Gastos com internações hospitalares e sobrevida de pacientes adultos que receberam transplante de fígado no SUS no período 2001-2011

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eliza Antonia de Queiroz
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32046
Resumo: Os procedimentos de transplantes de fígado têm aumentado no Brasil, com o acometimento da população por doenças hepáticas crônicas. Por não haver alternativa de tratamento para esses pacientes, aliado ao fato de que no Brasil 95% de todos os transplantes de órgãos e tecidos realizados são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são esperados importantes impactos nos gastos públicos. O objetivo deste trabalho é estimar a sobrevida dos pacientes adultos que realizaram transplante de fígado e os gastos do SUS com internações hospitalares desses procedimentos e de todas outras internações que realizaram no período 2001-2011, antes ou depois do procedimento principal. Esse é um trabalho pioneiro por incorporar todos os pacientes adultos que fizeram o transplante de fígado no SUS, em um período de onze anos. As fontes de dados desse estudo são oriundas de dois sistemas de dados administrativos do Ministério da Saúde brasileiro: o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). O banco de dados foi estruturado através da aplicação de técnicas estatísticas de pareamento probabilístico entre as informações dessas duas fontes de dados. A curva de sobrevivência foi estimada pelo método de Kaplan-Meier e foi aplicado também o modelo de riscos proporcionais de Cox. A construção dos indicadores de gastos hospitalares permitiu calcular os gastos do SUS com os procedimentos de transplante, os gastos do SUS com outras internações hospitalares e o gasto do SUS por ano de sobrevivência dos 7.345 pacientes adultos transplantados de fígado no SUS no período 2001-2011. A abordagem foi realizada considerando o total de pacientes adultos e também segmentada por coortes, que foram definidas em função do ano de realização do primeiro transplante de fígado no período 2001-2011. Os resultados descrevem as características desses pacientes contemplados no estudo. As taxas de sobrevida estimadas neste trabalho foram menores do que as taxas oficiais da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e de referências de estudos nacionais e internacionais. No primeiro ano póstransplante de fígado a taxa de sobrevida estimada foi de 70,75%. O gasto médio por transplante de fígado foi de R$57.043,00, considerando o primeiro e os demais no caso de mais de um transplante de fígado no período. O gasto médio anual por transplante variou de R$59.267,00 em 2001 a R$70.561,00 em 2011. O gasto médio com outras internações hospitalares variou de R$816,07 em 2001 a R$2.248,18 em 2011, enquanto que o gasto mediano variou de R$333,88 a R$860,20. Os resultados deste trabalho evidenciaram que a probabilidade de sobreviver ao primeiro ano pós-transplante é maior comparado aos anos subsequentes, assim como são também maiores os gastos hospitalares e as taxas de internação e o número de dias internado nas outras internações hospitalares pelo SUS. Como resultado, o gasto hospitalar do SUS por ano de sobrevivência foi mais elevado nesse primeiro ano. O menor gasto hospitalar no primeiro ano de sobrevivência foi de R$3.409,00 na coorte de 2002, alcançando R$8.752,00 na coorte de 2011.
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spelling Monica Viegas Andradehttp://lattes.cnpq.br/2085641989038025Kenya Valéria Micaela de Souza NoronhaEverton Nunes Silvahttp://lattes.cnpq.br/3191314207725270Eliza Antonia de Queiroz2020-01-20T18:02:28Z2020-01-20T18:02:28Z2016-02-23http://hdl.handle.net/1843/32046Os procedimentos de transplantes de fígado têm aumentado no Brasil, com o acometimento da população por doenças hepáticas crônicas. Por não haver alternativa de tratamento para esses pacientes, aliado ao fato de que no Brasil 95% de todos os transplantes de órgãos e tecidos realizados são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são esperados importantes impactos nos gastos públicos. O objetivo deste trabalho é estimar a sobrevida dos pacientes adultos que realizaram transplante de fígado e os gastos do SUS com internações hospitalares desses procedimentos e de todas outras internações que realizaram no período 2001-2011, antes ou depois do procedimento principal. Esse é um trabalho pioneiro por incorporar todos os pacientes adultos que fizeram o transplante de fígado no SUS, em um período de onze anos. As fontes de dados desse estudo são oriundas de dois sistemas de dados administrativos do Ministério da Saúde brasileiro: o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). O banco de dados foi estruturado através da aplicação de técnicas estatísticas de pareamento probabilístico entre as informações dessas duas fontes de dados. A curva de sobrevivência foi estimada pelo método de Kaplan-Meier e foi aplicado também o modelo de riscos proporcionais de Cox. A construção dos indicadores de gastos hospitalares permitiu calcular os gastos do SUS com os procedimentos de transplante, os gastos do SUS com outras internações hospitalares e o gasto do SUS por ano de sobrevivência dos 7.345 pacientes adultos transplantados de fígado no SUS no período 2001-2011. A abordagem foi realizada considerando o total de pacientes adultos e também segmentada por