Medo de falar em público e timidez em universitários
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/35290 |
Resumo: | Objetivos: identificar a prevalência de sintomas somáticos do medo de falar em público e verificar sua associação com as variáveis sociodemográficas, autoavaliação da voz, da fala em público, capacidade de influenciar o outro e captar e manter a atenção do ouvinte durante o discurso. Identificar a prevalência da timidez em estudantes universitários e verificar sua associação com as variáveis: sexo, idade, medo de falar, frequência e autopercepção da fala em público e de aspectos não verbais da fala em público. Métodos: trata-se de um estudo transversal descritivo e analítico com a participação de 1124 estudantes universitários, com idade entre 17 a 63 anos matriculados no Campus Pampulha e Campus Saúde da Universidade Federal do Estado de Minas Gerais (UFMG). Para a coleta de dados foi utilizado um questionário online elaborado no mestrado, dividido em quatro blocos. O primeiro abordava características sociodemográficas: idade, sexo, referência sobre ser ou não gago, curso universitário da gradação, área de concentração do curso, frequência de participação em atividades da fala em público. O segundo bloco continha perguntas sobre a manifestação de sintomas somáticos de ansiedade que caracterizam o medo de falar em público: tremor, suor ou esfriamento das mãos, enrubescimento da face, aceleração dos batimentos cardíacos e aceleração da frequência respiratória. Diante do relato da presença de três ou mais sintomas somáticos foi estabelecida a variável medo de falar em público. Havia também perguntas referentes aos aspectos não verbais da fala em público como: autopercepção dos parâmetros: tom de voz, velocidade de fala, intensidade; contato visual com a plateia, uso das mãos durante as apresentações orais e aspectos da autoavaliação da comunição oral: capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte ao falar em público, influenciar os outros com a sua comunicação e autopercepção vocal. O terceiro bloco foi composto pela Escala para Auto Avaliação ao Falar em Público (SSPS), protocolo fundamentado nas teorias cognitivas que a ansiedade social é resultado de uma percepção negativa de si. A escala é subdividida em uma subescala positiva e outra negativa. A mediana, com valor de 32 pontos, foi utilizada como ponto de corte para identificar a autoavaliação positiva ou negativa da fala em público. Os universitários que pontuaram abaixo da mediana foram classificados com autoavaliação negativa e aqueles que obtiveram a pontuação igual ou superior a 32 pontos, com autoavaliação positiva ao falar em público. O ultimo bloco do questionário constou da Escala Revisada de Timidez, um protocolo, com treze perguntas referente à comportamentos comunicativos relacionados ao cotidiano. Os participantes foram considerados tímidos quando a pontuação foi superior a 34 pontos. As informações obtidas na coleta de dados foram armazenadas em um banco de dados e analisados posteriormente. Foram utilizados Teste qui-quadrado de Pearson e regressão logística multivariada. Resultados: no primeiro artigo: os resultados indicaram alta prevalência de sintomas somáticos do medo de falar em público em universitários (59,7%). Os sintomas somáticos mais frequentes foram: respiração ofegante (95,6%) e taquicardia (64,7%). A maioria dos universitários autoavaliaram positivamente sua fala em público, autopercebeu sua voz como ruim (55,2%), relatou que não consegue influenciar o outro com o discurso (53,0%) e captar ou manter atenção do ouvinte (57,6%). O medo de falar em público foi associado com a autopercepção negativa da voz, incapacidade de influenciar o ouvinte e capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte. O medo de falar não se diferenciou entre os sexos feminino e masculino, idade e autoavaliação de fala em público negativa ou positiva. No segundo artigo: 70,1% da população universitária autorreferiu timidez. Houve associação da timidez com a idade inferior a 30 anos, presença do medo de falar em público, pouca participação em atividades da comunicação oral e autopercepção negativa da fala em público. A timidez também se associou aos aspectos não verbais da fala em público, para intensidade da voz reduzida, velocidade de fala aumentada, uso inadequado das mãos ao falar em público e falta de contato visual com o público. As variáveis: sexo e tom de voz não se diferenciaram em relação à presença de timidez. Conclusão: primeiro artigo: Os sintomas somáticos do medo de falar em público são mais frequentes entre estudantes que apresentam autopercepção negativa da voz, naqueles que não conseguem influenciar o interlocutor com seu discurso e nos estudantes que captam e mantém a atenção da plateia durante suas apresentações. Segundo artigo: A timidez é prevalente nos estudantes universitários jovens, que participam de poucas atividades da comunicação oral, que apresentam medo de falar e autoavaliam negativamente sua fala em público. A autopercepção da timidez também apresenta associação com os aspectos não verbais da fala em público como intensidade vocal reduzida, velocidade de fala acelerada, falta de contato visual com a plateia e inabilidade de usar as mãos com naturalidade durante as apresentações em público. |
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A maioria dos universitários autoavaliaram positivamente sua fala em público, autopercebeu sua voz como ruim (55,2%), relatou que não consegue influenciar o outro com o discurso (53,0%) e captar ou manter atenção do ouvinte (57,6%). O medo de falar em público foi associado com a autopercepção negativa da voz, incapacidade de influenciar o ouvinte e capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte. O medo de falar não se diferenciou entre os sexos feminino e masculino, idade e autoavaliação de fala em público negativa ou positiva. No segundo artigo: 70,1% da população universitária autorreferiu timidez. Houve associação da timidez com a idade inferior a 30 anos, presença do medo de falar em público, pouca participação em atividades da comunicação oral e autopercepção negativa da fala em público. A timidez também se associou aos aspectos não verbais da fala em público, para intensidade da voz reduzida, velocidade de fala aumentada, uso inadequado das mãos ao falar em público e falta de contato visual com o público. As variáveis: sexo e tom de voz não se diferenciaram em relação à presença de timidez. Conclusão: primeiro artigo: Os sintomas somáticos do medo de falar em público são mais frequentes entre estudantes que apresentam autopercepção negativa da voz, naqueles que não conseguem influenciar o interlocutor com seu discurso e nos estudantes que captam e mantém a atenção da plateia durante suas apresentações. Segundo artigo: A timidez é prevalente nos estudantes universitários jovens, que participam de poucas atividades da comunicação oral, que apresentam medo de falar e autoavaliam negativamente sua fala em público. 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