Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Renata Lane de Freitas Passos
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/KMCG-8HLKG3
Resumo: Tem sido proposto que a capacidade sudoripara esta relacionada a capacidade aerobica, a qual seria reduzida pelo envelhecimento. No entanto, pouco se conhece sobre os efeitos do envelhecimento sobre as capacidades termorregulatoria e sudoripara em homens e mulheres idosos. Objetivo: Comparar as respostas termorregulatorias entre adultos jovens e idosos de ambos os sexos. Metodos: Apos aprovacao do Comite de etica em pesquisa da UFMG (ETIC 0498.0.203.000-09), 47 voluntarios, 24 homens (H) e 23 mulheres (M), sendo 24 jovens [12 homens (HJ) e 12 mulheres (MJ) (idade: 25,6 +- 0,5 e 24,8 +- 0,5 anos, massa corporal: 76,4 +- 2,0 e 56,5 +- 1,2 kg, ASC.massa-1.100: 2,6 +- 0,0 e 2,8 +- 0,0 m2.kg-1.100 e capacidade aerobica: 46,6 +- 1,4 e 38,2 +- 1,3 ml.kg-1.min-1, respectivamente)] e 23 idosos [12 homens (HI) e 11 mulheres (MI) (idade 66,4 +- 1,1 e 63,3 +- 1,1 anos , massa corporal: 65,4 +- 2,3 e 64,1 +- 3,3 kg, ASC.massa-1.100: 2,6 +- 0,0 e 2,6 +- 0,0 m2.kg-1.100 e capacidade aerobica: 36,4 +- 2,0 e 30,2 +- 1.7 ml.kg-1.min-1, respectivamente)], sadios e aptos para a pratica de atividade fisica, correram um total de 6 km, em quatro etapas de 1,5 km com pausas de 2 minutos, na maior velocidade voluntaria possivel (exercicio autorregulado). Foram medidos: tempo total de exercicio (TTE, em min) para realizar o percurso, velocidade media (VM, em km/h), gasto energetico (GE, em kcal/min), % da frequencia cardiaca (FCmax, %), frequencia cardiaca media (FCmed, em bpm.min- 1), delta da temperatura da retal, temperatura media da pele urante o exercicio (TmpEX, em C), taxa de sudorese total (TS, em g.m-2.min-1), numero de glandulas sudoriparas ativadas (GSA.cm-2), sudorese por GSA (em g.min-1.GSA-1), o indice de estresse fisiologico (IEF) e o indice de bulbo umido e temperatura de globo medio (IBUTG, em C).. Analise estatisica: ANOVA one-way e teste post hoc de Student Newman Keuls ou Tukey foram utilizados para comparar os resultados. Para verificar a relacao entre as variaveis, foi utilizada a correlacao de Pearson e o indice de significancia adotado foi a = 5%. Resultados: O IBUTG nao foi diferente entre as situacoes experimentais para todos os grupos (25,69 +- 0,14o C). O TTE foi menor nos HJ comparado aos grupos HI e MI, e o TTE do grupo MI foi maior que os demais grupos (HJ: 30,6 +- 1,7 min, HI: 41,8 +- 3,7 min, MJ: 37,2 +- 1,4 min, MI: 51,6 +- 4,0 min; p<0,05). O percentual da FCmax durante o percurso nao foi diferente entre os grupos (HJ: 90,7 +- 1,2 %, HI: 89,9 +- 1,8 %, MJ: 91,8 +- 0,7 %, MI: 88,8 +- 1,8 %; p>0,05). O GE foi maior no grupo HJ (15,5 +- 0,8 kcal.min- 1; p<0,05) e nao foi diferente entre os demais grupos (HI: 9,9 +- 0,6 kcal.min-1, MJ: 9,5 +- 0,3 kcal.min-1, MI: 8,2 +- 0,5 kcal.min-1; p>0,05). O IEF nao foi diferente entre os grupos (HJ: 8,2 +- 0,3, HI: 7,3 +- 0,2, MJ: 8,0 +- 0,2, MI: 7,4 +- 0,2; p>0,05). Entretanto, houve uma tendencia para diferenca entre os grupos (p=0,052). Independentemente do sexo, o IEF foi maior nos jovens quando comparados aos idosos (Jovens: 8,08 +- 0,19, Idosos: 7,37 +- 0,14; p<0,05). A taxa de sudorese total foi menor no grupo de idosos em ambos os sexos (HJ: 20,6 +- 2,1 g.m-2.min-1,HI: 14,3+- 2,0 g.m-2.min-1, MJ: 15,3 +-1,1 g.m-2.min-1, MI: 9,6 +- 1,2 g.m-2.min-1; p<0,05), sendo a capacidade aerobica o principal fator para esta reducao (r2 = 0,67, p<0,001). A reducao na TS no grupo HI tambem pode ser explicada, em parte, pela reducao (p<0,05) da sudorese por glandula (0,02 +- 0,03 g.min-1.GSA-1) quando comparado com o HJ (0,03 +- 0,003min-1.GSA-1), o que nao foi observado nas mulheres com o envelhecimento (MJ: 0,02 +- 0,00 g.min-1.GSA-1 e MI: 0,02 +- 0,00 g.min-1.GSA-1; p>0,05). Outra explicacao para a reducao da TS observada no grupo idoso feminino seria a diminuicao do numero de GSA (MI: 54 +- 6 GSA.cm-2 versus MJ: 72 +- 6 GSA.cm- 2 ), mas este achado nao se repetiu nos idosos masculinos (HI: 74 +- 6 GSA.cm-2 versus HJ: 79 +- 7 GSA.cm-2). A TmpEX foi maior nas mulheres (MJ: 37,6 +- 0,1o C e MI: 37,2 +- 0,1o C) quando comparada com os homens (HJ: 34,8 +- 0,2o C e HI: 33,7 +- 0,2o C), em ambas faixas etarias. O ¢Tret nao foi diferente entre os grupos (HJ: 1,8 +- 0,1o C, HI: 1,5 +- 0,1o C, MJ: 1,6 +- 0,1o C, MI: 1,5 +- 0,1o C). Conclusoes: Durante o exercicio autorregulado, os idosos de ambos os sexos apresentaram menores taxas de sudorese em comparacao com os jovens em ambos os sexos. A menor capacidade aerobica dos idosos foi o principal fator para a diminuicao da sudorese. O numero de glandulas ativas, a taxa de sudorese por glandula ativa e a temperatura media da pele durante o exercicio respondem ao exercicio de forma diferente entre os sexos.
id UFMG_e674c95f21c3a40cc1e3c38b3a66cb5b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/KMCG-8HLKG3
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Luiz Oswaldo Carneiro RodriguesDanusa Dias SoaresSamuel Penna WannerRenata Lane de Freitas Passos2019-08-12T02:40:38Z2019-08-12T02:40:38Z2011-05-06http://hdl.handle.net/1843/KMCG-8HLKG3Tem sido proposto que a capacidade sudoripara esta relacionada a capacidade aerobica, a qual seria reduzida pelo envelhecimento. No entanto, pouco se conhece sobre os efeitos do envelhecimento sobre as capacidades termorregulatoria e sudoripara em homens e mulheres idosos. Objetivo: Comparar as respostas termorregulatorias entre adultos jovens e idosos de ambos os sexos. Metodos: Apos aprovacao do Comite de etica em pesquisa da UFMG (ETIC 0498.0.203.000-09), 47 voluntarios, 24 homens (H) e 23 mulheres (M), sendo 24 jovens [12 homens (HJ) e 12 mulheres (MJ) (idade: 25,6 +- 0,5 e 24,8 +- 0,5 anos, massa corporal: 76,4 +- 2,0 e 56,5 +- 1,2 kg, ASC.massa-1.100: 2,6 +- 0,0 e 2,8 +- 0,0 m2.kg-1.100 e capacidade aerobica: 46,6 +- 1,4 e 38,2 +- 1,3 ml.kg-1.min-1, respectivamente)] e 23 idosos [12 homens (HI) e 11 mulheres (MI) (idade 66,4 +- 1,1 e 63,3 +- 1,1 anos , massa corporal: 65,4 +- 2,3 e 64,1 +- 3,3 kg, ASC.massa-1.100: 2,6 +- 0,0 e 2,6 +- 0,0 m2.kg-1.100 e capacidade aerobica: 36,4 +- 2,0 e 30,2 +- 1.7 ml.kg-1.min-1, respectivamente)], sadios e aptos para a pratica de atividade fisica, correram um total de 6 km, em quatro etapas de 1,5 km com pausas de 2 minutos, na