Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Luciana Macedo de ResendeSirley Alves da Silva CarvalhoPatricia Cotta ManciniEricka Viana Machado CarellosAline Almeida Fontes2019-08-13T09:44:29Z2019-08-13T09:44:29Z2016-03-31http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AXGJDNEstudos recentes demonstram a ocorrência de perda auditiva em crianças com toxoplasmose congênita, e que esta infecção é um potencial indicador de risco para surdez. A Deficiência Auditiva (DA) pode gerar déficit e alteração no desenvolvimento da fala e linguagem, e para que este desenvolvimento ocorra é necessária uma audição íntegra. No Brasil, todos os recém-nascidos devem ser avaliados através da Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), que se tornou obrigatória através da Lei Federal n° 12.303, para identificação precoce da deficiência auditiva nos primeiros meses de vida. A triagem auditiva tem sido realizada através da associação entre as Emissões Otoacústicas evocadas por estímulos Transientes (EOAT) e a investigação dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE). Além de possibilitarem a investigação da audição dos bebês, estes exames têm sido utilizados em bebês com e sem risco de DA. Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo foi investigar a audição de bebês de 1 a 3 meses de idade com toxoplasmose congênita (estes com risco de desenvolver DA) através da avaliação do PEATE, e comparar os resultados com os bebês de mesma faixa etária sem a infecção. Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal, com amostra não probabilística, composta por 100 bebês, distribuídos em 2 grupos. O primeiro grupo foi composto por 47 bebês com o diagnóstico de toxoplasmose congênita, confirmado pela presença de IgM e/ou IgA através da coleta de sangue a seco; e o segundo grupo foi composto por 53 bebês sem o diagnóstico de toxoplasmose congênita. Os bebês com toxoplasmose congênita foram avaliados através do exame de imagem do Sistema Nervoso Central e receberam tratamento precoce. Todos os bebês foram submetidos aos procedimentos de avaliação auditiva: anamnese, EOAT, PEATE e PEATE automático. Na análise final, 76 crianças foram incluídas, sendo 37 com toxoplasmose congênita e 39 sem toxoplasmose congênita. Os bebês excluídos não concluíram pelo menos um dos exames realizados nesta pesquisa. Os resultados demonstraram que os grupos foram semelhantes em relação a idade e gênero. Dos 37 bebês com toxoplasmose, 3 apresentaram exame neurológico alterado. Na avaliação do PEATE, 2 crianças sem toxoplasmose congênita e 10 crianças com toxoplasmose congênita apresentaram resultados sugestivos de alteração no processo maturacional da via auditiva de tronco encefálico. Esta pesquisa demonstra a importância da investigação precoce da audição em bebês com toxoplasmose congênita através da triagem auditiva, o que permite o diagnóstico antes dos 3 meses e a intervenção antes dos 6 meses de idade para os bebês com deficiência auditiva. Conclui-se que o PEATE mostrou-se como uma ferramenta complementar na avaliação da audição de crianças com toxoplasmose. Verificou-se que 27% (n=10) das crianças foram identificadas com possível alteração unilateral no PEATE e que crianças com toxoplasmose, entre 1 e 3 meses de idade, são 5 vezes mais propícias a apresentar alteração no PEATE do que crianças da mesma faixa de idade sem a infecção.Recent studies have shown the occurrence of hearing loss in children with congenital toxoplasmosis, and that this infection is a potential risk factor for hearing loss. The Hearing Disorder (HD) can generate deficits in the development of speech and language, and in order for this development, a full hearing is required. In Brazil, all newborns must be assessed by the Universal Newborn Hearing Screening (UNHS), which has become mandatory by the Federal Law No. 12,303, which aims early identification of hearing loss in the first months of life. Hearing screening has been performed with the association between transiently evoked otoacoustic emissions (TEOAE) and the investigation of the Auditory Brainstem Response (ABR). In addition to allow an investigation of babies hearing, these tests have been used in infants with and without risk factors for HD. In this perspective, the objective of this study was to investigate the hearing of infants with 1 - 3 months of age with congenital toxoplasmosis (those at risk of developing HD) by evaluating the ABR, and to compare the results with those babies in the same age without infection. It is a comparative study with non-probabilistic sample consisting of 100 infants, divided into 2 groups. The first group was composed of 47 infants diagnosed with congenital toxoplasmosis confirmed by the presence of IgM and / or IgA through the dry blood collection; and the second group was composed of 53 infants without the diagnosis of congenital toxoplasmosis. All babies with congenital toxoplasmosis were evaluated by the central nervous system image test and received early treatment. All babies were submitted to hearing assessment procedures: anamnesis, OET, ABR and automatic ABR. In the final analysis, 76 children were included, 37 of those had congenital toxoplasmosis and 39 did not have congenital toxoplasmosis. The excluded babies have not completed at least one of the tests performed in this study. The results showed that the groups were similar in age and gender. Of the 37 babies with toxoplasmosis, 3 had altered neurological examination. At the ABR evaluation, 2 children without toxoplasmosis and 10 children with congenital toxoplasmosis presented results that suggested alteration in the maturational process of the brainstem auditory pathway. This research demonstrates the importance of early investigation of hearing in infants with congenital toxoplasmosis through the hearing screening, which allows diagnosis before 3 months and intervention before 6 months of age for infants with hearing deficiency. It was concluded that the ABR has proved to be a complementary tool in the evaluation of hearing of the children with toxoplasmosis. It was found that 27% (n = 10) of the children were identified with possible unilateral change in ABR, and that children with toxoplasmosis, between 1 and 3 months old, are 5 times more likely to present changes in the ABR than other children of the same age range without that infection.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPotenciais evocados auditivosToxoplasmose congênitaTriagem neonatalAudiçãoMedicinaPerda auditivaPotenciais evocados auditivosPerda AuditivaToxoplasmose congênitaTriagem neonatalAudiçãoEstudo dos potenciais auditivos de tronco encefálico na toxoplasmose congênita diagnosticada e tratada precocementeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_final_alinefontes_cienciasfonoaudiologicas_2016.pdfapplication/pdf902820https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AXGJDN/1/dissertacao_final_alinefontes_cienciasfonoaudiologicas_2016.pdf80feab7609d8e593e0a37bd8d444b386MD51TEXTdissertacao_final_alinefontes_cienciasfonoaudiologicas_2016.pdf.txtdissertacao_final_alinefontes_cienciasfonoaudiologicas_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain107982https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AXGJDN/2/dissertacao_final_alinefontes_cienciasfonoaudiologicas_2016.pdf.txt8348ec11807707c3ab0c24e499a43086MD521843/BUBD-AXGJDN2019-11-14 22:26:18.411oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AXGJDNRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:26:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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