Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Willian Antonio de Magalhães Esteves
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B43FHE
Resumo: A estenose mitral (EM) é a principal sequela da febre reumática (FR). A doença reumática produz deformações valvares, especialmente na valva mitral, com consequências graves. Os objetivos deste estudo foram avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) em pacientes com EM através da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) antes e após a valvuloplastia mitral percutânea(VMP), utilizando-se a ecocardiografia tridimencional em tempo real (E3D); correlacionar a variação da FEVE com as variações do peptídeo natriurético tipo B (BNP) e de parâmetros hemodinâmicos com o procedimento; e verificar o impacto das alterações da FEVE sobre eventos adversos a longo prazo. Trata-se de estudo prospectivo, com 142 pacientes, idade de 42,3 ± 12,1 anos, 89% do sexo feminino, portadores de EM com indicação para VMP, procedentes do Ambulatório de Valvopatias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais no período de 1o de abril de 2008 a 31 de outubro de 2014. Os pacientes foram acompanhados após o procedimento para detectarem-se eventos adversos, definindo-se desfecho primário como morte cardiovascular e secundários como morte por todas as causas, necessidade de nova VMP, troca valvar, início de fibrilação atrial (FA) ou evento embólico. Selecionou-se grupo-controle com 20 indivíduos saudáveis, com idade, sexo e superfície corpórea semelhante aos casos e ecocardiograma normal. Os valores basais da FEVE pelo E3D encontravam-se menores em relação aos controles (50,7 ± 8,8% vs 55,5 ± 5,4%; p<0,001), embora dentro dos valores de referência, com elevação significativa (50,6 ± 8,7 vs 55,3 ± 8,0; p<0,001) 24 horas após a VMP. Essa variação deveu-se ao aumento significativo do volume diastólico final (68,1±20,8 vs 71,7±21,4 mL; p 0,002), sem ocorrer alteração do volume sistólico final (33,7 ± 12,9 vs 32,2 ± 10,9 mL; p 0,191), resultando em significativo aumento do volume ejetivo (34,3 ± 11,2 vs 40,8±13,1 mL, p<0,001). Houve significativa redução dos níveis séricos de BNP com mediana [intervalo interquartílico] de 181 [105/303] para 96 [50/223] pg/mL; p<0,001. Essa redução correlacionou-se com a variação da FEVE (r -0,23; p<0,04), em análise univariada. Houve melhora dos parâmetros hemodinâmicos com a VMP. Porém, em análise multivariada, a única variável que se correlacionou com a variação da FEVE foi a variação do índice cardíaco (IC) (r=0,31; p<0,007). Durante seguimento médio de 21 meses (12 horas a 86 meses), 21 eventos adversos ocorreram (três mortes, oito trocas valvares e quatro novas VMPs, cinco novas FA e um acidente vascular cerebral isquêmico). A FEVE ou sua variação não foram preditoras de eventos adversos a longo prazo. Na análise multivariada pelo modelo de Cox, a área valvar e o gradiente médio após a VMP foram preditores independentes de eventos combinados. Concluindo, os valores basais da FEVE pelo E3D estavam menores em relação ao controles. A VMP produziu significativo aumento da FEVE, ficando similar aos valores dos controles. O aumento da FEVE correlacionou-se com o aumento do IC, mas não se associou a eventos adversos tardios.