maior velocidade voluntaria possivel (exercicio autorregulado). Foram medidos: tempo total de exercicio (TTE, em min) para realizar o percurso, velocidade media (VM, em km/h), gasto energetico (GE, em kcal/min), % da frequencia cardiaca (FCmax, %), frequencia cardiaca media (FCmed, em bpm.min- 1), delta da temperatura da retal, temperatura media da pele urante o exercicio (TmpEX, em C), taxa de sudorese total (TS, em g.m-2.min-1), numero de glandulas sudoriparas ativadas (GSA.cm-2), sudorese por GSA (em g.min-1.GSA-1), o indice de estresse fisiologico (IEF) e o indice de bulbo umido e temperatura de globo medio (IBUTG, em C).. Analise estatisica: ANOVA one-way e teste post hoc de Student Newman Keuls ou Tukey foram utilizados para comparar os resultados. Para verificar a relacao entre as variaveis, foi utilizada a correlacao de Pearson e o indice de significancia adotado foi a = 5%. Resultados: O IBUTG nao foi diferente entre as situacoes experimentais para todos os grupos (25,69 +- 0,14o C). O TTE foi menor nos HJ comparado aos grupos HI e MI, e o TTE do grupo MI foi maior que os demais grupos (HJ: 30,6 +- 1,7 min, HI: 41,8 +- 3,7 min, MJ: 37,2 +- 1,4 min, MI: 51,6 +- 4,0 min; p<0,05). O percentual da FCmax durante o percurso nao foi diferente entre os grupos (HJ: 90,7 +- 1,2 %, HI: 89,9 +- 1,8 %, MJ: 91,8 +- 0,7 %, MI: 88,8 +- 1,8 %; p>0,05). O GE foi maior no grupo HJ (15,5 +- 0,8 kcal.min- 1; p<0,05) e nao foi diferente entre os demais grupos (HI: 9,9 +- 0,6 kcal.min-1, MJ: 9,5 +- 0,3 kcal.min-1, MI: 8,2 +- 0,5 kcal.min-1; p>0,05). O IEF nao foi diferente entre os grupos (HJ: 8,2 +- 0,3, HI: 7,3 +- 0,2, MJ: 8,0 +- 0,2, MI: 7,4 +- 0,2; p>0,05). Entretanto, houve uma tendencia para diferenca entre os grupos (p=0,052). Independentemente do sexo, o IEF foi maior nos jovens quando comparados aos idosos (Jovens: 8,08 +- 0,19, Idosos: 7,37 +- 0,14; p<0,05). A taxa de sudorese total foi menor no grupo de idosos em ambos os sexos (HJ: 20,6 +- 2,1 g.m-2.min-1,HI: 14,3+- 2,0 g.m-2.min-1, MJ: 15,3 +-1,1 g.m-2.min-1, MI: 9,6 +- 1,2 g.m-2.min-1; p<0,05), sendo a capacidade aerobica o principal fator para esta reducao (r2 = 0,67, p<0,001). A reducao na TS no grupo HI tambem pode ser explicada, em parte, pela reducao (p<0,05) da sudorese por glandula (0,02 +- 0,03 g.min-1.GSA-1) quando comparado com o HJ (0,03 +- 0,003min-1.GSA-1), o que nao foi observado nas mulheres com o envelhecimento (MJ: 0,02 +- 0,00 g.min-1.GSA-1 e MI: 0,02 +- 0,00 g.min-1.GSA-1; p>0,05). Outra explicacao para a reducao da TS observada no grupo idoso feminino seria a diminuicao do numero de GSA (MI: 54 +- 6 GSA.cm-2 versus MJ: 72 +- 6 GSA.cm- 2 ), mas este achado nao se repetiu nos idosos masculinos (HI: 74 +- 6 GSA.cm-2 versus HJ: 79 +- 7 GSA.cm-2). A TmpEX foi maior nas mulheres (MJ: 37,6 +- 0,1o C e MI: 37,2 +- 0,1o C) quando comparada com os homens (HJ: 34,8 +- 0,2o C e HI: 33,7 +- 0,2o C), em ambas faixas etarias. O ¢Tret nao foi diferente entre os grupos (HJ: 1,8 +- 0,1o C, HI: 1,5 +- 0,1o C, MJ: 1,6 +- 0,1o C, MI: 1,5 +- 0,1o C). Conclusoes: Durante o exercicio autorregulado, os idosos de ambos os sexos apresentaram menores taxas de sudorese em