Saúde bucal em um grupo de idosos institucionalizados: autopercepção, avaliação das condições observadas e impacto na qualidade de vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ZMRO-7J4KCX |
Resumo: | The purpose of this work was to assess the profile and the oral health status in an elderly population, trying to understand how this status are felt and assessed by the elderly and how they can interfere in the quality of life of these people. Methods: This epidemiological study was carried out in a philanthropic institution that shelters elderly, located in Belo Horizonte. Results are based on epidemiological inquiries and interviews of 72 elderly to check the main needs of oral treatment. A questionnaire with questions about the needs of oral treatment, the self-perception of oral status and the possible impact of these conditions in the quality of life was applied in 45 elderly. Results: The clinical examination revealed a precarious chart of oral health, with about 4,8 teeth presented by subject; CPO D about 29,9; 56,9% of edentulism; prosthetics in bad conservation and a great necessity to change the prosthetics; 35% presented mucous lesions; 43% insufficient oral hygiene; and among people that have teeth, 54,8% need restorative and 93,5% need periodontal treatment. There was a great discrepancy between the necessity observed (professional assessment) and the felt necessity (assessment of the patient). 60% of the interviewees believed that they didnt need oral treatment and 66,67% thought positively about their oral health. Related to quality of life, 75% were affected by one of the studied topics (oral pain, esthetic, chewing and social living). However, the presence of the psychosocial impact there also wasnt any association with the subjects self-perception. Conclusion: The failing perception of the oral problems makes these people face the psychosocial impacts like an inevitable consequence of the age, different from a problem that can be corrected. The complete adaptation to these restrictions becomes these people resigned and indifferent to the bad conditions of their oral status. |
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Saúde bucal em um grupo de idosos institucionalizados: autopercepção, avaliação das condições observadas e impacto na qualidade de vidaidososqualidade de vidasaúde bucalSaúde bucal IdososIdoso Assistência odontológicaThe purpose of this work was to assess the profile and the oral health status in an elderly population, trying to understand how this status are felt and assessed by the elderly and how they can interfere in the quality of life of these people. Methods: This epidemiological study was carried out in a philanthropic institution that shelters elderly, located in Belo Horizonte. Results are based on epidemiological inquiries and interviews of 72 elderly to check the main needs of oral treatment. A questionnaire with questions about the needs of oral treatment, the self-perception of oral status and the possible impact of these conditions in the quality of life was applied in 45 elderly. Results: The clinical examination revealed a precarious chart of oral health, with about 4,8 teeth presented by subject; CPO D about 29,9; 56,9% of edentulism; prosthetics in bad conservation and a great necessity to change the prosthetics; 35% presented mucous lesions; 43% insufficient oral hygiene; and among people that have teeth, 54,8% need restorative and 93,5% need periodontal treatment. There was a great discrepancy between the necessity observed (professional assessment) and the felt necessity (assessment of the patient). 60% of the interviewees believed that they didnt need oral treatment and 66,67% thought positively about their oral health. Related to quality of life, 75% were affected by one of the studied topics (oral pain, esthetic, chewing and social living). However, the presence of the psychosocial impact there also wasnt any association with the subjects self-perception. Conclusion: The failing perception of the oral problems makes these people face the psychosocial impacts like an inevitable consequence of the age, different from a problem that can be corrected. The complete adaptation to these restrictions becomes these people resigned and indifferent to the bad conditions of their oral status.O propósito deste trabalho foi avaliar o perfil e as condições de saúde bucal de uma população de idosos institucionalizados, buscando entender como estas condições são sentidas e avaliadas pelos idosos e como podem estar interferindo na qualidade de vida desses indivíduos. Metodologia: Este estudo epidemiológico transversal foi realizado com toda a população residente em uma instituição filantrópica para idosos da cidade de Belo Horizonte. Foi realizado um inquérito epidemiológico baseado nos critérios da OMS (1999), em 72 idosos, para aferição das principais necessidades normativas de tratamento odontológico. Além disso, foi realizada uma entrevista envolvendo questões relativas às necessidades sentidas de tratamento odontológico, a autopercepção das condições de saúde bucal e ao possível impacto destas condições na qualidade de vida. Essa entrevista foi aplicada por um único entrevistador, a 45 idosos, utilizando um formulário próprio contendo questões objetivas e discursivas. Resultados: O exame clínico revelou um quadro precário de saúde bucal, com 4,8 dentes presentes em média por indivíduo; CPO-D médio de 29,9; 56,9% de edentulismo; próteses em mau estado de conservação e grande necessidade de reposições protéticas; 35% com lesões de mucosa; 43% com insuficiente higiene oral; e entre os dentados, 54,8% necessitando restaurações e 93,5% necessitando tratamento periodontal. Houve grande discrepância entre a necessidade observada (avaliação profissional) e a necessidade sentida (avaliação do paciente). Apesar do quadro clínico encontrado, 60% dos indivíduos entrevistados acreditavam não estar necessitando de tratamento odontológico e 66,67% avaliaram positivamente sua condição de saúde bucal. Com relação ao impacto na qualidade de vida, 75% dos indivíduos foram afetados em pelo menos uma das dimensões estudadas (dor e outros incômodos, estética, fala, mastigação e convívio social). Entretanto, a presença de impacto psicossocial também não esteve associada estatisticamente com a autopercepção dos indivíduos. Conclusão: A precária percepção dos problemas odontológicos faz com que estes indivíduos encarem os impactos psicossociais que sofrem como uma conseqüência inevitável da idade avançada, e não como um problema que mereça ser corrigido. A completa adaptação a essas limitações faz com que permaneçam resignados e indiferentes à precariedade de suas condições bucais.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEfigenia Ferreira e FerreiraAllyson Nogueira MoreiraAllyson Nogueira MoreiraMarilia AlvesAndrea Maria Duarte VargasDesiree Sant'ana Haikal2019-08-10T05:18:44Z2019-08-10T05:18:44Z2004-01-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/ZMRO-7J4KCXinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-14T06:46:49Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/ZMRO-7J4KCXRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-14T06:46:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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