Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Denis Alexis Molina Molina
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/34836
Resumo: As serpentes pertencentes aos gêneros Bothrops, Crotalus, Lachesis e Micrurus são responsáveis pela maioria dos casos de ofídismos no Brasil. Serpentes do gênero Crotalus spp e Micrurus spp possuem veneno neurotóxico com alta letalidade se não neutalizado a tempo. As serpentes do gênero Bothrops e Lachesis apresentam veneno com ação proteolítica, ocasionando danos permanentes mesmo após o tratamento com soros antiofídicos. O uso tradicional de venenos na imunização de animais para a produção de soros antiofídicos apresenta alguns problemas, uma vez que os animais imunizados podem sofrer com toxicidade dos componentes do veneno, o que diminui sua expectativa de vida. Além disso, a extensa variabilidade inter e intraespecífica na composição bioquímica dos venenos de serpentes podem afetar a eficácia neutralizante dos soros antiofídicos. Dessa forma, é de suma relevância a utilização de novas tecnologias para buscar e produzir imunógenos atóxicos alternativos para serem utilizados na produção de soros antiofídicos. O uso de peptídeos sintéticos e proteínas multiepitópicas que mimetizam epítopos das principais toxinas de cada veneno constituiria uma alternativa para produção de anticorpos neutralizantes com menor impacto sobre os animais experimentais. Esta tese apresenta-se na forma de três artigos, cada um está contido em um capítulo da parte dos resultados. Cada capítulo apresenta seu resumo individualizado. Segue a descrição do conteúdo de cada capítulo: Capítulo 1, (Artigo 1 - Identification of a linear B-cell epitope in the catalytic domain of bothropasin, a metalloproteinase from Bothrops jararaca snake venom), neste artigo descreve-se o mapeamento e síntese de um epítopo linear para células B da bothropasina capaz de induzir anticorpos neutralizantes. Capítulo 2, (Artigo 2 - Engineered protein containing Crotoxin epitopes induces neutralizing antibodies in immunized rabbits), neste artigo descreve-se a produção de uma proteína recombinante multiepitopo da crotoxina capaz de induzir anticorpos neutralizantes do efeito letal da crotoxina. Capítulo 3, (Artigo 3 - Proteomic and toxinological characterization of Peruvian pitviper Bothrops brazili ("jergón shushupe"), venom.), neste artigo, os componentes do veneno de Bothrops brazili (BbV) foram analisados por RP-HPLC, SDS-PAGE e MALDI-TOF/TOF, mostrando que as metaloproteases do veneno de serpentes (SVMPs) foram as proteínas mais abundantes no veneno de B. brazili. Cada artigo apresenta sua discussão em separado. Ao final do terceiro artigo uma discussão geral dos três artigos é apresentada.
id UFMG_eeb7e88636eb8e7bf389d5e1bfcc2187
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/34836
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Carlos Delfin Chávez Olórteguihttp://lattes.cnpq.br/9104198360189577Stephen HyslopAdolfo Borges StraussLuis Henrique FrancoJader dos Santos Cruzhttp://lattes.cnpq.br/4329244554714734Denis Alexis Molina Molina2021-01-21T21:00:19Z2021-01-21T21:00:19Z2020-09-01http://hdl.handle.net/1843/34836As serpentes pertencentes aos gêneros Bothrops, Crotalus, Lachesis e Micrurus são responsáveis pela maioria dos casos de ofídismos no Brasil. Serpentes do gênero Crotalus spp e Micrurus spp possuem veneno neurotóxico com alta letalidade se não neutalizado a tempo. As serpentes do gênero Bothrops e Lachesis apresentam veneno com ação proteolítica, ocasionando danos permanentes mesmo após o tratamento com soros antiofídicos. O uso tradicional de venenos na imunização de animais para a produção de soros antiofídicos apresenta alguns problemas, uma vez que os animais imunizados podem sofrer com toxicidade dos componentes do veneno, o que diminui sua expectativa de vida. Além disso, a extensa variabilidade inter e intraespecífica na composição bioquímica dos venenos de serpentes podem afetar a eficácia neutralizante dos soros antiofídicos. Dessa forma, é de suma relevância a utilização de novas tecnologias para buscar e produzir imunógenos atóxicos alternativos para serem utilizados na produção de soros antiofídicos. O uso de peptídeos sintéticos e proteínas multiepitópicas que mimetizam epítopos das principais toxinas de cada veneno constituiria uma alternativa para produção de anticorpos neutralizantes com menor impacto sobre os animais experimentais. Esta tese apresenta-se na forma de três artigos, cada um está contido em um capítulo da parte dos resultados. Cada capítulo apresenta seu resumo individualizado. Segue a descrição do conteúdo de cada capítulo: Capítulo 1, (Artigo 1 - Identification of a linear B-cell epitope in the catalytic domain of bothropasin, a metalloproteinase from Bothrops jararaca snake venom), neste artigo descreve-se o mapeamento e síntese de um epítopo linear para células B da bothropasina capaz de