Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Roberto do Nascimento RodriguesCarla Jorge MachadoPery TeixeiraAntonio Benedito Marangone CamargoDuval Magalhães FernandesEdwan Fernandes FioraneAntonio Gelson de Oliveira Nascimento2019-08-11T16:15:14Z2019-08-11T16:15:14Z2011-04-15http://hdl.handle.net/1843/AMSA-8GJNDDEste trabalho tem como objetivo analisar a evolução do impacto das mortes por causas violentas na esperança de vida da população de Manaus entre 1980 e 2009. Para isto, foram utilizados os dados de mortalidade por causas externas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), desagregados por sexo, idade e subgrupos de causas, tais como: homicídios com arma de fogo, homicídios sem arma de fogo, acidentes de transporte e demais causas externas. Inicialmente foi feita uma análise descritiva dos dados utilizando-se taxas de mortalidade padronizadas, segundo a idade, sexo e subgrupos de causas. Em seguida, para avaliar a evolução do impacto das mortes violentas na esperança de vida, foram construídas tábuas de mortalidade padrão e de múltiplo decremento. Além disso, foi utilizada a metodologia de anos de vida perdidos desenvolvida por Arriaga para avaliar o impacto das mortes violentas nos grupos etários e, por fim, foi desenvolvido um exercício de ajuste dos anos de vida perdidos, flexibilizando o pressuposto de mortalidade nula entre as idades, utilizando-se um conjunto de probabilidades de morte brutas e líquidas para observar possíveis alterações nos anos de vida perdidos. Os resultados da evolução do impacto das mortes violentas mostraram que, entre 1980 e 2009, os homens sofreram as maiores perdas de anos de vida, que as agressões, principalmente aquelas consumadas com a utilização das armas de fogo, nos últimos dez anos, vêm aumentando seu poder de deterioração na esperança de vida masculina, com maior magnitude nas idades entre 15 e 34 anos. Para as mulheres foram as mortes por acidentes de transportes, por todo o período estudado, que causaram as maiores perdas de anos de vida e, ao contrário dos homens as agressões sem a utilização de armas de fogo produziram os maiores impactos na esperança de vida feminina. Os resultados do ajuste dos anos de vida perdidos não alteraram o padrão de mortalidade, porém houve uma significativa mudança de nível dos anos de vida perdidos pelas mortes violentas.This paper aims to analyze the evolution of the impact of violent deaths on life expectancy of the population of Manaus (Brazil) from 1980 to 2009. For this, it was used data on mortality by sex, age and subgroups of causes (such as homicides involving firearms, homicides without using firearm and accidents of transport) from the Brazilian Ministry of Health Mortality Information System (SIM). A descriptive analysis was undertaken based on standardized mortality rates, by age, sex and sub-groups of external causes of deaths. To evaluate the impact of violent deaths on life expectancy, standard and multiple decrement mortality tables were constructed. In addition, it was used the methodology of life years lost proposed by Arriaga, to assess the impact of violent deaths in the age groups and, finally, it was developed an exercise of adjustment of life years lost, by relaxing the assumption of no mortality among ages, using a set of probabilities of death to observe possible changes in the years of life lost. The results of the evaluation of the impact of violent deaths showed that between 1980 and 2009, the male population suffered the greatest loss of years due to intentional aggressions, particularly those consummated with the use of firearms. In the last ten years, this kind of aggression increased its power to deteriorating the male life expectancy, with greatest impact at ages between 15 and 34 years. Among women, deaths due to traffic accidents caused the greatest loss of life years throughout the study period and, unlike men, intentional aggressions without the use of firearms produced a greater impact on life expectancy than that of intentional aggression using firearm. The results of the adjustment of life years lost did not alter the pattern of mortality, although there was a significant change in terms of life years lost due to violent deaths.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGViolência urbana Manaus (AM) 1980-2009Expectativa de vida Manaus (AM) 1980-2009DemografiaMortalidade Manaus (AM) 1980-2009Mortes violentasAnos de vida perdidosEsperança de vidaMortalidade por causas externasAgressões intencionaisManausEvolução do impacto das mortes por causas violentas na esperança de vida da população de Manaus entre 1980 e 2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_antonio_gelson_de_o._nascimento_2011.pdfapplication/pdf2427061https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AMSA-8GJNDD/1/tese_antonio_gelson_de_o._nascimento_2011.pdf3c585cf30b96cb124193fcbeab904b1eMD51TEXTtese_antonio_gelson_de_o._nascimento_2011.pdf.txttese_antonio_gelson_de_o._nascimento_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain282048https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AMSA-8GJNDD/2/tese_antonio_gelson_de_o._nascimento_2011.pdf.txtd42fab751ad71101059375809c0c9875MD521843/AMSA-8GJNDD2019-11-14 06:41:55.173oai:repositorio.ufmg.br:1843/AMSA-8GJNDDRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:41:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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