coortes, que foram definidas em função do ano de realização do primeiro transplante de fígado no período 2001-2011. Os resultados descrevem as características desses pacientes contemplados no estudo. As taxas de sobrevida estimadas neste trabalho foram menores do que as taxas oficiais da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e de referências de estudos nacionais e internacionais. No primeiro ano póstransplante de fígado a taxa de sobrevida estimada foi de 70,75%. O gasto médio por transplante de fígado foi de R$57.043,00, considerando o primeiro e os demais no caso de mais de um transplante de fígado no período. O gasto médio anual por transplante variou de R$59.267,00 em 2001 a R$70.561,00 em 2011. O gasto médio com outras internações hospitalares variou de R$816,07 em 2001 a R$2.248,18 em 2011, enquanto que o gasto mediano variou de R$333,88 a R$860,20. Os resultados deste trabalho evidenciaram que a probabilidade de sobreviver ao primeiro ano pós-transplante é maior comparado aos anos subsequentes, assim como são também maiores os gastos hospitalares e as taxas de internação e o número de dias internado nas outras internações hospitalares pelo SUS. Como resultado, o gasto hospitalar do SUS por ano de sobrevivência foi mais elevado nesse primeiro ano. O menor gasto hospitalar no primeiro ano de sobrevivência foi de R$3.409,00 na coorte de 2002, alcançando R$8.752,00 na coorte de 2011.The procedures of liver transplants have increased in Brazil as the prevalence of chronic liver diseases are growing in the country. Because there is no alternative treatment for these patients, coupled with the fact that in Brazil 95% of all transplants are funded by the public health system, it is expected significant impact on public expenses. The objective of this study is to estimate the survival of 7,345 adult patients who received liver transplantation and the hospital expenditures of both liver transplant and other hospital care performed during the period 2001-2011 (before or after the liver transplant). This is a pioneering work to incorporate all adult patients who had received liver transplantation in the SUS in a period of eleven years. Data sources are from two administrative data systems of the Brazilian Ministry of Health: the Hospital Information System (SIH/SUS) and Mortality Information System (SIM). The database was structured by applying statistical techniques of probabilistic linkage between these two data sources. The survival curve was estimated by the Kaplan-Meier and a model of Cox proportional hazards was further applied. The costs of transplant procedures, expenditures on other hospital admissions and expenditures per year of survival were calculated. The analysis was performed considering the total of adult patients and by cohorts (defined according to the year of the first liver transplant). According to our results, survival rates were lower than the official rates of the Brazilian Association of Organ Transplantation and those found by national and international empirical studies. The 1-year survival rate was 70.75%. The average expenditure per patient was R$57,043.00 and the average annual expenditure per transplant ranged from R$59,267.00 in 2001 to R$70,561.00 in 2011. The average expenditure on other hospital admissions varied from R$ 816.07 in 2001 to R$2,248.18 in 2011, while the median ranged from R$333.88 to R$860.20. The results showed that the probability of surviving, hospital expenses, hospitalization rates and the number of days of inpatient care are higher for the first posttransplant year. As a result, our estimates show higher expenditures per life year gained in the first posttransplant year compared to the subsequent periods. The shorter hospital expenditures per life year gained in the first posttransplant year was R$3,409.00 in the 2002 cohort, reaching a value of R$8,752.00 in the 2011 cohort.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAShttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessFígadoTransplanteCustosEconomia da saúdeServiços de saúde públicaBrasilTransplante de fígadoTransplante hepáticoSobrevidaGastos hospitalaresGastos com internações hospitalares e sobrevida de pacientes adultos que receberam transplante de fígado no SUS no período 2001-2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_DoutoradoEconomia_Cedeplar_ElizaQueiroz_2016.pdfTese_DoutoradoEconomia_Cedeplar_ElizaQueiroz_2016.pdfapplication/pdf2485233https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32046/1/Tese_DoutoradoEconomia_Cedeplar_ElizaQueiroz_2016.pdf0eba918dc6cc24fb48af4307bb5c0b22MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32046/2/license_rdff9944a358a0c32770bd9bed185bb5395MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32046/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTTese_DoutoradoEconomia_Cedeplar_ElizaQueiroz_2016.pdf.txtTese_DoutoradoEconomia_Cedeplar_ElizaQueiroz_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain332997https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32046/4/Tese_DoutoradoEconomia_Cedeplar_ElizaQueiroz_2016.pdf.txt5b3be5dae6c4285f28becccd5d4e91c1MD541843/320462020-01-22 09:20:58.944oai:repositorio.ufmg.br:1843/32046TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-22T12:20:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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