induzir anticorpos neutralizantes. Capítulo 2, (Artigo 2 - Engineered protein containing Crotoxin epitopes induces neutralizing antibodies in immunized rabbits), neste artigo descreve-se a produção de uma proteína recombinante multiepitopo da crotoxina capaz de induzir anticorpos neutralizantes do efeito letal da crotoxina. Capítulo 3, (Artigo 3 - Proteomic and toxinological characterization of Peruvian pitviper Bothrops brazili ("jergón shushupe"), venom.), neste artigo, os componentes do veneno de Bothrops brazili (BbV) foram analisados por RP-HPLC, SDS-PAGE e MALDI-TOF/TOF, mostrando que as metaloproteases do veneno de serpentes (SVMPs) foram as proteínas mais abundantes no veneno de B. brazili. Cada artigo apresenta sua discussão em separado. Ao final do terceiro artigo uma discussão geral dos três artigos é apresentada.Snakes belonging to the genera Bothrops, Crotalus, Lachesis and Micrurus are responsible for most cases of snakebites in Brazil. Snakes of the genus Crotalus spp and Micrurus spp have neurotoxic venom with high lethality if not neutralized in time. Bothrops and Lachesis venom display proteolytic action, causing permanent damage even after treatment with antiofidic sera. The traditional use of venoms in the immunization of animals for the production of antiofidic sera have drawbacks, since the immunized animals may suffer because of toxic components of the venom, which reduces their life expectancy. Beside, the extensive inter and intraspecific variability in the biochemical composition of snake venoms can affect the neutralizing efficacy of antiofidic sera. Thus, it is crucial to use new technologies to search for and produce alternative non-toxic immunogens that can be used in the production of antiofidic serums. The use of synthetic peptides and multiepitopic proteins that mimic epitopes of the main toxins of each venom would be an alternative for the production of neutralizing antibodies with less impact on experimental animals. This work is presented in the format of three articles, each one containing in a separated chapter of results. Each chapter presents its individualized abstract. The content description of each chapter is shown below: Chapter 1, (Article 1 - Identification of a linear B-cell epitope in the catalytic domain of bothropasin, metalloproteinase from Bothrops jararaca snake venom), this article describes the mapping and synthesis of a linear B cell epitope for bothropasin, capable of to induce neutralizing antibodies. Chapter 2, (Article 2 - Engineered protein containing Crotoxin epitopes induces neutralizing antibodies in immunized rabbits), this article descridbes the production of a multiepitopic recombinant crotoxin protein, capable of inducing neutralizing antibodies. Chapter 3, (Article 3 - Proteomic and toxinological characterization of Peruvian pitviper Bothrops brazili ("jergón shushupe"), venom.), In this article, the components of Bothrops brazili (BbV) venom were analyzed by RP-HPLC, SDS-PAGE and MALDI-TOF/TOF, showing that snake venom metalloproteinases (SVMPs) were the most abundant proteins in the venom of B. brazili. Each article presents its discussion separately. At the end of the third article a general discussion of the three articles is presented.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e ImunologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessSerpentesHemorragiaCrotoxinaMetaloproteasesFormação de anticorposCrotoxinaBothropasinaEpitópoVeneno de serpentesBothrops braziiAnalise proteomicosínteses de peptídeosmetaloproteasesProdução de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops braziliProduction of antibodies against metalloproteases and crotoxin using synthetic antigens and proteomic and toxicological characterization of Bothrops brazili venominfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34836/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52ORIGINALTeses Forma de Artigo.pdfTeses Forma de Artigo.pdfArquivo da tese com ficha cartográfica e ataapplication/pdf6224189https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34836/4/Teses%20Forma%20de%20Artigo.pdf59b1375540bd1f146b7fbf1e452fb917MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34836/5/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD551843/348362021-01-21 18:00:20.017oai:repositorio.ufmg.br:1843/34836TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-21T21:00:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Production of antibodies against metalloproteases and crotoxin using synthetic antigens and proteomic and toxicological characterization of Bothrops brazili venom
title Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
spellingShingle Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
Denis Alexis Molina Molina
Crotoxina
Bothropasina
Epitópo
Veneno de serpentes
Bothrops brazii
Analise proteomico
sínteses de peptídeos
metaloproteases
Serpentes
Hemorragia
