Avaliação de RAP1 como biomarcador das neoplasias cervicais: intraepitelial e invasora.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula Cristina de Vasconcelos Vieira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/63966
Resumo: Mundialmente, o carcinoma de colo uterino associado ao HPV está entre as maiores causas de morte relacionadas ao câncer na população feminina. Nos últimos anos, a detecção de lesões pré-neoplásicas mediante a ação de programas consolidados de rastreamento, prevenção e acompanhamento clínico, permitiram a redução das taxas de câncer de colo em diversos países. Entretanto, esta neoplasia ainda é muito frequente. Esse problema tem fortalecido a procura por biomarcadores que possam aumentar a eficiência do rastreamento. Entre estes biomarcadores está RAP1, pequena GTPases com atuação em múltiplas vias de Sinalização celular, e em processos neoplásicos. Por isso, avaliou-se nesse estudo, biópsias de colo uterino diagnosticadas por Histopatologia em Cervicites, Lesões pré-neoplásicas e neoplásicas, (i) a expressão de RAP1 por Imuno-histoquímica nas áreas lesionadas do epitélio; (ii) a prevalência da infecção por HPV por meio da Nested-PCR, e a Genotipagem dos HPVs por Sequenciamento Automático de DNA. Neste estudo, a presença do DNA-HPV foi observada em 72 (73,74%) do total de 99 amostras, e o genótipo do HPV16 foi o mais prevalente nas amostras HPV positivas, especialmente em NIC III e Câncer. Em relação à RAP1 em tecidos cervicais, observou-se a expressão da proteína em amostras de todos os grupos analisados. A marcação esteve predominantemente no núcleo e no citoplasma de células epiteliais representando 69% do total de 90 amostras cervicais. Em relação ao parâmetro Intensidade da marcação, verificou-se que amostras de NIC III exibiram maior intensidade de RAP1, do que lesões de menor gravidade (Cervicites + NIC I). Nas amostras de Carcinoma de Células Escamosas também se observou a Imunomarcação para RAP1 predominantemente intensa, com forte marcação nuclear. Percebe-se que nas lesões mais graves, NIC III e CCE a quantidade de núcleos marcados é mais elevada se comparado a lesões mais leves. Em conclusão, nosso estudo aponta o uso potencial da marcação tecidual de RAP1 como Biomarcador de lesões cervicais de maior gravidade, como NIC III e o Câncer cervical.
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Por isso, avaliou-se nesse estudo, biópsias de colo uterino diagnosticadas por Histopatologia em Cervicites, Lesões pré-neoplásicas e neoplásicas, (i) a expressão de RAP1 por Imuno-histoquímica nas áreas lesionadas do epitélio; (ii) a prevalência da infecção por HPV por meio da Nested-PCR, e a Genotipagem dos HPVs por Sequenciamento Automático de DNA. Neste estudo, a presença do DNA-HPV foi observada em 72 (73,74%) do total de 99 amostras, e o genótipo do HPV16 foi o mais prevalente nas amostras HPV positivas, especialmente em NIC III e Câncer. Em relação à RAP1 em tecidos cervicais, observou-se a expressão da proteína em amostras de todos os grupos analisados. A marcação esteve predominantemente no núcleo e no citoplasma de células epiteliais representando 69% do total de 90 amostras cervicais. Em relação ao parâmetro Intensidade da marcação, verificou-se que amostras de NIC III exibiram maior intensidade de RAP1, do que lesões de menor gravidade (Cervicites + NIC I). Nas amostras de Carcinoma de Células Escamosas também se observou a Imunomarcação para RAP1 predominantemente intensa, com forte marcação nuclear. Percebe-se que nas lesões mais graves, NIC III e CCE a quantidade de núcleos marcados é mais elevada se comparado a lesões mais leves. Em conclusão, nosso estudo aponta o uso potencial da marcação tecidual de RAP1 como Biomarcador de lesões cervicais de maior gravidade, como NIC III e o Câncer cervical.Cervical cancer is one of the most important causes of cancer-related deaths among women Worldwide, and Human Papillomavirus (HPV) infection is present in 99% of cases. In the last years, detection of pre-neoplastic lesion through the action of wellsucceeded programs of women’s screening, prevention and clinical follow-up has permitted the reduction of incidence of and mortality from cervical cancer in several countries. However, this neoplasia is still very prevalent. This issue has intensified the search for biological markers or Biomarkers that could improve the sensibility and specificity of programs of women’s screening. Among these BM is RAP1, a small GTPase with action in several cell signalizing pathways and neoplastic processes. However, our study evaluated in biopsies collected from the uterine cervix of women diagnosed by Histopathology as Cervicitis, Pre-neoplastic and Neoplastic lesions, (i) the RAP1 expression in lesioned areas of cervical epithelium by Immunohistochemistry methodology and; (ii) the prevalence of HPV infection by using a Nested-PCR protocol, and the HPV Genotyping by sequencing of a viral DNA fragment by using the Automatic DNA Sequencing technique. In this study, the presence of HPVDNA was observed in 72 (73.74%) out of the 99 cervical tissues samples, and HPV16 was the most commonly genotype found among the HPV-positive samples, especially in samples from the Cervical Intra-epithelial Neoplasia (CIN) grade III and Cervical cancer groups. Concerning the RAP1 expression in cervical tissues from distinct diagnosis, the protein Immuno-labeling was observed in tissue samples from the all analyzed groups. The labeling was predominantly in both sites nucleus and cytoplasm of epithelial cells, representing 69% of the total 90 tissue samples. In relation to the parameter “Labeling intensity”, it was verified that samples from the CIN III exhibited a higher intensity labeling for RAP1, than that observed in lesions of low-severity (CE + CINI). In the samples of Cervical cancer tissues, it is also possible to detect a labeling pattern of high intensity RAP1 staining, with strong nuclear labeling. It is noticed that in the most lesions of high-severity, CIN III and Cervical cancer the number of nuclear labeling is higher when compared to lesions of low-severity. In conclusion, our study highlights the potential use of RAP1 tissue labeling, as a biomarker for the detection of cervical lesions of high severity, and cervical cancer.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Análises Clínicas e ToxicológicasUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessRAP1Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC)Câncer cervicalHPVImuno-histoquímicaGenotipagem do HPVAvaliação de RAP1 como biomarcador das neoplasias cervicais: intraepitelial e invasora.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALFicha_Paula Cristina_de_Vasconcelos_Vieira.pdfFicha_Paula Cristina_de_Vasconcelos_Vieira.pdfapplication/pdf13024451https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63966/3/Ficha_Paula%20Cristina_de_Vasconcelos_Vieira.pdfb400252bf8511e68b46a45bdfe2d4b46MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63966/4/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63966/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/639662024-02-15 12:21:27.579oai:repositorio.ufmg.br:1843/63966TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-15T15:21:27Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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