Flores que brotam no asfalto: a ética da sobrevivência na narrativa de mulheres jovens que participaram do tráfico de drogas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/34700 |
Resumo: | As relações de poder que sustentam a atividade do tráfico de drogas no Brasil podem trazer as/xs/os suas/xs/eus participantes consequências variadas tais como a sociabilidade dentro de um grupo, o sustento financeiro, o encarceramento, a morte e outras expressões das violências. A participação de mulheres no tráfico de drogas não é um fenômeno recente, porém ganhou destaque com o aumento exponencial do encarceramento por essa atividade no Brasil desde 2006, após a promulgação da Nova Lei de Drogas. Flagrantemente a maioria das mulheres encarceradas no país são: pobres, negras/xs/os, jovens, mães e com baixo percurso escolar. Nesta pesquisa apresentamos as narrativas de quatro mulheres jovens que estiveram em algum momento de suas vidas envolvidas com o tráfico de drogas, e nos propomos a analisar como elas construíram através de suportes institucionais e pessoais novas possibilidades de vida que acontecem desvinculadas dessa atividade. Apoiaram-nos nas elaborações teóricas as perspectivas pós-estruturalistas sustentadas por Michel Foucault e Judith Butler. Também buscamos subsídios nas teóricas feministas negras (CREWNSHAL, 2002), (DAVIS, 2009, 2016), (COLLINS, 2016), (GONZALES, 2011), (CARNEIRO, 2005). Contribuem com nossa pesquisa também autoras/xs/es do campo da geografia (SANTOS, 2011), (SOUZA, 2013), da criminologia crítica (KARAM, 2013, 2015), (FILHO, 2007), (RODRIGUES, 2016) e da educação (GOMES, 2002), (ARROYO, 2018) e (DAYRELL, JESUS, 2013). Em nossos procedimentos metodológicos e analíticos utilizamos o recurso do relato de si (BUTLER, 2017) que se propõe a compreender através de uma cena de interpelação a ética produzida pelas sujeitas dentro das relações de poder que as circundam. Compareceram como principais suportes para a desvinculação das jovens com o tráfico de drogas o trabalho, a educação e, sobretudo os afetos construídos por elas com suas famílias: mães, filhos, sobrinha e irmã. A centralidade desta pesquisa é a viabilidade da vida, portanto investigamos dando ênfase à maneira como a agência e a resistência dessas jovens operam para fazer com que suas vidas sejam vivíveis, fazendo aparecer nesse contexto a ética da sobrevivência. |
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Shirley Aparecida de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/3847776763284981http://lattes.cnpq.br/7214741793962457Fernanda Menezes Santos2021-01-14T17:14:06Z2021-01-14T17:14:06Z2020-08-28http://hdl.handle.net/1843/34700As relações de poder que sustentam a atividade do tráfico de drogas no Brasil podem trazer as/xs/os suas/xs/eus participantes consequências variadas tais como a sociabilidade dentro de um grupo, o sustento financeiro, o encarceramento, a morte e outras expressões das violências. A participação de mulheres no tráfico de drogas não é um fenômeno recente, porém ganhou destaque com o aumento exponencial do encarceramento por essa atividade no Brasil desde 2006, após a promulgação da Nova Lei de Drogas. Flagrantemente a maioria das mulheres encarceradas no país são: pobres, negras/xs/os, jovens, mães e com baixo percurso escolar. 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A centralidade desta pesquisa é a viabilidade da vida, portanto investigamos dando ênfase à maneira como a agência e a resistência dessas jovens operam para fazer com que suas vidas sejam vivíveis, fazendo aparecer nesse contexto a ética da sobrevivência.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilEducaçãoEducação femininaTrafico de drogas - Mulheres - Aspectos sociaisTrafico de drogas - Moças - ReabilitaçãoTrafico de drogas - Mulheres - Narrativas pessoaisMulheres - Condições sociaisCriminosas - EducaçãoDelinquentes juvenis - EducaçãoJovens - Mulheres - Condições sociaisMulheres jovensTráfico de drogasRelato de siÉtica da sobrevivênciaFlores que brotam no asfalto: a ética da sobrevivência na narrativa de mulheres jovens que participaram do tráfico de drogasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALFlores que brotam no asfalto - a ética da sobrevivênicia na narrativa de mulheres jovens que passaram pelo tráfico de drogas.pdfFlores que brotam no asfalto - a ética da sobrevivênicia na narrativa de mulheres jovens que passaram pelo tráfico de drogas.pdfapplication/pdf1883505https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34700/1/Flores%20que%20brotam%20no%20asfalto%20-%20a%20%c3%a9tica%20da%20sobreviv%c3%aanicia%20na%20narrativa%20de%20mulheres%20jovens%20que%20passaram%20pelo%20tr%c3%a1fico%20de%20drogas.pdf95f8eedfda1369a91851411546139f54MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34700/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/347002021-01-14 14:14:06.604oai:repositorio.ufmg.br:1843/34700TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-14T17:14:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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