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Andre Augusto Rodrigues SalgadoFabiano Antonio de OliveiraAntonio Pereira Magalhaes JuniorGuilherme Taitson BuenoBreno Ribeiro Marent2019-08-13T03:04:33Z2019-08-13T03:04:33Z2011-11-28http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8PLKJ4A Serra do Mar localiza-se na porção leste do território brasileiro e se estende de Santa Catàrina até o Estado do Rio e Janeiro. Possui cerca de 1.000 km de extensão. No Estado do Paraná, faz parte do Escudo Atlântico (Primeiro Planalto Paranaense, Serra do Mar e Planície Costeira), umas das porções geologicamente mais antigas e elevadas do Estado. Configura-se como uma típica margem passiva madura de alta elevação, que marca o registro do evento de separação da África e América do Sul e a formação do Oceano Atlântico Sul. A partir dos anos oitenta modelos de evolução do relevo foram propostos para as principais margens passivas maduras de grande elevação do globo. Diversos autores sugeriram que estas áreas continentais que apresentam um escarpamento acentuado são responsáveis por um comportamento desnudacional mais agressivo nas vertentes voltadas para o oceano e mais reduzido nas vertentes voltadas para o interior continental. No Brasil, apesar dos extensos estudos na região da Serra do Mar até o momento nenhum procurou mensurar as taxas de desnudação de longo-termo. O objetivo deste trabalho foi investigar a evolução do relevo da Serra do Mar no Estado do Paraná, na região do entorno da Baía de Antonina, através da quantificação dos processos desnudacionais. O método utilizado foi o isótopo cosmogênico Be que abrange uma escala temporal de até 1 ,36Ma. Para tanto, procurou-se mensurar as taxas desnudacionais de longo-termo em sedimentos fluviais de dez bacias hidrográficas que drenam ambas as vertentes, cinco no lado leste (vertente atlântica) e cinco no oeste (vertente continental). Os resultados obtidos demonstraram que no lado oceânico da Serra do Mar a desnudação é ~ 2,4 vezes mais agressiva do que no lado continental taxas médias de 26,04 mm/kyr para escarpa oceânica e de 11,10 mm/kyr para a escarpa continental. A desnudação mais elevada no escarpamento oceânico da Serra do Mar apresenta uma correspondência com outros escarpamentos em margem passiva de alta elevação. Os dados obtidos evidenciam a existência da desnudação diferencial entre os granitos (Pães de Açúcar) e migmatitos, no qual os granitos apresentam uma resistência muito maior frente aos migmatitos. A litologia se apresenta como principal fator controlador das taxas de desnudação quando se trata de pequenas bacias de drenagem. Entretanto, regionalmente a diferença de nível de base controla a evolução do escarpamento através da amplitude e declividade. O relevo esta evoluindo em direção ao interior continental, mas os dados sugerem que esta evolução não é uniforme.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGErosão - Mar, Serra do (PR)Relevo - Evolução Mar, Serra do (PR) -Serra do Mar no estado do Paraná/Brasilerosão diferencialevolução do relevoescarpamento em margem passivaisótopo cosmogênico 10BeMensuração dos processos desnudacionais a longo-termo (10Be) na Serra do Mar no estado do Paraná: implicações para a evolução do relevoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmarent_2011.pdfapplication/pdf8783023https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/1/marent_2011.pdf22e3d9490923576c30779d4615a88d1aMD51figura_7_2__tamanho_a3.pdfapplication/pdf1543321https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/2/figura_7_2__tamanho_a3.pdf5fcaa6332d4850aef59fbaba2549d958MD52figura_7_10__tamanho_a3.pdfapplication/pdf897272https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/3/figura_7_10__tamanho_a3.pdf4b23a5c28500b3ef3c9f42e18f3873c8MD53tabela_7_1__formato_paisagem.pdfapplication/pdf9444https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/4/tabela_7_1__formato_paisagem.pdfde5e713227067e238196f7950ad82b5cMD54TEXTmarent_2011.pdf.txtmarent_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain193975https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/5/marent_2011.pdf.txt499a469065fd7affef3ad1d76a2710fbMD55figura_7_2__tamanho_a3.pdf.txtfigura_7_2__tamanho_a3.pdf.txtExtracted texttext/plain109https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/6/figura_7_2__tamanho_a3.pdf.txtd90d5983adbaf80a11c287bca0670631MD56figura_7_10__tamanho_a3.pdf.txtfigura_7_10__tamanho_a3.pdf.txtExtracted texttext/plain115https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/7/figura_7_10__tamanho_a3.pdf.txt727df88e0c24d49d9be673b2a0c0fc53MD57tabela_7_1__formato_paisagem.pdf.txttabela_7_1__formato_paisagem.pdf.txtExtracted texttext/plain1529https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-8PLKJ4/8/tabela_7_1__formato_paisagem.pdf.txtf5b28dffe99370265a20526ec086fb06MD581843/MPBB-8PLKJ42019-11-14 20:57:26.325oai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-8PLKJ4Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:57:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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