Análise comparativa de desempenho dos programas Domus e Energyplus

• Autor(a) principal: Ana Carolina de Oliveira Veloso
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MMMD-94EQWK
• topic: Simulação termoenergética; Graus hora; Temperatura interna; Ganhos térmicos; Comparação de programas de simulação; Instrumentos de medição; Simulação (Computadores)

Estudos do uso de energia em edifícios são complexos e exigem interface de várias áreas do conhecimento. De forma a abarcar informações multidisciplinares das áreas de arquitetura, engenharia mecânica, fenômenos comportamentais e de climatologia, a simulação computacional se destaca como uma das ferramentas de avaliação do gasto energético. Com isso, a PUC-PR em parceria com a Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A), está aperfeiçoando o programa Domus para a análise dos requisitos estabelecidos pelo RTQ-C. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é analisar por meio de simulação computacional a usabilidade do programa Domus por meio de simulações paramétricas comparando-as o programa, o Energy Plus. Para isso, utilizou-se um modelo representativo de edifício de escritórios de pequeno porte com cinco pavimentos e este foi desmembrado em quatro protótipos testes (monozona sem janela, monozona com janela, multizona sem janela e multizona com janela), em que foi possível simular os parâmetros de temperatura interna, graus hora e ganhos térmicos das componentes construtivas nas 8760 horas do ano. Observou-se que os resultados encontrados na análise de temperaturas internas, mostraram que os dois programas apresentam boa correlação, o mesmo acontecendo com os graus hora diários pequena diferença, apresentando uma diferença máxima nos graus hora de resfriamento de 3,2% de superestimação do Domus em relação ao Energy Pus na monozona com janela. Nos graus hora de aquecimento, as diferenças foram menores que os dos graus hora de aquecimento, apresentando uma diferença máxima de 0,3% entre os programas. Por fim, na comparação dos ganhos térmicos das componentes construtivas, muitas superfícies apresentaram comportamento próximo entre os programas, mas algumas, principalmente aquelas em contato com outra superfície, apresentam resultados dispersos.