Rastreamento de crianças com Doença Falciforme pelo Doppler transcraniano em uma coorte de pacientes triados pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal do Estado de Minas Gerais (PETN-MG) e acompanhados no Hemocentro de Belo Horizonte/MG - Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Celia Maria da Silva
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/GMGS-7Z8FW8
Resumo: As complicações neurológicas na anemia falciforme (AF) são frequentes. Aproximadamente 11% dos pacientes até 20 anos podem ter acidente vascular cerebral (AVC). A realização de Doppler transcraniano (DTC) é importante meio para detecção de risco para AVC isquêmico. O objetivo deste estudo é verificar a incidência de AVC e de DTC alterado em crianças e determinar possíveis fatores de risco. Materiais e Métodos: Foi analisada uma coorte de crianças triadas pelo Programa de Triagem Neonatal de MG, com perfil FS, nascidas de 03/1998 a 12/2005 e acompanhadas no Hemominas de BH até maio de 2009. Para realização do DTC foi feito um corte transversal randomizado de 300 crianças. Os exames foram realizados segundo o protocolo STOP, utilizando-se o DTC pulsado, com sonda de 2 MHz. As crianças com velocidade média máxima (VMM) do fluxo sanguíneo cerebral <170 cm/s nas artérias cerebral média, carótida interna distal e cerebral anterior foram classificadas como de risco baixo; se VMM entre 170-184 cm/s, risco intermediário baixo; se VMM de 185-199 cm/s, risco intermediário alto e se 200 cm/s, risco alto. Resultados: a média de idade foi 6,5 anos (2-11a); 150 meninas. Foram classificadas como de baixo risco 194 crianças (75,6%); 19 risco intermediário baixo (7,4%); 7 risco intermediário alto (2,7%) e 8 risco alto (3,1%); 11,2% dos exames foram inadequados. Sete crianças com risco elevado, após exames confirmatórios, iniciaram regime de transfusão crônica e uma, hidroxiureia. Uma, com baixo risco, desenvolveu AVC hemorrágico (angiografia cerebral normal). Treze crianças (4,8%) haviam sofrido AVC isquêmico antes da realização do DTC. A ocorrência de DTC alterado ou AVC clínico foi observada em crianças com menor média de idade (p=0,002). A probabilidade acumulada de ter AVC até 10 anos de idade foi de 9,5%; a de AVC+DTC alterado (riscos intermediários + alto) de 38,4%. Não houve diferença entre as crianças com DTC normal e as com DTC alterado+AVC, quando se analisaram a antropometria (comparação de médias de escores Z aos 3 anos de idade), ocorrência de sequestro esplênico agudo (p=0,13) e síndrome torácica aguda (p=0,16). As médias de hemoglobina foram inferiores nas crianças com DTC alterado+AVC (p<0,001); as contagens de leucócitos e de reticulócitos foram superiores nas crianças com DTC alterado+AVC (p=0,006 e p<0,001, respectivamente). Em análise multivariada a média de reticulócitos foi a única variável significativa (p=0,0002). Observou-se aumento progressivo da VMM da artéria basilar nas crianças com VMM aumentada nas ACMs (definir a sigla) (R= 0,59; p<0,001): 8 das 25 crianças com DTC alterado possuíam VMM basilar >130 cm/s; entre as 186 com baixo risco, apenas 1 possuía VMM basilar >130 cm/s (p<0,001). Conclusões: a frequência de AVC clínico foi semelhante à da literatura e a de DTC alto risco, inferior. As probabilidades acumuladas de DTC alterado são altas e requerem atenção especial no seguimento de crianças com AF. A contagem elevada de reticulócitos foi o fator mais importante para predizer doença cerebrovascular (DCV). A VMM na artéria basilar >130 cm/s é mais um fator preditivo de DCV.