Crotoxina
Metaloproteases
Formação de anticorpos
title_short Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
title_full Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
title_fullStr Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
title_full_unstemmed Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
title_sort Produção de anticorpos contra metaloproteases e crotoxina usando antígenos sintéticos e caracterização proteômica e toxicológica do veneno de Bothrops brazili
author Denis Alexis Molina Molina
author_facet Denis Alexis Molina Molina
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Carlos Delfin Chávez Olórtegui
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9104198360189577
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Stephen Hyslop
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Adolfo Borges Strauss
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Luis Henrique Franco
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Jader dos Santos Cruz
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4329244554714734
dc.contributor.author.fl_str_mv Denis Alexis Molina Molina
contributor_str_mv Carlos Delfin Chávez Olórtegui
Stephen Hyslop
Adolfo Borges Strauss
Luis Henrique Franco
Jader dos Santos Cruz
dc.subject.por.fl_str_mv Crotoxina
Bothropasina
Epitópo
Veneno de serpentes
Bothrops brazii
Analise proteomico
sínteses de peptídeos
metaloproteases
topic Crotoxina
Bothropasina
Epitópo
Veneno de serpentes
Bothrops brazii
Analise proteomico
sínteses de peptídeos
metaloproteases
Serpentes
Hemorragia
Crotoxina
Metaloproteases
Formação de anticorpos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Serpentes
Hemorragia
Crotoxina
Metaloproteases
Formação de anticorpos
description As serpentes pertencentes aos gêneros Bothrops, Crotalus, Lachesis e Micrurus são responsáveis pela maioria dos casos de ofídismos no Brasil. Serpentes do gênero Crotalus spp e Micrurus spp possuem veneno neurotóxico com alta letalidade se não neutalizado a tempo. As serpentes do gênero Bothrops e Lachesis apresentam veneno com ação proteolítica, ocasionando danos permanentes mesmo após o tratamento com soros antiofídicos. O uso tradicional de venenos na imunização de animais para a produção de soros antiofídicos apresenta alguns problemas, uma vez que os animais imunizados podem sofrer com toxicidade dos componentes do veneno, o que diminui sua expectativa de vida. Além disso, a extensa variabilidade inter e intraespecífica na composição bioquímica dos venenos de serpentes podem afetar a eficácia neutralizante dos soros antiofídicos. Dessa forma, é de suma relevância a utilização de novas tecnologias para buscar e produzir imunógenos atóxicos alternativos para serem utilizados na produção de soros antiofídicos. O uso de peptídeos sintéticos e proteínas multiepitópicas que mimetizam epítopos das principais toxinas de cada veneno constituiria uma alternativa para produção de anticorpos neutralizantes com menor impacto sobre os animais experimentais. Esta tese apresenta-se na forma de três artigos, cada um está contido em um capítulo da parte dos resultados. Cada capítulo apresenta seu resumo individualizado. Segue a descrição do conteúdo de cada capítulo: Capítulo 1, (Artigo 1 - Identification of a linear B-cell epitope in the catalytic domain of bothropasin, a metalloproteinase from Bothrops jararaca snake venom), neste artigo descreve-se o mapeamento e síntese de um epítopo linear para células B da bothropasina capaz de induzir anticorpos neutralizantes. Capítulo 2, (Artigo 2 - Engineered protein containing Crotoxin epitopes induces neutralizing antibodies in immunized rabbits), neste artigo descreve-se a produção de uma proteína recombinante multiepitopo da crotoxina capaz de induzir anticorpos neutralizantes do efeito letal da crotoxina. Capítulo 3, (Artigo 3 - Proteomic and toxinological characterization of Peruvian pitviper Bothrops brazili ("jergón shushupe"), venom.), neste artigo, os componentes do veneno de Bothrops brazili (BbV) foram analisados por RP-HPLC, SDS-PAGE e MALDI-TOF/TOF, mostrando que as metaloproteases do veneno de serpentes (SVMPs) foram as proteínas mais abundantes no veneno de B. brazili. Cada artigo apresenta sua discussão em separado. Ao final do terceiro artigo uma discussão geral dos três artigos é apresentada.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-01-21T21:00:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-01-21T21:00:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/34836
url http://hdl.handle.net/1843/34836
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34836/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34836/4/Teses%20Forma%20de%20Artigo.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34836/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
59b1375540bd1f146b7fbf1e452fb917
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589230395392000