Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A3WGHQ
Resumo: Cirurgiões-dentistas têm a prerrogativa de prescrever medicamentos como adjuvantes ao tratamento odontológico. Em 2011, com a promulgação da Resolução de Diretoria Colegiada no 20 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, antibióticos se tornaram medicamentos sujeitos a prescrição especial. Este estudo transversal descritivo buscou conhecer o ato prescricional dos cirurgiões-dentistas quanto aos antibióticos, identificar os mais prescritos, determinar se houve erro no atendimento das determinações legais e identificar erros na prescrição profilática. Foram analisadas prescrições odontológicas de antibióticos aviadas na maior rede de drogarias de Belo Horizonte, Minas Gerais, de 1º de julho de 2011 a 30 de junho de 2012. No período da coleta de dados havia 75 lojas em funcionamento. Foi possível recuperar informações sobre as prescrições de 69 delas (Taxa de retorno=92,0%). Para o universo, 31.105 prescrições, foi realizado um sorteio da amostra, com cálculo baseado na estimativa de proporções (50% de proporção estimada de prescrição com erro, 5% de precisão e nível de confiança de 95%). Foram sorteadas 434 prescrições, pela técnica de amostragem aleatória simples. Após exclusão daquelas com repetição de prescritor e/ou de paciente, foram analisadas 366 prescrições. A precisão recalculada para este montante foi igual a 5,09%. Após dupla digitação no programa Epi-Data foi criado um banco de dados no programa SPSS. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os resultados das análises demonstraram que a maioria dos antibióticos prescritos pertence ao grupo das penicilinas (71,9%) e dos macrolídeos (17,6%). Também foram prescritos, em menor proporção, antibióticos para aplicação cutânea e vários outros, incluindo antifúngicos, além de associações: amoxicilina com ciprofloxacino e com clindamicina. Em 27,9% das prescrições houve erros na grafia ou desobediência à determinação de seguir a Denominação Comum Brasileira (DCB). Erros de dose, intervalo e duração do tratamento foram identificados respectivamente em 24,6%, 29,2% e 42,9% das prescrições. Mais da metade (53,8%) dos cirurgiões-dentistas não registrou corretamente a forma farmacêutica na prescrição, ou a registrou de forma abreviada, enquanto os demais o fizeram da maneira completa: cápsulas, comprimidos. A maioria não apresentava o modo de usar (97,3%) e os dados de identificação do paciente, principalmente sexo, idade e endereço estavam ausentes. Das 366 prescrições selecionadas, 91 correspondiam ao uso profilático. O nome genérico foi incorretamente grafado em 21 e a dose foi inferior à recomendada em 72 delas. Na maioria das prescrições para uso profilático (79,1%) havia erro de duração do uso dos antibióticos, sendo 71 com orientações para continuidade do uso após a dose inicial. Concluo que cirurgiões-dentistas cometem erros ao prescrever, tanto no aspecto legal quanto farmacológico, contribuindo para aumento no custo do tratamento, maior risco de efeitos adversos e seleção de cepas bacterianas resistentes a antibióticos.
id UFMG_eebf97f906bf3ce28cd6e80f2bd919d4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A3WGHQ
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Mauro Henrique Nogueira Guimaraes de AbreuMaria Elisa de Souza e SilvaCassia Perola dos Anjos Braga PiresAntonio Ignacio de Loyola FilhoEdson PeriniVera Lucia Silva ResendeSheila Silva Monteiro Lodder Lisboa2019-08-09T12:47:14Z2019-08-09T12:47:14Z2015-05-22http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A3WGHQCirurgiões-dentistas têm a prerrogativa de prescrever medicamentos como adjuvantes ao tratamento odontológico. Em 2011, com a promulgação da Resolução de Diretoria Colegiada no 20 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, antibióticos se tornaram medicamentos sujeitos a prescrição especial. Este estudo transversal descritivo buscou conhecer o ato prescricional dos cirurgiões-dentistas quanto aos antibióticos, identificar os mais prescritos, determinar se houve erro no atendimento das determinações legais e identificar erros na prescrição profilática. Foram analisadas prescrições odontológicas de antibióticos aviadas na maior rede de drogarias de Belo Horizonte, Minas Gerais, de 1º de julho de 2011 a 30 de junho de 2012. No período da coleta de dados havia 75 lojas em funcionamento. Foi possível recuperar informações sobre as prescrições de 69 delas (Taxa de retorno=92,0%). Para o universo, 31.105 prescrições, foi realizado um sorteio da amostra, com cálculo baseado na estimativa de proporções (50% de proporção estimada de prescrição com erro, 5% de precisão e nível de confiança de 95%). Foram sorteadas 434 prescrições, pela técnica de amostragem aleatória simples. Após exclusão daquelas com repetição de prescritor e/ou de paciente, foram analisadas 366 prescrições. A precisão recalculada para este montante foi igual a 5,09%. Após dupla digitação no programa Epi-Data foi criado um banco de dados no programa SPSS. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os resultados das análises demonstraram que a maioria dos antibióticos prescritos pertence ao grupo das penicilinas (71,9%) e dos macrolídeos (17,6%). Também foram prescritos, em menor proporção, antibióticos para aplicação cutânea e vários outros, incluindo antifúngicos, além de associações: amoxicilina com ciprofloxacino e com clindamicina. Em 27,9% das prescrições houve erros na grafia ou desobediência à determinação de seguir a Denominação Comum Brasileira (DCB). Erros de dose, intervalo e duração do tratamento foram identificados respectivamente em 24,6%, 29,2% e 42,9% das prescrições. Mais da metade (53,8%) dos cirurgiões-dentistas não registrou corretamente a forma farmacêutica na prescrição, ou a registrou de forma abreviada, enquanto os demais o fizeram da maneira completa: cápsulas, comprimidos. A maioria não apresentava o modo de usar (97,3%) e os dados de identificação do paciente, principalmente sexo, idade e endereço estavam ausentes. Das 366 prescrições selecionadas, 91 correspondiam ao uso profilático. O nome genérico foi incorretamente grafado em 21 e a dose foi inferior à recomendada em 72 delas. Na maioria das prescrições para uso profilático (79,1%) havia erro de duração do uso dos antibióticos, sendo 71 com orientações para continuidade do uso após a dose inicial. Concluo que cirurgiões-dentistas cometem erros ao prescrever, tanto no aspecto legal quanto farmacológico, contribuindo para aumento no custo do tratamento, maior risco de efeitos adversos e seleção de cepas bacterianas resistentes a antibióticos.Dentists have the prerogative to prescribe drugs as adjuncts to dental treatment (BRASIL, 1966). In 2011, with the enactment of the Collegiate Board Resolution no.20 of the National Health Surveillance Agency - ANVISA, antibiotics became drugs subject to special prescription. This descriptive cross-sectional study aimed to know the limitation act of dentists as to antibiotics, identify the most prescribed, determine if there was an error in meeting the legal requirements and identify errors in prophylactic prescription. Dental antibiotic prescriptions filled in the largest drugstore chain in Belo Horizonte, Minas Gerais were analyzed from 1 July 2011 to 30 June 2012. In the period of data collection there were 75 stores in operation. It was possible to retrieve information about the prescriptions of 69 of them (return rate = 92%). For the study of 31,105 prescriptions, there was a draw of the sample, with calculation based on estimated proportions (50% of estimated proportion with prescription error, 5% precision and 95% of confidence level). 434 prescriptions were selected by the simple random sampling technique. After excluding those with repeating prescriber and / or patient, 366 prescriptions were analyzed. The accuracy recalculated for this amount was equal to 5.09%. After double entry in Epi-Date program it was created a database in the SPSS software. The research was subjected and approved by the Ethics Committee of UFMG. The results of analysis showed that most prescribed antibiotics belong to the group of penicillins (71.9%) and macrolides (17.6%). Also were prescribed, to a lesser extent, antibiotics for topical application and several others, including antifungal, in addition to associations: amoxicillin with ciprofloxacin and clindamycin. In 27.9% of the prescriptions there were errors in spelling or disobedience to the determination to follow the Brazilian Common Denomination (DCB). Dose errors, timing, and duration of treatment have been identified respectively in 24.6%, 29.2% and 42.9% of prescriptions. More than half (53.8%) of dentists did not register the dosage form in the prescription, or registered in abbreviated form, while the others did the complete way: capsules, tablets. Most of them did not show how to use (97.3%) and patient identification data, especially sex, age and address were absent. Of the 366 selected prescriptions, 91 corresponded to the prophylactic use. The generic name was spelled incorrectly on 21 and the dose was lower than that recommended in 72 of them. On most prescriptions for prophylactic use (79.1%) there was error duration of antibiotic therapy, with 71 guidelines for continuity of use after the initial dose. It is concluded that dentists make mistakes in prescribing in both the legal and pharmacological aspect, contributing to an increase in the cost of treatment, increased risk of side effects and selection of bacterial strains resistant to antibiotics. Prescriptive errors can be avoided with improvements in education, both in graduation and in post-graduation.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGErros de medicaçãoErros de prescriçãoProfilaxia antibióticaDeterminações legaisPrescrições odontológicasAntibióticosAnálise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_sheila_silva_m._l._lisboa_20_10_2015.pdfapplication/pdf2103298https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A3WGHQ/1/tese_sheila_silva_m._l._lisboa_20_10_2015.pdf7a774717229d955a9fb14830b22bdb25MD51TEXTtese_sheila_silva_m._l._lisboa_20_10_2015.pdf.txttese_sheila_silva_m._l._lisboa_20_10_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain167252https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A3WGHQ/2/tese_sheila_silva_m._l._lisboa_20_10_2015.pdf.txtac24ecb517ea97536599ec2f029ff818MD521843/BUBD-A3WGHQ2019-11-14 04:12:45.614oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A3WGHQRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:12:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
title Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
spellingShingle Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
Erros de prescrição
