Mortalidade por asma em crianças e adolescentes no Brasil ao longo de 20 anos (1996-2015)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raquel Pitchon dos Reis
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AXKM7K
Resumo: OBJETIVO: avaliar os óbitos por asma e a tendência temporal da taxa de mortalidade específica por asma em crianças e adolescentes até 19 anos de idade no Brasil segundo sexo, faixa etária, região geográfica do país e local do óbito. MÉTODOS: estudo ecológico de séries temporais em que foram avaliados os óbitos por asma ocorridos no Brasil entre 1996 e 2015, na população até 19 anos de idade. Os dados foram coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, Ministério da Saúde do Brasil. Foram analisadas a taxa de mortalidade específica por asma (TMA) e a sua tendência temporal pelo teste de regressão linear. As variáveis intervenientes foram faixa etária, sexo, local de ocorrência do óbito (hospitalar ou fora do ambiente hospitalar) e região geográfica do país. RESULTADOS: no Brasil ocorreram 5.014 óbitos por asma em crianças e adolescentes até 19 anos de idade ao longo dos 20 anos avaliados, a maioria (68,1%) registrada em menores de cinco anos. Observou-se significativa redução da TMA entre 1996 e 2015, com coeficiente = - 0,018 (IC 95% -0,021; -0,016), correspondendo à redução geral de 59,8%. A taxa de mortalidade padronizada para a idade oscilou entre 0,57/100.000 em 1997 e 0,21/100.000 em 2014. Em geral, a TMA foi mais elevada no Nordeste. Considerando p<0,05, em menores de um ano e naqueles entre cinco e nove anos houve predominância de óbitos do sexo masculino 59,1 e 53,9%, respectivamente. Entre 10 e 19 anos, o predomínio foi do sexo feminino (53,7%). Quanto ao local dos óbitos, 79,4% ocorreram em ambiente hospitalar. As mortes fora do ambiente hospitalar foram significativamente mais frequentes entre adolescentes, 26,4%, quando comparadas com outros grupos etários. Não houve diferença da tendência temporal entre os sexos nem decréscimo significativo dos óbitos documentados fora do ambiente hospitalar. CONCLUSÕES: houve redução da tendência temporal da mortalidade por asma em crianças e adolescentes nos 20 anos avaliados. As taxas de mortalidade variaram nas diversas regiões geográficas do país, sendo, em geral, mais elevadas na região Nordeste, refletindo provavelmente iniquidades sociais, econômicas e na área da saúde. A maioria dos óbitos ocorreu em menores de cinco anos. As dificuldades de diagnóstico da doença nessa faixa etária associaram-se à triste realidade de vulnerabilidade, em países e regiões de baixa renda, onde esse grupo representa maior proporção da mortalidade na infância, indicando a necessidade de mais atenção e prioridade para ações de saúde. Na adolescência, ressaltam-se óbitos fora do ambiente hospitalar, sinalizando a possibilidade de subdiagnóstico e subtratamento. As mortes por asma são eventos raros, mas inaceitáveis, considerando-se o caráter tratável da doença e os fatores evitáveis na maioria dos desfechos fatais. O conhecimento sobre a tendência temporal da mortalidade é instrumento de vida e colabora para a detecção precoce de epidemias de mortes e para o planejamento de políticas públicas de saúde com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes.