comparacao com os jovens em ambos os sexos. A menor capacidade aerobica dos idosos foi o principal fator para a diminuicao da sudorese. O numero de glandulas ativas, a taxa de sudorese por glandula ativa e a temperatura media da pele durante o exercicio respondem ao exercicio de forma diferente entre os sexos.It has been proposed that the sweating capacity is related to the aerobic capacity, which would be reduced with aging. However, little is known about the effects of aging on the sweating and thermoregulatory capacities in elderly men and women. Objective: To compare thermoregulatory responses between young and older adults of both sexes. Methods: After approval by the Research Ethics Committee of UFMG (ETIC 0498.0.203.000-09), 47 volunteers, 24 men (M) and 23 women (W), where 24 were young [12 men (YM) and 12 women (YW) (age: 25.6 } 0.5 and 24.8 } 0.5 years, body mass: 76.4 } 2.0 and 56.5 } 1.2 kg, BSA.mass-1.100: 2,6 } 0,0 and 2,8 } 0,0 m2.kg-1 and aerobic capacity: 46,6 } 1,4 and 38,2 } 1,3 ml.kg-1.min-1, respectively)] and 23 were old subjects [12 men (OM) and 11 women (OW) (age 66.4 } 1.1 and 63.3 } 1.1 years, body mass: 65.4 } 2.3 and 64.1 } 3.3 kg, BSA.mass-1.100: 2,6 } 0,0 e 2,6 } 0,0 m2.kg-1 and aerobic capacity: 36.4 } 2.0 and 30.2 } 1.7 ml.kg-1.min-1, respectively)], consideredhealthy and fit for physical activity, ran a total of 6 km, in four steps of 1.5 km with intervals of 2 minutes at highest voluntary speed possible (exercise self-paced). The total exercise time (TET, in min) to perform the route, average speed (VM in km/h), energy expenditure (EE, kcal/min),%heart rate (MHR,%), average heart rate (FCmed in bpm.min-1), delta rectal temperature (¢ Tret, in C), mean skin temperature during exercise (TmpEX, in C), total sweat rate (TS, in gm- 2.min-1), number of activated sweat glands (GSA.cm-2), sweating by GSA (g.min-1.GSA-1), the physiological strain index (PSI) and the average index wet bulb globe temperature (WBGT, in C) were measured. Statistical analysis: ne-way ANOVA and post hoc test Student Newman Keuls or Tukey were used to compare the results. To investigate the relationship betweenvariables, we used Pearson correlation and the significance was set at ¿ = 5%. Results: The WBGT was not different between the experimental conditions for all groups (25.69 } 0.14o C). The TET was lower in YM in comparison with the groups OM and OW, and the OW group washigher than the other groups (YM: 30.6 } 1.7 min, OM: 41.8 } 3.7 min YM: 37.2 } 1,4 min, OW: 51.6 } 4.0 min; p<0.05). The percentage of the MHR during the exercise was not different between groups (YM: 90.7 } 1.2%, OM: 89.9 } 1.8% YW: 91.8 } 0.7%, OW: 88, 8 } 1.8%; p>0,05). The EE was higher in the YM (15.5 } 0.8 kcal.min-1; p<0,05) and was not different among the other groups (OM: 9.9 } 0.6 kcal.min-1, YW: 9.5 } 0.3 kcal.min-1, OW: 8.2 } 0.5 kcal.min-1;p>0,05). PSI was not different between groups (YM: 8.2 } 0.3, OM: 7.3 } 0.2, YW: 8.0 } 0.2, OW: 7.4 } 0.2; p>0,05). However, there was a trend for difference between groups (p = 0.052). Regardless of sex, PSI was higher in young compared with old (young: 8.08 } 0.19, old: 7.37 } 0.14; p<0.05).The