Análise morfométrica crânio-dentária tradicional e craniana geométrica do gênero Tapirus (Mammalia, Perissodactyla)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Larissa Costa Coimbra Santos Dumbá
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/33843
Resumo: As espécies do gênero Tapirus constituem mamíferos ungulados perissodáctilos que pertencem ao clado Tapiromorpha (Haeckel 1866), mais inclusivamente à superfamília Tapiroidea (Burnet 1830), à família Tapiridae (Burnett 1830) e ao gênero Tapirus (Brisson 1762). Este gênero engloba várias espécies fósseis e cinco viventes: Tapirus indicus (Desmarest 1819), a única espécie vivente asiática; T. pinchaque (Roulin 1829), sul americana das montanhas da Cordilheira dos Andes; T. bairdii (Gill 1865), presente nas Américas Central e do Sul; T. terrestris (Linnaeus 1758), que habita planícies no nordeste da América do Sul, incluindo o Brasil (Brooks et al. 1997); e por fim T. kabomani, que foi descrita para a Amazônia (Cozzuol et al. 2013, 2014). Os tapires sul americanos migraram da América do Norte durante o Grande Intercâmbio Biótico Americano, através da formação do Istmo do Panamá (Woodburne 2010). Estes animais atingiram seu pico de diversidade e distribuição geográfica durante o Pleistoceno (Holanda et al. 2011). Estes animais são herbívoros, e se alimentam principalmente de folhas de plantas terrestres e aquáticas, e de frutos. Apesar de todas as informações disponíveis, ainda são incertas as relações evolutivas entre as espécies do gênero Tapirus. Trabalhos recentes (Cozzuol et al. 2013, 2014) sugerem que T. terrestris seja um complexo de espécies. Uma maior compreensão da história evolutiva desse clado é importante para embasar estratégias de conservação para este gênero, que é indispensável na dispersão de sementes e consequentemente na dinâmica das florestas tropicais das Américas Central, do Sul e do sudeste da Ásia. Trabalhos envolvendo Morfometria Tradicional crânio-dentária e Morfometria Geométrica craniana das cinco espécies viventes e fósseis do gênero Tapirus nunca foram feitos. Para as análises de Morfometria Tradicional Craniana, 21 medidas de distância (n = 90) foram analisadas através do método de análise estatística multivariada PCA. Os resultados demonstraram que as espécies estudadas são melhor discriminadas quando a variável tamanho está inclusa nos gráficos gerados, e apenas quando espécies de grande porte são removidas das análises, a forma se torna mais diagnóstica para os animais restantes. O estudo da variação morfométrica tradicional dentária de dentição superior incluiu 20 medidas de distância (n = 70), seguido pelas análises de variação de tamanho e forma da dentição inferior, contendo 17 medidas de distância (n = 113). Tamanho é a variável que melhor separa a dentição das espécies de tapir, já a forma é altamente uniforme entre elas. O comprimento do m3 é o caractere da dentição inferior que melhor separa as espécies estudadas. Dentre a dentição superior e a inferior, a forma dos dentes superiores é a mais diagnóstica para as espécies estudadas. Para as análises de Morfometria Geométrica, landmarks foram propostos para o estudo da forma craniana através da técnica de morfometria geométrica 2D, incluindo 20 landmarks cranianos em vista lateral (n = 71), 14 landmarks cranianos em vista dorsal (n = 51) e 21 landmarks cranianos em vista ventral (n = 44), seguidos por análises de PCA. Os landmarks em vista lateral e dorsal foram os mais diagnósticos para as espécies estudadas, fornecendo importantes informações e tendências evolutivas cranianas dos tapires. O formato da testa e a altura da crista sagital/parassagital se mostraram os caracteres cranianos mais diagnósticos para ambas as análises em Morfometria Tradicional e Geométrica cranianas. Ventralmente, as espécies analisadas não se diferenciam significativamente. O presente trabalho pretende agregar novas informações ao atual banco de dados morfométricos cranianos dos tapires, que podem ajudar a elucidar questões acerca da história evolutiva dos tapires
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spelling Mario Alberto Cozzuolhttp://lattes.cnpq.br/8415528682628854Rodrigo Parisi Dutrahttp://lattes.cnpq.br/4017321457942681Larissa Costa Coimbra Santos Dumbá2020-07-22T22:20:27Z2020-07-22T22:20:27Z2018-03-09http://hdl.handle.net/1843/33843As espécies do gênero Tapirus constituem mamíferos ungulados perissodáctilos que pertencem ao clado Tapiromorpha (Haeckel 1866), mais inclusivamente à superfamília Tapiroidea (Burnet 1830), à família Tapiridae (Burnett 1830) e ao gênero Tapirus (Brisson 1762). Este gênero engloba várias espécies fósseis e cinco viventes: Tapirus indicus (Desmarest 1819), a única espécie vivente asiática; T. pinchaque (Roulin 1829), sul americana das montanhas da Cordilheira dos Andes; T. bairdii (Gill 1865), presente nas Américas Central e do Sul; T. terrestris (Linnaeus 1758), que habita planícies no nordeste da América do Sul, incluindo o Brasil (Brooks et al. 1997); e por fim T. kabomani, que foi descrita para a Amazônia (Cozzuol et al. 2013, 2014). 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Trabalhos envolvendo Morfometria Tradicional crânio-dentária e Morfometria Geométrica craniana das cinco espécies viventes e fósseis do gênero Tapirus nunca foram feitos. Para as análises de Morfometria Tradicional Craniana, 21 medidas de distância (n = 90) foram analisadas através do método de análise estatística multivariada PCA. Os resultados demonstraram que as espécies estudadas são melhor discriminadas quando a variável tamanho está inclusa nos gráficos gerados, e apenas quando espécies de grande porte são removidas das análises, a forma se torna mais diagnóstica para os animais restantes. O estudo da variação morfométrica tradicional dentária de dentição superior incluiu 20 medidas de distância (n = 70), seguido pelas análises de variação de tamanho e forma da dentição inferior, contendo 17 medidas de distância (n = 113). Tamanho é