Profilaxia antibiótica
Determinações legais
Prescrições odontológicas
Antibióticos
Erros de medicação
title_short Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
title_full Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
title_fullStr Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
title_full_unstemmed Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
title_sort Análise farmacológica e legal de prescrições odontológicas de antibióticos: um estudo transversal
author Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
author_facet Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mauro Henrique Nogueira Guimaraes de Abreu
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Maria Elisa de Souza e Silva
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Cassia Perola dos Anjos Braga Pires
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Antonio Ignacio de Loyola Filho
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Edson Perini
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Vera Lucia Silva Resende
dc.contributor.author.fl_str_mv Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
contributor_str_mv Mauro Henrique Nogueira Guimaraes de Abreu
Maria Elisa de Souza e Silva
Cassia Perola dos Anjos Braga Pires
Antonio Ignacio de Loyola Filho
Edson Perini
Vera Lucia Silva Resende
dc.subject.por.fl_str_mv Erros de prescrição
Profilaxia antibiótica
Determinações legais
Prescrições odontológicas
Antibióticos
topic Erros de prescrição
Profilaxia antibiótica
Determinações legais
Prescrições odontológicas
Antibióticos
Erros de medicação
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Erros de medicação
description Cirurgiões-dentistas têm a prerrogativa de prescrever medicamentos como adjuvantes ao tratamento odontológico. Em 2011, com a promulgação da Resolução de Diretoria Colegiada no 20 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, antibióticos se tornaram medicamentos sujeitos a prescrição especial. Este estudo transversal descritivo buscou conhecer o ato prescricional dos cirurgiões-dentistas quanto aos antibióticos, identificar os mais prescritos, determinar se houve erro no atendimento das determinações legais e identificar erros na prescrição profilática. Foram analisadas prescrições odontológicas de antibióticos aviadas na maior rede de drogarias de Belo Horizonte, Minas Gerais, de 1º de julho de 2011 a 30 de junho de 2012. No período da coleta de dados havia 75 lojas em funcionamento. Foi possível recuperar informações sobre as prescrições de 69 delas (Taxa de retorno=92,0%). Para o universo, 31.105 prescrições, foi realizado um sorteio da amostra, com cálculo baseado na estimativa de proporções (50% de proporção estimada de prescrição com erro, 5% de precisão e nível de confiança de 95%). Foram sorteadas 434 prescrições, pela técnica de amostragem aleatória simples. Após exclusão daquelas com repetição de prescritor e/ou de paciente, foram analisadas 366 prescrições. A precisão recalculada para este montante foi igual a 5,09%. Após dupla digitação no programa Epi-Data foi criado um banco de dados no programa SPSS. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os resultados das análises demonstraram que a maioria dos antibióticos prescritos pertence ao grupo das penicilinas (71,9%) e dos macrolídeos (17,6%). Também foram prescritos, em menor proporção, antibióticos para aplicação cutânea e vários outros, incluindo antifúngicos, além de associações: amoxicilina com ciprofloxacino e com clindamicina. Em 27,9% das prescrições houve erros na grafia ou desobediência à determinação de seguir a Denominação Comum Brasileira (DCB). Erros de dose, intervalo e duração do tratamento foram identificados respectivamente em 24,6%, 29,2% e 42,9% das prescrições. Mais da metade (53,8%) dos cirurgiões-dentistas não registrou corretamente a forma farmacêutica na prescrição, ou a registrou de forma abreviada, enquanto os demais o fizeram da maneira completa: cápsulas, comprimidos. A maioria não apresentava o modo de usar (97,3%) e os dados de identificação do paciente, principalmente sexo, idade e endereço estavam ausentes. Das 366 prescrições selecionadas, 91 correspondiam ao uso profilático. O nome genérico foi incorretamente grafado em 21 e a dose foi inferior à recomendada em 72 delas. Na maioria das prescrições para uso profilático (79,1%) havia erro de duração do uso dos antibióticos, sendo 71 com orientações para continuidade do uso após a dose inicial. Concluo que cirurgiões-dentistas cometem erros ao prescrever, tanto no aspecto legal quanto farmacológico, contribuindo para aumento no custo do tratamento, maior risco de efeitos adversos e seleção de cepas bacterianas resistentes a antibióticos.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-05-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-09T12:47:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-09T12:47:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A3WGHQ
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A3WGHQ
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A3WGHQ/1/tese_sheila_silva_m._l._lisboa_20_10_2015.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A3WGHQ/2/tese_sheila_silva_m._l._lisboa_20_10_2015.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7a774717229d955a9fb14830b22bdb25
ac24ecb517ea97536599ec2f029ff818
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589361248239616