total sweat rate was lower in the old group in both sexes (YM: 20.6 }2.1 g.m-2.min-1, OM: 14.3 } 2.0 g.m-2.min-1, YW: 15.3 } 1.1.m-2.min-1, OW: 9.6 } 1.2 g.m-2.min-1; p<0,05), and aerobic capacity is the main factor for this reduction (r2 = 0.67, p <0.001). The reduction in TS for the OM can also be explained in part by reducing (p<0.05) sweating per gland(0.02 } 0.00 g.min-1.GSA-1) compared with YM (0.03 } 0.00.min-1.GSA-1), which was not observed in women with aging (YW: 0.02 } 0.00 g.min-1.GSA-1 and OW: 0.02 } 0.00 g.m-2.min- 1.GSA-1; p>0.05). Another explanation for the reduction of TS observed in the elderly female group would be to decrease the number of GSA (OW: 54 } 6 GSA.cm-2 vs. YW: 72 } 6 GSA.cm-2; p<0.05), but this finding was not repeated in the elderly male (OM : 74 } 6 GSA.cm-2 vs. YM: 79 }7 GSA.cm-2; p>0.05). The TmpEX was higher (p<0.05) in women (YW: 37.6 } 0.1o C and OW: 37.2 } 0.1o C) compared with men (YM: 34.8 } 0.2o C and OM: 33.7 } 0.2o C) in both age groups.The ¢Tret was not different between groups (YM: 1.8 } 0.1o C, OM: 1.5 } 0.1o C, YW, 1.6 } 0.1o C, OW: 1.5 } 0.1o C). Conclusions: During the self-paced exercise, the elderly of both sexes had lower sweat rates compared with young people in both sexes. The lower aerobic capacity of the elderly was the main factor for decreased sweating. The number of active glands, sweat rate per gland active and mean skin temperature during exercise respond to exercise differently between the sexes.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGExercícios físicos para idososCorpo Temperatura RegulaçãoSudoreseExercícios físicos Aspectos fisiológicosEducação físicaEnvelhecimentoTaxa de sudorese total Capacidade aeróbica Idade SexoIdosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o solinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_vers_o_final___01_06_2011.pdfapplication/pdf1250415https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/KMCG-8HLKG3/1/disserta__o_vers_o_final___01_06_2011.pdf16aa51a89995d6c58b816f5666a72904MD51TEXTdisserta__o_vers_o_final___01_06_2011.pdf.txtdisserta__o_vers_o_final___01_06_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain124406https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/KMCG-8HLKG3/2/disserta__o_vers_o_final___01_06_2011.pdf.txt8990fc4e55893e59de02d1e15c5f36dbMD521843/KMCG-8HLKG32019-11-14 06:55:11.735oai:repositorio.ufmg.br:1843/KMCG-8HLKG3Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:55:11Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
title Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
spellingShingle Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
Renata Lane de Freitas Passos
Taxa de sudorese total Capacidade aeróbica Idade Sexo
Exercícios físicos para idosos
Corpo Temperatura Regulação
Sudorese
Exercícios físicos Aspectos fisiológicos
Educação física
Envelhecimento
title_short Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
title_full Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
title_fullStr Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
title_full_unstemmed Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