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Os exames foram realizados segundo o protocolo STOP, utilizando-se o DTC pulsado, com sonda de 2 MHz. As crianças com velocidade média máxima (VMM) do fluxo sanguíneo cerebral <170 cm/s nas artérias cerebral média, carótida interna distal e cerebral anterior foram classificadas como de risco baixo; se VMM entre 170-184 cm/s, risco intermediário baixo; se VMM de 185-199 cm/s, risco intermediário alto e se 200 cm/s, risco alto. Resultados: a média de idade foi 6,5 anos (2-11a); 150 meninas. Foram classificadas como de baixo risco 194 crianças (75,6%); 19 risco intermediário baixo (7,4%); 7 risco intermediário alto (2,7%) e 8 risco alto (3,1%); 11,2% dos exames foram inadequados. Sete crianças com risco elevado, após exames confirmatórios, iniciaram regime de transfusão crônica e uma, hidroxiureia. Uma, com baixo risco, desenvolveu AVC hemorrágico (angiografia cerebral normal). Treze crianças (4,8%) haviam sofrido AVC isquêmico antes da realização do DTC. A ocorrência de DTC alterado ou AVC clínico foi observada em crianças com menor média de idade (p=0,002). A probabilidade acumulada de ter AVC até 10 anos de idade foi de 9,5%; a de AVC+DTC alterado (riscos intermediários + alto) de 38,4%. Não houve diferença entre as crianças com DTC normal e as com DTC alterado+AVC, quando se analisaram a antropometria (comparação de médias de escores Z aos 3 anos de idade), ocorrência de sequestro esplênico agudo (p=0,13) e síndrome torácica aguda (p=0,16). As médias de hemoglobina foram inferiores nas crianças com DTC alterado+AVC (p<0,001); as contagens de leucócitos e de reticulócitos foram superiores nas crianças com DTC alterado+AVC (p=0,006 e p<0,001, respectivamente). Em análise multivariada a média de reticulócitos foi a única variável significativa (p=0,0002). Observou-se aumento progressivo da VMM da artéria basilar nas crianças com VMM aumentada nas ACMs (definir a sigla) (R= 0,59; p<0,001): 8 das 25 crianças com DTC alterado possuíam VMM basilar >130 cm/s; entre as 186 com baixo risco, apenas 1 possuía VMM basilar >130 cm/s (p<0,001). Conclusões: a frequência de AVC clínico foi semelhante à da literatura e a de DTC alto risco, inferior. As probabilidades acumuladas de DTC alterado são altas e requerem atenção especial no seguimento de crianças com AF. A contagem elevada de reticulócitos foi o fator mais importante para predizer doença cerebrovascular (DCV). A VMM na artéria basilar >130 cm/s é mais um fator preditivo de DCV.Neurologic complications in children with sickle cell anemia (SCA) are frequent. Approximately 11% of children and youths up to 20 years of age are at risk of stroke. Transcranial Doppler ultrasonography (TCD) is an important way of detecting risk of ischemic stroke. The aim of this study is to verify the incidence of stroke and altered TCD in children and determine possible risk factors. Methods: We analyzed a cohort of children selected by the Newborn Screening Program of MG, with SCA, born between March 1998 and December 2005 and followed at the Hemominas Foundation until May 2009. TCD was carried out in a randomized cross-section of 300 children. The examination followed STOP protocol, and used pulsed TCD with a 2 MHz probe. Children with mean blood flow velocity <170 cm/s for the middle cerebral artery, distal internal carotid and anterior cerebral artery were classified as low risk; if velocity was of 170-184 cm/s, lower intermediate risk; if velocity was of 185-199 cm/s, higher intermediate risk; and if of 200 cm/s, high risk. Results: mean age of 6.5 years (2-10y); 150 female.194 children (75.6%) were classified as low risk; 19 (7.4%) as lower intermediate risk; 7 (2.6%) as higher intermediate risk; and 8 (3.1%) as high risk; 11.2% of the examinations were considered inadequate. Those 7 children of high risk, after being submitted to confirmatory examinations, started a regimen of chronic transfusion and one of them of hydroxyurea. Another, considered low risk, had a hemorrhagic stroke (normal brain angiography). 13 children (4.8%) had suffered from ischemic stroke prior to having the TCD. Alterations in TCD or clinical stroke were observed in children with a lower mean age (p=0.002). The accumulated probability of having a stroke before age 10 was of 9.5%; of having stroke+altered TCD (intermediate and high risk) was of 38.4%. There was no difference between children with normal TCD and those with altered TCD+stroke in the anthropometric analysis (comparison between mean Z score at age 3), occurrence of acute splenic sequestration (p=0.13) and acute chest syndrome (p=0.16). Mean hemoglobin concentration was lower in children with altered TCD+stroke (p<0.001); mean white blood cell and reticulocyte counts were higher in children with altered TCD+stroke (p=0.006 and p>0.001, respectively). Upon multivariate analysis, mean reticulocyte count was the only significant variable (p=0.0002). We also observed a progressive increase of velocity in the basilar artery of children with higher velocity in the middle cerebral arteries (R= 0.59); p<0.001): 8 out of 25 children with altered TCD had basilar velocity >130 cm/s; out of the 186 low risk children, only one had basilar velocity >130 cm/s (p<0.001). Conclusions: frequency of clinical stroke was similar to that seen in the literature and that of high risk TCD, lower. The accumulated probabilities of altered TCD are high and require special attention in the following of children with SCD. High reticulocyte count was the most important factor in predicting erebrovascular disease. Basilar artery velocity >130 cm/s is another predictive factor for cerebrovascular disease.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGUltrassonografia doppler transcranianaAnemia falciformeAnemiaAcidente cerebral vascularTriagem neonatalCriançaAdolescentePediatriaDoppler transcranianoDoença FalciformeRastreamento de crianças com Doença Falciforme pelo Doppler transcraniano em uma coorte de pacientes triados pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal do Estado de Minas Gerais (PETN-MG) e acompanhados no Hemocentro de Belo Horizonte/MG - Brasil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_vers_o_para_impress_o_3.1.pdfapplication/pdf3470064https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GMGS-7Z8FW8/1/tese_vers_o_para_impress_o_3.1.pdfa84f68c159f74f3b3dbfea9d65339697MD51TEXTtese_vers_o_para_impress_o_3.1.pdf.txttese_vers_o_para_impress_o_3.1.pdf.txtExtracted texttext/plain189293https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GMGS-7Z8FW8/2/tese_vers_o_para_impress_o_3.1.pdf.txt3f7d512be09cc090be7cfa4fa233c24dMD521843/GMGS-7Z8FW82019-11-14 15:23:43.403oai:repositorio.ufmg.br:1843/GMGS-7Z8FW8Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:23:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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