Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Roberto Assis FerreiraLindalva Carvalho ArmondCristiane de Freitas CunhaEliana Maria de Castro2019-08-14T15:31:45Z2019-08-14T15:31:45Z2007-10-15http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7FVGUSA Organização Mundial da Saúde (OMS) indica a epilepsia como a mais comum e de maior prevalência entre doenças crônicas neurológicas, acometendo cerca 1% da população geral.Em paises em desenvolvimento, fatores intervenientes agravantes aumentam estas taxas, como doenças inerentes a esta condição e as más condições de higiene e educação. A OMS, sempre teve preocupação com a inadequada assistência médica integral à saúde dos pacientes portadores de epilepsia, assim como com os estigmas, as questões sociais e a educação da população. O contacto da pesquisadora, por cerca de três décadas com colegas médicosclínicos, aponta para a percepção e a autodeterminação destes, ao afirmar a falta de capacitação para a identificação e cuidado dos pacientes portadores de epilepsia e possíveis associações com transtornos mentais, tornando-se um desafio, para eles e para as Instituições a que servem. O presente estudo buscou identificar as origens e possíveis lacunas das dificuldades dessa capacitação e indicar algumas propostas viáveis na busca de soluções. Esteé um estudo transversal, através de um inquérito, aplicado a neurologistas, psiquiatras, pediatras e clínicos gerais, no total de 107 participantes, atuantes em ambulatórios do sistema básico de saúde de Belo Horizonte, constituindo uma amostra de conveniência. A coleta dedados transcorreu no período de outubro de 2005 a maio de 2007. O questionário constou de 34 perguntas fechadas e duas questões abertas, onde se investigou a eficiência dos cursos de graduação, pós-graduação, estágios e outros cursos no ensino das epilepsias e dos transtornos mentais associados. Também foi oferecido espaço para manifestações escritas dos pesquisados. Utilizou-se análise descritiva, o teste qui-quadrado, quando necessário o teste deFisher e como limiar de significância estatística o valor de p<0,005. O término de graduação dos pesquisados variou de 1 ano a 38 anos. O curso médico de graduação foi considerado, em ensinamentos sobre epilepsia e transtornos mentais, por 57,8% dos entrevistados comoinsuficiente e em 36,85% pouco suficiente. Todos os clínicos apresentaram alguma dificuldade em identificar as epilepsias. Deu-se prioridade, entre os recursos diagnósticos utilizados, à propedêutica complementar, em detrimento da história clínica. A condutaterapêutica indicou inadequação na identificação das epilepsias, visto ser um procedimento casado com o tipo de crise. As questões referentes aos transtornos mentais e epilepsia foram percebidas mas não dimensionados em seu valor e conseqüente adequação da abordagem clínica, assim como os problemas de ordem social. Na literatura não foram encontrados estudos detalhados similares ao realizado, mas estudos genéricos que apontam para a insuficiente capacitação destes profissionais. Diante dos achados recomenda-se maior atenção no ensino dos conteúdos das especialidades médicas no curso de graduação, voltada para as doenças de maior prevalência e a educação médica continuada.The World Health Organization (WHO) has pointed to epilepsy as one of the most common and prevalent neurological chronic diseases, present in 1% of the world population. In developing countries, aggravating factors, such as diseases associated with this condition, bad hygienic practices and poor schooling, contribute to increase the figures. The WHO has always had great concern over the inadequate healthcare dispensed to epileptic patients, and over the stigmas, social issues related to the disease and the education of the population. The contact of this researcher of over three decades with other general practitioners has pointed to their self-determination and concern for the lack of qualification of the personnel caring for patients suffering from epilepsy and its possible associations with mental disorders, which pose a great challenge for them and the institutions they work for. The purpose of the present study was to identify the origins and impediments to this qualification and propose viable paths to the solutions to these problems. This is a transversal study, carried out by mean of a questionnaire,answered by neurologists, psychiatrists, pediatricians, and general practitioners, a total of 107 respondents working in outpatient units of Belo Horizontes SUS (centralized healthcare system), making up a convenience sample. The data collectio n was held between October 2005 May 2007. The questionnaire, with 36 questions, two of which being open questions, investigated the effectiveness of the graduation and post-graduation courses, internship programs and other courses in the field of epilepsy and associated disorders. There was also a space for written statements by the respondents. A descriptive analysis and the quisquare tests were used, and when necessary, the Fisher test, and, as statistical significance limit, the value p<0,005. The time span the respondents had had their university degrees varied from 1 to 38 years. Regarding the teaching of epilepsy and mental disorders, the medical course was considered insufficient by 57.8% of the respondents while 36.85 considered it not sufficient enough. All general practitioners proved to have some difficulty to identify epilepsy. Priority was given, among the diagnoses resources available, to complementary propedeutics, to the detriment of the clinical background. Therapeutic procedure pointed to the inadequacy in the identification of epilepsies, once this procedure iscoupled with the type of crisis. The issues associated with mental disorders and epilepsy were perceived but not measured in terms of their value, adequacy to clinical approach, and neither were the problems of a social nature. Detailed studies similar to the present study were notfound in the literature, however, there are some general studies pointing to the inadequate qualification of these professionals. In view of these findings, the researcher recommends more focused attention to the contents of the subject matters of the undergraduate medical courses, and that they are more geared to the most prevailing pathologies, and that continuous medical education is encouraged.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEpilepsiaEstereotipagemEstudos transversaisTranstornos mentaisPediatriaTRANSTORNOS MENTAISEPILEPSIAEDUCAÇÃO MÉDICAA percepção e os conhecimentos das epilepsias e dos transtornos mentaispelos clínicos atuantes em ambulatórios do sistema de saúde pública de Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALeliana_maria_de_castro.pdfapplication/pdf541864https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7FVGUS/1/eliana_maria_de_castro.pdfd066b5d3b709d75b052a4d009dc9e581MD51TEXTeliana_maria_de_castro.pdf.txteliana_maria_de_castro.pdf.txtExtracted texttext/plain200791https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7FVGUS/2/eliana_maria_de_castro.pdf.txt54e003ca48d9b5c9cf5c3e4472f78111MD521843/ECJS-7FVGUS2019-11-14 14:04:32.987oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7FVGUSRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T17:04:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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