id UFMG_e6536573dbb6d5bb651a482933c95744
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B43FHE
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Maria do Carmo Pereira NunesClaudio Henrique FischerFlávio TarasoutchiMarcos Roberto de SousaBruno Ramos NascimentoWillian Antonio de Magalhães Esteves2019-08-14T13:43:50Z2019-08-14T13:43:50Z2015-02-24http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B43FHEA estenose mitral (EM) é a principal sequela da febre reumática (FR). A doença reumática produz deformações valvares, especialmente na valva mitral, com consequências graves. Os objetivos deste estudo foram avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) em pacientes com EM através da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) antes e após a valvuloplastia mitral percutânea(VMP), utilizando-se a ecocardiografia tridimencional em tempo real (E3D); correlacionar a variação da FEVE com as variações do peptídeo natriurético tipo B (BNP) e de parâmetros hemodinâmicos com o procedimento; e verificar o impacto das alterações da FEVE sobre eventos adversos a longo prazo. Trata-se de estudo prospectivo, com 142 pacientes, idade de 42,3 ± 12,1 anos, 89% do sexo feminino, portadores de EM com indicação para VMP, procedentes do Ambulatório de Valvopatias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais no período de 1o de abril de 2008 a 31 de outubro de 2014. Os pacientes foram acompanhados após o procedimento para detectarem-se eventos adversos, definindo-se desfecho primário como morte cardiovascular e secundários como morte por todas as causas, necessidade de nova VMP, troca valvar, início de fibrilação atrial (FA) ou evento embólico. Selecionou-se grupo-controle com 20 indivíduos saudáveis, com idade, sexo e superfície corpórea semelhante aos casos e ecocardiograma normal. Os valores basais da FEVE pelo E3D encontravam-se menores em relação aos controles (50,7 ± 8,8% vs 55,5 ± 5,4%; p<0,001), embora dentro dos valores de referência, com elevação significativa (50,6 ± 8,7 vs 55,3 ± 8,0; p<0,001) 24 horas após a VMP. Essa variação deveu-se ao aumento significativo do volume diastólico final (68,1±20,8 vs 71,7±21,4 mL; p 0,002), sem ocorrer alteração do volume sistólico final (33,7 ± 12,9 vs 32,2 ± 10,9 mL; p 0,191), resultando em significativo aumento do volume ejetivo (34,3 ± 11,2 vs 40,8±13,1 mL, p<0,001). Houve significativa redução dos níveis séricos de BNP com mediana [intervalo interquartílico] de 181 [105/303] para 96 [50/223] pg/mL; p<0,001. Essa redução correlacionou-se com a variação da FEVE (r -0,23; p<0,04), em análise univariada. Houve melhora dos parâmetros hemodinâmicos com a VMP. Porém, em análise multivariada, a única variável que se correlacionou com a variação da FEVE foi a variação do índice cardíaco (IC) (r=0,31; p<0,007). Durante seguimento médio de 21 meses (12 horas a 86 meses), 21 eventos adversos ocorreram (três mortes, oito trocas valvares e quatro novas VMPs, cinco novas FA e um acidente vascular cerebral isquêmico). A FEVE ou sua variação não foram preditoras de eventos adversos a longo prazo. Na análise multivariada pelo modelo de Cox, a área valvar e o gradiente médio após a VMP foram preditores independentes de eventos combinados. Concluindo, os valores basais da FEVE pelo E3D estavam menores em relação ao controles. A VMP produziu significativo aumento da FEVE, ficando similar aos valores dos controles. O aumento da FEVE correlacionou-se com o aumento do IC, mas não se associou a eventos adversos tardios.Mitral stenosis (MS) is the main sequel of rheumatic fever (RF). Rheumatic disease produces valve deformation, especially in the mitral valve, causing serious consequences. The objectives of this study were to evaluate the left ventricular (LV) systolic function in patients with MS by the left ventricular ejection fraction (LVEF) before and after percutaneous mitral valvuloplasty (PMV), using the threedimensional echocardiography in real time (E3D); Correlate the variation in LVEF changes in natriuretic peptide (BNP) and hemodynamic parameters with the procedure; and verify the impact of LVEF changes on long-term adverse events. This is a prospective study, with 142 patients, aged 42.3 ± 12.1 years old, 89% female MS patients with indication for PMV, coming from the Valve Disease Clinic at the Hospital das Clinicas, Federal University of Minas Gerais between April 1, 2008 to October 31, 2014. The patients were followed up after the