a variável que melhor separa a dentição das espécies de tapir, já a forma é altamente uniforme entre elas. O comprimento do m3 é o caractere da dentição inferior que melhor separa as espécies estudadas. Dentre a dentição superior e a inferior, a forma dos dentes superiores é a mais diagnóstica para as espécies estudadas. Para as análises de Morfometria Geométrica, landmarks foram propostos para o estudo da forma craniana através da técnica de morfometria geométrica 2D, incluindo 20 landmarks cranianos em vista lateral (n = 71), 14 landmarks cranianos em vista dorsal (n = 51) e 21 landmarks cranianos em vista ventral (n = 44), seguidos por análises de PCA. Os landmarks em vista lateral e dorsal foram os mais diagnósticos para as espécies estudadas, fornecendo importantes informações e tendências evolutivas cranianas dos tapires. O formato da testa e a altura da crista sagital/parassagital se mostraram os caracteres cranianos mais diagnósticos para ambas as análises em Morfometria Tradicional e Geométrica cranianas. Ventralmente, as espécies analisadas não se diferenciam significativamente. O presente trabalho pretende agregar novas informações ao atual banco de dados morfométricos cranianos dos tapires, que podem ajudar a elucidar questões acerca da história evolutiva dos tapiresGenus Tapirus is composed by perissodactyl ungulate mammals that belong to the clade Tapiromorpha (Haeckel 1866), to the superfamily Tapiroidea (Burnet 1830), to the family Tapiridae (Burnett 1830) and to genus Tapirus (Brisson 1762). This genus includes several fossil and five living species: Tapirus indicus (Desmarest 1819), the only Asian tapir; T. pinchaque (Roulin 1829), South American of the Andes Mountains; T. bairdii (Gill 1865), that lives in Central and northern South America; T. terrestris (Linnaeus 1758), which inhabits lowlands in northern South America, including Brazil (Brooks et al., 1997); and finally T. kabomani, which was recently described for the Amazon (Cozzuol et al. 2013). South American tapirs are North American imigrants from the Great American Biotic Interchange, that led to the formation of the Isthmus of Panama (Woodburne 2010; O’Dea et al. 2016). These animals reached their peak of diversity and geographic distribution during the Pleistocene (Holanda et al. 2011). Tapirs are herbivorous, feeding mainly on terrestrial and aquatic plants leaves, and fruits. Despite all the information available, evolutionary relationships among the species within the genus Tapirus are still uncertain. Recent works (Cozzuol et al. 2013, 2014) suggest that T. terrestris is a species complex. A better understanding of the evolutionary history of this clade is important to better support conservation strategies for the genus, which is key in the dynamics of tropical forests in Central and South America and southeast Asia, since tapirs are seed dispersers. Studies involving traditional cranio-dental morphometry and cranial geometric morphometry of the five living and fossil species of the genus Tapirus have never been done. For the analysis of Traditional Cranial Morphometry, 21 distance measures (n = 90) were analyzed using PCA multivariate statistical analysis method. The results showed that species are better discriminated when size is included in the PCA graphics, and only after larger species are removed shape has a greater diagnosis. The study of upper dentition variation under traditional morphometric analysis included 20 measures of distance (n = 70), followed by analyzes of variation of size and shape of the lower dentition, containing 17 distance measures (n = 113). Size is the variable that best separates the dentition of tapir species, since morphology is highly uniform between them. Lower m3 length is the dental character in lower dentition that better separates the species studied. Comparison between upper and lower dentition reveals that upper teeth are more diagnostic for the species studied. For the analysis of cranial geometric morphometry, landmarks are proposed for the study of tapir cranial shape through 2D geometric morphometric techniques, including 20 lateral cranial view (n = 71), 14 dorsal cranial view (n = 51) and 21 ventral cranial view landmarks (n = 44), followed by PCA multivariate statistical analysis. Lateral and dorsal view landmarks proved to be the most diagnostic for the species studied, providing interesting insights and trends on tapiroid cranial evolution. The shape of the forehead and the height of the sagittal / parassagital crests were the most diagnostic cranial characters for both traditional and geometric cranial morphometry analysis. Ventrally, the species analyzed do not differentiate significantly. The present work intends to add new information to the current cranial morphometric database of tapirs, which can help elucidating questions about the evolutionary history of tapirs.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZoologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessZoologiaPerissodáctilosCrânioDentiçãoTapirusMorfometria TradicionalMorfometria GeométricaCrânioDentiçãoFormaAnálise morfométrica crânio-dentária tradicional e craniana geométrica do gênero Tapirus (Mammalia, Perissodactyla)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALPPGZoologia_LarissaCostaCoimbraSantosDumba_DissertacaoMESTRADO.pdfPPGZoologia_LarissaCostaCoimbraSantosDumba_DissertacaoMESTRADO.pdfapplication/pdf6572364https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33843/1/PPGZoologia_LarissaCostaCoimbraSantosDumba_DissertacaoMESTRADO.pdf7ba335e1805e96919568161a2c120ceeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33843/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33843/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/338432020-07-22 19:20:28.03oai:repositorio.ufmg.br:1843/33843TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-07-22T22:20:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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