Avaliação clínica e ultra-sonográfica de dois protocolos de terapia celular no reparo do ligamento suspensório em eqüinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anamaria Santos Soares
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/LGPD-7Q2J3Q
Resumo: Para avaliar dois protocolos de terapia celular no reparo de lesões do ligamento suspensório, um com células oriundas de medula óssea e outro com células cultivadas oriundas de tecido adiposo, utilizaram-se seis eqüinos. Foi induzida lesão no ligamento suspensório nos quatro membros de todos os animais. Essa lesão foi obtida cirurgicamente por meio de penetração de punch para biópsia com 0,6cm de diâmetro. Cada membro de cada animal recebeu um tipo de tratamento: injeção de soro fisiológico no grupo controle positivo (GCP), de células cultivadas oriundas de tecido adiposo (GTA), de células colhidas de medula óssea (GMO), ou nenhuma injeção no grupo controle negativo (GCN). Os animais foram avaliados clinicamente e por ultra-sonografia por um período de 77 dias. O método utilizado promoveu lesões homogêneas e facilmente identificáveis ao ultra-som, sem interferir significativamente na locomoção ou alimentação dos animais, demonstrando ser um modelo adequado ao estudo do reparo do ligamento suspernsório. As alterações clínicas foram de discretas a leves e não diferiram entre grupos (P > 0,05). Houve aumento na área do ligamento nesse período (recente em GCN e tardio em GMO e GTA), contudo não se observaram alterações significativas nas dimensões e na ecogenicidade das lesões. Apesar dos exames clínicos e ultra-sonográficos utilizados não mostrarem diferenças entre grupos no período estudado, novos estudos utilizando o tecido colhido serão necessários para verificar qualquer possível efeito dos tratamentos. Conclui-se que o método utilizado foi eficiente em induzir lesões ligamentares sem afetar significativamente a saúde dos cavalos e que as terapias celulares empregadas não produziram reações clínicas adversas quando comparados aos controles
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