procedure to detect adverse events, setting up primary and secondary outcome such as cardiovascular death and death from all causes, repeat PMV, mitral valve replacement, new onset of atrial fibrillation or stroke. A control group consisting of 20 healthy subjects with age, gender and body surface similar to the cases and normal echocardiogram was selected. The baseline LVEF by E3D was found to be lower than in the control group (50.7 ± 8.8% vs 55.5 ± 5.4%; p <0.001), although within the reference range, with a significant increase (50.6 ± 8.7 vs. 55.3 ± 8.0; p <0.001) 24 hours after PMV. This variation was due to the significant increase in end-diastolic volume (68.1 ± 20.8 vs 71.7 ± 21.4 mL; p 0.002), the end-systolic volume remained unchanged (33.7 ± 12.9 vs 32.2 ± 10.9 ml; p 0.191), resulting in significant increase in the stroke volume (34.3 ± 11.2 vs. 40.8 ± 13.1 ml, p <0.001). There was a significant reduction of serum BNP levels with median [interquartile range] 181 [105/303] to 96 [50/223] pg / ml; p <0.001). This reduction was correlated to change in LVEF (r -0.23; p <0.04) in univariate analysis. There was improvement of hemodynamic parameters with PMV. However, in multivariate analysis, the only variable that correlated to change in LVEF was the change in cardiac index (CI) (r 0.31; p <0.007). During a mean follow-up of 21 months (ranging from 12 hours to 86 months), 21 adverse events occurred (3 deaths, 8 mitral valve replacement , 4 repeat MVP, 5 new onset of AF and 1 stroke). LVEF or its variation were not predictive of long-term adverse events. In multivariate analysis using the Cox model, the valve area and mean gradient after PMV were independent predictors of combined events. In conclusion, baseline LVEF by E3D was lower compared to healthy controls. A significant increase in LVEF was observed with the PMV, being similar to the values of control group. The increase in LVEF correlated to increased CI, but was not associated with late adverse events.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGValvuloplastia com balãoFunção ventricular esquerdaMedicinaEcocardiografia tridimensionalEstenose da valva mitralPeptídeos natriuréticosEstenose MitralEcocardiografia TridimensionalPeptídeo Natriurético Tipo BFração de Ejeção Ventricular EsquerdaValvuloplastia Mitral PercutâneaEfeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_doutorado_william..pdfapplication/pdf1116101https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B43FHE/1/tese_doutorado_william..pdf7536056f0b3a6e16c3a1645045e95c39MD51TEXTtese_doutorado_william..pdf.txttese_doutorado_william..pdf.txtExtracted texttext/plain131209https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B43FHE/2/tese_doutorado_william..pdf.txt479cab00fe330b555e6b4fb9eef97b33MD521843/BUOS-B43FHE2019-11-14 13:42:54.573oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B43FHERepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:42:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
title Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
spellingShingle Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
Willian Antonio de Magalhães Esteves
Estenose Mitral
Ecocardiografia Tridimensional
Peptídeo Natriurético Tipo B
Fração de Ejeção Ventricular Esquerda
Valvuloplastia Mitral Percutânea
Valvuloplastia com balão
Função ventricular esquerda
Medicina
Ecocardiografia tridimensional
Estenose da valva mitral
Peptídeos natriuréticos
title_short Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
title_full Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
title_fullStr Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
title_full_unstemmed Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
title_sort Efeito da valvuloplastia mitral percutânea sobre a função ventricular esquerda avaliada pela ecocardiografia tridimensional na estenose mitral
author Willian Antonio de Magalhães Esteves
author_facet Willian Antonio de Magalhães Esteves
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maria do Carmo Pereira Nunes
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Claudio Henrique Fischer
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Flávio Tarasoutchi
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Marcos Roberto de Sousa
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Bruno Ramos Nascimento
dc.contributor.author.fl_str_mv Willian Antonio de Magalhães Esteves
contributor_str_mv Maria do Carmo Pereira Nunes