title_sort Idosos apresentam menor capacidade sudorípara do que jovens durante exercício de intensidade autorregulada sob o sol
author Renata Lane de Freitas Passos
author_facet Renata Lane de Freitas Passos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Danusa Dias Soares
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Samuel Penna Wanner
dc.contributor.author.fl_str_mv Renata Lane de Freitas Passos
contributor_str_mv Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues
Danusa Dias Soares
Samuel Penna Wanner
dc.subject.por.fl_str_mv Taxa de sudorese total Capacidade aeróbica Idade Sexo
topic Taxa de sudorese total Capacidade aeróbica Idade Sexo
Exercícios físicos para idosos
Corpo Temperatura Regulação
Sudorese
Exercícios físicos Aspectos fisiológicos
Educação física
Envelhecimento
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Exercícios físicos para idosos
Corpo Temperatura Regulação
Sudorese
Exercícios físicos Aspectos fisiológicos
Educação física
Envelhecimento
description Tem sido proposto que a capacidade sudoripara esta relacionada a capacidade aerobica, a qual seria reduzida pelo envelhecimento. No entanto, pouco se conhece sobre os efeitos do envelhecimento sobre as capacidades termorregulatoria e sudoripara em homens e mulheres idosos. Objetivo: Comparar as respostas termorregulatorias entre adultos jovens e idosos de ambos os sexos. Metodos: Apos aprovacao do Comite de etica em pesquisa da UFMG (ETIC 0498.0.203.000-09), 47 voluntarios, 24 homens (H) e 23 mulheres (M), sendo 24 jovens [12 homens (HJ) e 12 mulheres (MJ) (idade: 25,6 +- 0,5 e 24,8 +- 0,5 anos, massa corporal: 76,4 +- 2,0 e 56,5 +- 1,2 kg, ASC.massa-1.100: 2,6 +- 0,0 e 2,8 +- 0,0 m2.kg-1.100 e capacidade aerobica: 46,6 +- 1,4 e 38,2 +- 1,3 ml.kg-1.min-1, respectivamente)] e 23 idosos [12 homens (HI) e 11 mulheres (MI) (idade 66,4 +- 1,1 e 63,3 +- 1,1 anos , massa corporal: 65,4 +- 2,3 e 64,1 +- 3,3 kg, ASC.massa-1.100: 2,6 +- 0,0 e 2,6 +- 0,0 m2.kg-1.100 e capacidade aerobica: 36,4 +- 2,0 e 30,2 +- 1.7 ml.kg-1.min-1, respectivamente)], sadios e aptos para a pratica de atividade fisica, correram um total de 6 km, em quatro etapas de 1,5 km com pausas de 2 minutos, na maior velocidade voluntaria possivel (exercicio autorregulado). Foram medidos: tempo total de exercicio (TTE, em min) para realizar o percurso, velocidade media (VM, em km/h), gasto energetico (GE, em kcal/min), % da frequencia cardiaca (FCmax, %), frequencia cardiaca media (FCmed, em bpm.min- 1), delta da temperatura da retal, temperatura media da pele urante o exercicio (TmpEX, em C), taxa de sudorese total (TS, em g.m-2.min-1), numero de glandulas sudoriparas ativadas (GSA.cm-2), sudorese por GSA (em g.min-1.GSA-1), o indice de estresse fisiologico (IEF) e o indice de bulbo umido e temperatura de globo medio (IBUTG, em C).. Analise estatisica: ANOVA one-way e teste post hoc de Student Newman Keuls ou Tukey foram utilizados para comparar os resultados. Para verificar a relacao entre as variaveis, foi utilizada a correlacao de Pearson e o indice de significancia adotado foi a = 5%. Resultados: O IBUTG nao foi diferente entre as situacoes experimentais para todos os grupos (25,69 +- 