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As variáveis intervenientes foram faixa etária, sexo, local de ocorrência do óbito (hospitalar ou fora do ambiente hospitalar) e região geográfica do país. RESULTADOS: no Brasil ocorreram 5.014 óbitos por asma em crianças e adolescentes até 19 anos de idade ao longo dos 20 anos avaliados, a maioria (68,1%) registrada em menores de cinco anos. Observou-se significativa redução da TMA entre 1996 e 2015, com coeficiente = - 0,018 (IC 95% -0,021; -0,016), correspondendo à redução geral de 59,8%. A taxa de mortalidade padronizada para a idade oscilou entre 0,57/100.000 em 1997 e 0,21/100.000 em 2014. Em geral, a TMA foi mais elevada no Nordeste. Considerando p<0,05, em menores de um ano e naqueles entre cinco e nove anos houve predominância de óbitos do sexo masculino 59,1 e 53,9%, respectivamente. Entre 10 e 19 anos, o predomínio foi do sexo feminino (53,7%). Quanto ao local dos óbitos, 79,4% ocorreram em ambiente hospitalar. As mortes fora do ambiente hospitalar foram significativamente mais frequentes entre adolescentes, 26,4%, quando comparadas com outros grupos etários. Não houve diferença da tendência temporal entre os sexos nem decréscimo significativo dos óbitos documentados fora do ambiente hospitalar. CONCLUSÕES: houve redução da tendência temporal da mortalidade por asma em crianças e adolescentes nos 20 anos avaliados. As taxas de mortalidade variaram nas diversas regiões geográficas do país, sendo, em geral, mais elevadas na região Nordeste, refletindo provavelmente iniquidades sociais, econômicas e na área da saúde. A maioria dos óbitos ocorreu em menores de cinco anos. As dificuldades de diagnóstico da doença nessa faixa etária associaram-se à triste realidade de vulnerabilidade, em países e regiões de baixa renda, onde esse grupo representa maior proporção da mortalidade na infância, indicando a necessidade de mais atenção e prioridade para ações de saúde. Na adolescência, ressaltam-se óbitos fora do ambiente hospitalar, sinalizando a possibilidade de subdiagnóstico e subtratamento. As mortes por asma são eventos raros, mas inaceitáveis, considerando-se o caráter tratável da doença e os fatores evitáveis na maioria dos desfechos fatais. O conhecimento sobre a tendência temporal da mortalidade é instrumento de vida e colabora para a detecção precoce de epidemias de mortes e para o planejamento de políticas públicas de saúde com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes.PURPOSE: To evaluate asthma deaths and the temporal trend of asthma-specific mortality rate, according to gender, age group, geographical region of the country and place of occurrence of asthma death in children and adolescents up to 19 years of age in Brazil. METHODS: This is an ecological time-series study of asthma deaths occurred in Brazil, in the population up to 19 years of age, between 1996 and 2015. Data were collected from the Department of Informatics of the Brazilian Unified Health System (DATASUS), an agency of Brazilian Ministry of Health. The main variable studied was the specific asthma mortality rate (SAMR) and its temporal trend analyzed by the linear regression test. The intervening variables were age, sex, place of death (hospital or out-of-hospital) and geographic region of the country. RESULTS: there have been 5014 deaths during the 20 years evaluated, with the majority, 68.1%, being registered in children under 5 years of age. There was a significant reduction of temporal trend with coefficient = -0.018 (CI 95% -0.021; 0.016) in Simple Linear Regression. The SMRA ranged from 0.57 / 100,000 in 1997 to 0.21 / 100,000 in 2014. It was generally higher in the Northeast than in other regions. Considering p<0,05, in children under one year of age and in those between 5 and 9 years old, there was a predominance of deaths in males, 59.1% and 53.9%, respectively. In adolescents, between 10 and 19 years old, the predominance was in the female sex (53.7%). Regarding the place of death, 79.4% occurred in the hospital setting. Deaths out-of- hospital were significantly more frequent among adolescents, 26.4%, when compared with other age groups. There was no difference on trend between the sexes and no significant decrease in out-of-hospital deaths. CONCLUSIONS: We observed a reduction of temporal trend of asthma over 20 years in children and adolescents in Brazil. Mortality rates varied across the geographic regions of the country and were higher in the Northeast, probably reflecting social, economic and health inequalities. The majority of deaths occurred in children under 5 years of age, and even if the difficulties of determining the diagnosis of asthma at this age are taken into account, this fact probably is associated with a sad reality, especially in low income countries, where this vulnerable group represents a larger proportion of mortality childhood, indicating needs for attention and concentration of health efforts. In adolescence, although the deaths are less frequent, it is worth noting the higher occurrence of out-of-hospital deaths, signaling the possibility of under- diagnosis and under-treatment. Asthma deaths are considered rare but unacceptable events, considering the treatable nature of the disease and the presence of avoidable factors in most of fatal outcomes. The knowledge about asthma mortality temporal trend and its characteristics are a life instrument and contribute to early detection of death epidemics and to public health planning and policies in order to improve the quality of care provided to patients.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPediatriaAsmaMortalidadeEstudo de séries temporaisCriançaAdolescenteMortalidade por asma em crianças e adolescentes no Brasil ao longo de 20 anos (1996-2015)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_mestrado_raquel_19_de_mar_o__de_2018_impress_o_final.pdfapplication/pdf1567525https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AXKM7K/1/tese_mestrado_raquel_19_de_mar_o__de_2018_impress_o_final.pdf6c86e87c7b80cbbb514a900cd4d80729MD51TEXTtese_mestrado_raquel_19_de_mar_o__de_2018_impress_o_final.pdf.txttese_mestrado_raquel_19_de_mar_o__de_2018_impress_o_final.pdf.txtExtracted texttext/plain144604https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AXKM7K/2/tese_mestrado_raquel_19_de_mar_o__de_2018_impress_o_final.pdf.txtc041ece53ae630a076646195bbfabbdbMD521843/BUBD-AXKM7K2019-11-14 20:31:03.328oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AXKM7KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:31:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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