Claudio Henrique Fischer
Flávio Tarasoutchi
Marcos Roberto de Sousa
Bruno Ramos Nascimento
dc.subject.por.fl_str_mv Estenose Mitral
Ecocardiografia Tridimensional
Peptídeo Natriurético Tipo B
Fração de Ejeção Ventricular Esquerda
Valvuloplastia Mitral Percutânea
topic Estenose Mitral
Ecocardiografia Tridimensional
Peptídeo Natriurético Tipo B
Fração de Ejeção Ventricular Esquerda
Valvuloplastia Mitral Percutânea
Valvuloplastia com balão
Função ventricular esquerda
Medicina
Ecocardiografia tridimensional
Estenose da valva mitral
Peptídeos natriuréticos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Valvuloplastia com balão
Função ventricular esquerda
Medicina
Ecocardiografia tridimensional
Estenose da valva mitral
Peptídeos natriuréticos
description A estenose mitral (EM) é a principal sequela da febre reumática (FR). A doença reumática produz deformações valvares, especialmente na valva mitral, com consequências graves. Os objetivos deste estudo foram avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) em pacientes com EM através da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) antes e após a valvuloplastia mitral percutânea(VMP), utilizando-se a ecocardiografia tridimencional em tempo real (E3D); correlacionar a variação da FEVE com as variações do peptídeo natriurético tipo B (BNP) e de parâmetros hemodinâmicos com o procedimento; e verificar o impacto das alterações da FEVE sobre eventos adversos a longo prazo. Trata-se de estudo prospectivo, com 142 pacientes, idade de 42,3 ± 12,1 anos, 89% do sexo feminino, portadores de EM com indicação para VMP, procedentes do Ambulatório de Valvopatias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais no período de 1o de abril de 2008 a 31 de outubro de 2014. Os pacientes foram acompanhados após o procedimento para detectarem-se eventos adversos, definindo-se desfecho primário como morte cardiovascular e secundários como morte por todas as causas, necessidade de nova VMP, troca valvar, início de fibrilação atrial (FA) ou evento embólico. Selecionou-se grupo-controle com 20 indivíduos saudáveis, com idade, sexo e superfície corpórea semelhante aos casos e ecocardiograma normal. Os valores basais da FEVE pelo E3D encontravam-se menores em relação aos controles (50,7 ± 8,8% vs 55,5 ± 5,4%; p<0,001), embora dentro dos valores de referência, com elevação significativa (50,6 ± 8,7 vs 55,3 ± 8,0; p<0,001) 24 horas após a VMP. Essa variação deveu-se ao aumento significativo do volume diastólico final (68,1±20,8 vs 71,7±21,4 mL; p 0,002), sem ocorrer alteração do volume sistólico final (33,7 ± 12,9 vs 32,2 ± 10,9 mL; p 0,191), resultando em significativo aumento do volume ejetivo (34,3 ± 11,2 vs 40,8±13,1 mL, p<0,001). Houve significativa redução dos níveis séricos de BNP com mediana [intervalo interquartílico] de 181 [105/303] para 96 [50/223] pg/mL; p<0,001. Essa redução correlacionou-se com a variação da FEVE (r -0,23; p<0,04), em análise univariada. Houve melhora dos parâmetros hemodinâmicos com a VMP. Porém, em análise multivariada, a única variável que se correlacionou com a variação da FEVE foi a variação do índice cardíaco (IC) (r=0,31; p<0,007). Durante seguimento médio de 21 meses (12 horas a 86 meses), 21 eventos adversos ocorreram (três mortes, oito trocas valvares e quatro novas VMPs, cinco novas FA e um acidente vascular cerebral isquêmico). A FEVE ou sua variação não foram preditoras de eventos adversos a longo prazo. Na análise multivariada pelo modelo de Cox, a área valvar e o gradiente médio após a VMP foram preditores independentes de eventos combinados. Concluindo, os valores basais da FEVE pelo E3D estavam menores em relação ao controles. A VMP produziu significativo aumento da FEVE, ficando similar aos valores dos controles. O aumento da FEVE correlacionou-se com o aumento do IC, mas não se associou a eventos adversos tardios.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-14T13:43:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-14T13:43:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B43FHE
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B43FHE
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B43FHE/1/tese_doutorado_william..pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B43FHE/2/tese_doutorado_william..pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7536056f0b3a6e16c3a1645045e95c39
479cab00fe330b555e6b4fb9eef97b33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589188967202816