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Walter Motta FerreiraRaquel Silva de MouraLuiz Carlos MachadoEloisa de Oliveira Simoes SalibaAlexandre Borges MirandaFelipe Norberto Alves Ferreira2019-08-10T15:33:34Z2019-08-10T15:33:34Z2018-01-30http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BBZJZ7O estudo foi conduzido para avaliar o uso potencial do bagaço de cana-de-açúcar in natura ou autoclavado, enriquecidos ou não com vinhaça, em dietas para coelhos em crescimento, pela avaliação do desempenho produtivo e parâmetros de carcaça, a digestibilidade e degradabilidade in vitro e parâmetros fermentativos. Um total de 110 coelhos foram utilizados,distribuídos em cinco grupos com 22 animais cada em um delineamento completamente aleatorizado e alimentados com dietas contendo: 100 g/kg de bagaço de cana in natura (BIN); 100 g/kg de bagaço de cana in natura enriquecido com vinhaça (BINV); 100 g/kg de bagaço de cana autoclavado (BA); 100 g/kg de bagaço de cana autoclavado enriquecido com vinhaça (BAV) e; uma dieta controle, sem bagaço ou vinhaça. Os ensaios in vitro foram realizados empregando-se inóculo cecal sobre os tratamentos dietéticos supracitados. Os resultados mostraram que todos os bagaços contêm altos teores de FDN (742 a 900 g/kg MS), FDA (493 a 616 g/kg MS) e ligninas (88.1 a 136 g/kg MS), e baixo teor de PB (22.6 a 30.3 g/kg MS). A inclusão de vinhaça aumentou a digestibilidade e degradabilidade in vitro da matéria seca das dietas (0,72 e 0,67, respectivamente). A dieta controle apresentou maior degradabilidade in vitro (0,68) quando comparada às dietas BIN (0,65) e BA (0,65), mas não foi significativamente diferente às dietas BINV (0,67) e BAV (0,66). Para dietas contendo bagaço autoclavado, a inclusão de vinhaça aumenta a taxa específica de produção de gás de 4,33 para 4,74. A máxima taxa de fermentação foi maior para a dieta BAV do que para BINV (6,09 vs. 5,54 mL/h, respectivamente), e a autoclavagem do bagaço e a inclusão de vinhaça aumentou o tempo de latência. A autoclavagem do bagaço aumentou a CA de 30 a 51 dias (2,26 vs. 2,44) e a CA de 51 a 72 dias foi reduzida pela inclusão de vinhaça (4,84 e 5,28). Não houve diferenças significativas para peso vivo, GPD, CMD e peso ao abate entre os grupos. Autoclavar o bagaço reduz o peso relativo do fígado e aumenta o conteúdo de N-NH3 cecal. Além disso, o conteúdo de N-NH3 cecal do grupo controle (3.71 mmol/L) foi medor do que do BINV (4.64 mmol/L), BA (5.01 mmol/L) e BAV (5.11 mmol/L), mas similar ao grupo BIN (4.05 mmol/L). O resultado do estudo revela que 100 g/kg de bagaço de cana podem ser incluídos em dietas para coelhos em crescimento sem efeitos adversos sobre o desempenho produtivo. Adicionamente, a autoclavagem e a inclusão de vinhaça podem promover maior taxa e extensão de digestão in vitro, que é refletida sobre a atividade cecal.The current study was conducted to evaluate the potential use of in natura or autoclaved sugarcane bagasse, enriched or non-enriched with vinasse, in diets for growing rabbits, by assessing the growth and slaughtering performance, in vitro digestibility, degradability and fermentation parameters. A total of 110 rabbits were used, distributed in five groups with 22 animals each in a completely randomized design and fed diets containing: 100 g/kg of in natura sugarcane bagasse (INB); 100 g/kg of in natura sugarcane bagasse enriched with vinasse (INBV); 100 g/kg of autoclaved sugarcane bagasse (AB); 100 g/kg of autoclaved sugarcane bagasse enriched with vinasse (ABV); and a control diet, without bagasse or vinasse. The in vitro assays were conducted employing cecum inoculum on the same aforementioned dietary treatments. The results showed that all bagasses show high amounts of aNDF (742 to 900 g/kg DM), ADF (493 to 616 g/kg DM) and lignins (88.1 to 136 g/kg DM), and low CP (22.6 to 30.3 g/kg DM). The inclusion of vinasse increased the in vitro DM digestibility and in vitro DM degradability of the diets (0.72 and 0.67, respectively). The control diet presented higher in vitro DM degradability (0.68) when compared to INB (0.65) and AB (0.65), but was no significantly different to the INBV (0.67) and ABV (0.66) diets. For diets with autoclaved bagasse, vinasse inclusion increased the specific gas production rate from 4.33 to 4.74. Maximum fermentation rate was higher for ABV than for INBV diet (6.09 vs. 5.54 mL/h, respectively), and the autoclaving of bagasse and inclusion of vinasse increased the lag time. Bagasse autoclaving increased FCR from 30 to 51 days (2.26 vs. 2.44), and FCR from 51 to 72 days was reduced by inclusion of vinasse (4.84 and 5.28). There were no significant differences to live weight, ADG, ADFI and slaughter weight among the groups. Autoclaving bagasse reduced the relative liver weight and increased caecal N-NH3 content. Moreover, the N-NH3 of the control group (3.71 mmol/L) was lower than INBV (4.64 mmol/L), AB (5.01 mmol/L) and ABV (5.11 mmol/L), but similar to the INB group (4.05 mmol/L). The results of this study revealed that 100 g/kg of sugarcane bagasse can be included in the diet of growing rabbits without adverse effects on growth performance. Additionally, autoclaving and vinasse inclusion promote higher rate and extent of in vitro digestion, which is reflected on the caecal activity.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCoelho Alimentação e raçõesDieta em veterinariaCana-de-açucar como raçãoVinhaçaDegradabilidadeDigestibilidadein vitroModelagemGompertzDesempenho produtivo, avaliação da cecotrofia, digestibilidade in vitro e in vivo de coelhos em crescimento alimentados com bagaço de cana-de-açúcar in natura ou autoclavado e vinhaçainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese___felipe___2018.pdfapplication/pdf1138125https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BBZJZ7/1/tese___felipe___2018.pdf35d363206ce61a6fe69c85047e1246b5MD51TEXTtese___felipe___2018.pdf.txttese___felipe___2018.pdf.txtExtracted texttext/plain264789https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BBZJZ7/2/tese___felipe___2018.pdf.txt6e4aad59866a9155272f4fb8a9b3ca03MD521843/BUOS-BBZJZ72019-11-14 03:39:42.55oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BBZJZ7Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T06:39:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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