auto-referidas ou pluralistas, de controle social ou de democratização. Em segundo lugar, desenvolveu-se a recuperação histórica dos vários períodos de formação dos sistemas de informação em saúde: análises de dados clínicos advindos de equipamentos, estruturação das áreas administrativas, controle das atividades assistenciais e, enfim, a incorporação de tecnologias de informação no processo de trabalho assistencial propriamente dito. Em seguida, estudaram-se as reflexões clássicas e mais contemporâneas sobre a estrutura, as funções e os desafios hoje colocados aos sistemas de informação em saúde. A seguir, para viabilizar a comparação, estabeleceram-se os marcos de desenvolvimentos dos sistemas de saúde no Brasil e na França. Optou-se por apresentar um quadro mais detalhado deste último, no sentido de propiciar conhecimento mais adequado dessa experiência no Brasil. No caso francês, procurou-se também refletir sobre como as transições adaptativas operadas no Welfare State e a formação da Comunidade Européia interagem com a evolução do sistema de informação. A partir de um esforço de síntese foram, então, construídas dez referenciais analíticos para a comparação: caráter estratégico das informações; estrutura única gerenciadora de recursos informacionais; descentralização dos SIS; planejamento da incorporação de tecnologias de informação; integração de informações administrativas, clínicas e financeiras; abrangência da base de dados; modalidades da gestão da informação; política de disponibilização das informações; participação social e regulamentação da área. Para cada um destes referenciais, foram cotejados os sistemas de informação em saúde no Brasil e na França. A tese finaliza com uma problematização geral da estruturação dos sistemas de informação em saúde nos dois países, procurando em especial focar em propostas que realizem os potenciais de avanço da estruturação do sistema no Brasil, relacionando-os à superação de impasses estruturais da construção do Sistema Único em Saúde.This work aimed at making an unprecedented comparative analysis of health information systems in Brazil and in France. The choice for the French system was mainly due to the fact that France in many aspects plays a referential role in the international scene and expresses a complex and enfoldingly managed scientific institutional design. In order to carry on the comparison task, the work sought building up a comparative field through a wide work of conceptual systematization in the field of information science as well as a study on considerations that aim at evaluating and set up norms along the experiences on building up information systems for health. The result of this double task was the setting up of reference points for the comparative analysis (ch. 6) which besind a methodological strategy to avoid the mistake that would stem from a direct and simplistic comparison of two scenarios which were built along very particular historical paths and which are framed in such diverse institutional and social contexts. Firstly, the work sought to systematize the literature that reflected how such distinct organizational models were formed based on the incorporation of information technologies, such us the Japanese model that is centered in the quality approach, the reengineering of processes and knowledge management. Information systems were conceptually data-centered typified, user centered and framed within the strategic management. It was sought to understand, beyond the technical dimension, how such concepts of information systems could have different social uses in dialoged or instrumental versions, self-referred or pluralist, of social control or of democratization. Secondly, it developed the historical recovery of the various periods within the building up of information systems for health: analysis of clinical data originated from equipments, administrative areas structural aspects, control of assistance activities and, finally, the incorporation of information technologies in the process of the assistance work itself. Following, studies were developed on the classical and more contemporary considerations on the structure, functions and challenges that are nowadays set up in relation to information systems for health. In order to make the comparison viable, landmarks were established in the health system both in Brazil and in France. A choice was made to present a more detailed picture of the latter so as to offer more adequate knowledge of such experience in Brazil. In the French case, what was sought was to make considerations on how the adaptive transitions operated in the Welfare State and the formation of the European Community interact with the evolution of the information system. On an effort for synthesis, ten analytical reference points for comparison were then built up: strategic character of the information; unique structure for the management of informational resources; decentralization of the system (SIS); planning for the incorporation of information technologies; integration of financial, clinical and administrative information; data base reach; types of information management; policy towards information availability; social participation and regulation of the area. The information systems for health were confronted for each of the reference points both in France and in Brazil. General considerations on questions related to the structuring of information systems for health in the two countries, sought special focus in proposals which show development in the potentials of the structural aspects of the system in Brazil, reacting them towards the overcoming of structural impasse in the building up of the National Health System (Sistema Único de Saúde).Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSaúde Fontes de informaçãoCiência da informaçãoFontes de informaçãoCiência da informaçãoSistemas de informação em saúdeSistemas de informação em saúde do Brasil e da França: uma abordagem a partir dos referenciais da Ciência da Informação e da área de saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_alaneir_de_f_tima_dos_santos.pdfapplication/pdf52093085https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECID-5SDJ3C/1/tese_alaneir_de_f_tima_dos_santos.pdf62886ad3d78227d114afffa863db53b8MD51TEXTtese_alaneir_de_f_tima_dos_santos.pdf.txttese_alaneir_de_f_tima_dos_santos.pdf.txtExtracted texttext/plain297https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECID-5SDJ3C/2/tese_alaneir_de_f_tima_dos_santos.pdf.txtc8a0085c5aef1358fd17f9e735776612MD521843/ECID-5SDJ3C2019-11-14 22:51:03.455oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECID-5SDJ3CRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:51:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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