0,14o C). O TTE foi menor nos HJ comparado aos grupos HI e MI, e o TTE do grupo MI foi maior que os demais grupos (HJ: 30,6 +- 1,7 min, HI: 41,8 +- 3,7 min, MJ: 37,2 +- 1,4 min, MI: 51,6 +- 4,0 min; p<0,05). O percentual da FCmax durante o percurso nao foi diferente entre os grupos (HJ: 90,7 +- 1,2 %, HI: 89,9 +- 1,8 %, MJ: 91,8 +- 0,7 %, MI: 88,8 +- 1,8 %; p>0,05). O GE foi maior no grupo HJ (15,5 +- 0,8 kcal.min- 1; p<0,05) e nao foi diferente entre os demais grupos (HI: 9,9 +- 0,6 kcal.min-1, MJ: 9,5 +- 0,3 kcal.min-1, MI: 8,2 +- 0,5 kcal.min-1; p>0,05). O IEF nao foi diferente entre os grupos (HJ: 8,2 +- 0,3, HI: 7,3 +- 0,2, MJ: 8,0 +- 0,2, MI: 7,4 +- 0,2; p>0,05). Entretanto, houve uma tendencia para diferenca entre os grupos (p=0,052). Independentemente do sexo, o IEF foi maior nos jovens quando comparados aos idosos (Jovens: 8,08 +- 0,19, Idosos: 7,37 +- 0,14; p<0,05). A taxa de sudorese total foi menor no grupo de idosos em ambos os sexos (HJ: 20,6 +- 2,1 g.m-2.min-1,HI: 14,3+- 2,0 g.m-2.min-1, MJ: 15,3 +-1,1 g.m-2.min-1, MI: 9,6 +- 1,2 g.m-2.min-1; p<0,05), sendo a capacidade aerobica o principal fator para esta reducao (r2 = 0,67, p<0,001). A reducao na TS no grupo HI tambem pode ser explicada, em parte, pela reducao (p<0,05) da sudorese por glandula (0,02 +- 0,03 g.min-1.GSA-1) quando comparado com o HJ (0,03 +- 0,003min-1.GSA-1), o que nao foi observado nas mulheres com o envelhecimento (MJ: 0,02 +- 0,00 g.min-1.GSA-1 e MI: 0,02 +- 0,00 g.min-1.GSA-1; p>0,05). Outra explicacao para a reducao da TS observada no grupo idoso feminino seria a diminuicao do numero de GSA (MI: 54 +- 6 GSA.cm-2 versus MJ: 72 +- 6 GSA.cm- 2 ), mas este achado nao se repetiu nos idosos masculinos (HI: 74 +- 6 GSA.cm-2 versus HJ: 79 +- 7 GSA.cm-2). A TmpEX foi maior nas mulheres (MJ: 37,6 +- 0,1o C e MI: 37,2 +- 0,1o C) quando comparada com os homens (HJ: 34,8 +- 0,2o C e HI: 33,7 +- 0,2o C), em ambas faixas etarias. O ¢Tret nao foi diferente entre os grupos (HJ: 1,8 +- 0,1o C, HI: 1,5 +- 0,1o C, MJ: 1,6 +- 0,1o C, MI: 1,5 +- 0,1o C). Conclusoes: Durante o exercicio autorregulado, os idosos de ambos os sexos apresentaram menores taxas de sudorese em comparacao com os jovens em ambos os sexos. A menor capacidade aerobica dos idosos foi o principal fator para a diminuicao da sudorese. O numero de glandulas ativas, a taxa de sudorese por glandula ativa e a temperatura media da pele durante o exercicio respondem ao exercicio de forma diferente entre os sexos.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-05-06
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-12T02:40:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-12T02:40:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/KMCG-8HLKG3
url http://hdl.handle.net/1843/KMCG-8HLKG3
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/KMCG-8HLKG3/1/disserta__o_vers_o_final___01_06_2011.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/KMCG-8HLKG3/2/disserta__o_vers_o_final___01_06_2011.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 16aa51a89995d6c58b816f5666a72904
8990fc4e55893e59de02d1e15c5f36db
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589235306921984