Implantes curtos X implantes longos em áreas enxertadas: revisão crítica de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carolina Ferreira Franco
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9GEHVS
Resumo: De acordo com postulados empíricos, implantes de no mínimo 10mm deveriam ser usados para garantir sucesso e previsibilidade na reabilitação oral com implantes. Essa ideia estimulou o desenvolvimento de várias técnicas para o aumento vertical do rebordo nas regiões posteriores dos maxilares, áreas extremamente afetadas pelo processo de reabsorção pós-extração. A pobre qualidade óssea destas áreas estimulou, ainda, o desenvolvimento de implantes com superfície tratada, o que contribuiu para o alcance de bons resultados com implantes curtos (<10mm). Diante destas possibilidades terapêuticas, esta revisão de literatura teve por objetivo avaliar se os implantes curtos constituiriam uma melhor opção terapêutica aos implantes longos associados à regeneração óssea nas áreas com rebordo residual restrito. Buscou-se nas bases de dados Cochrane e PubMed artigos longitudinais e estudos clínicos randomizados controlados, publicados entre 1990 e 2013. Altas taxas de falha foram associadas aos implantes de superfície maquinada instalados na maxila, independente do comprimento. A taxa de sobrevida dos implantes curtos foi equivalente àquela apresentada por implantes de comprimento standard instalados em áreas do osso primitivo e áreas submetidas a procedimentos para aumento do rebordo. Os estudos clínicos randomizados controlados comparando implantes curtos com implantes standard em áreas enxertadas mostraram taxas de sobrevida similares, porém uma preferência dos pacientes por implantes curtos em função da menor morbidade. Sugere-se a esplintagem de implantes curtos e ajuste rigoroso da oclusão evitando forças oclusais parafuncionais, até que estudos de longo prazo voltados para a análise dos parâmetros biomecânicos cheguem a resultados mais conclusivos.
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spelling Milton Gomes do Carmo JuniorMarcus Martins GuimaraesJoao Batista de Magalhaes FilhoCarolina Ferreira Franco2019-08-12T08:07:50Z2019-08-12T08:07:50Z2013-03-25http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9GEHVSDe acordo com postulados empíricos, implantes de no mínimo 10mm deveriam ser usados para garantir sucesso e previsibilidade na reabilitação oral com implantes. Essa ideia estimulou o desenvolvimento de várias técnicas para o aumento vertical do rebordo nas regiões posteriores dos maxilares, áreas extremamente afetadas pelo processo de reabsorção pós-extração. A pobre qualidade óssea destas áreas estimulou, ainda, o desenvolvimento de implantes com superfície tratada, o que contribuiu para o alcance de bons resultados com implantes curtos (<10mm). Diante destas possibilidades terapêuticas, esta revisão de literatura teve por objetivo avaliar se os implantes curtos constituiriam uma melhor opção terapêutica aos implantes longos associados à regeneração óssea nas áreas com rebordo residual restrito. Buscou-se nas bases de dados Cochrane e PubMed artigos longitudinais e estudos clínicos randomizados controlados, publicados entre 1990 e 2013. Altas taxas de falha foram associadas aos implantes de superfície maquinada instalados na maxila, independente do comprimento. A taxa de sobrevida dos implantes curtos foi equivalente àquela apresentada por implantes de comprimento standard instalados em áreas do osso primitivo e áreas submetidas a procedimentos para aumento do rebordo. Os estudos clínicos randomizados controlados comparando implantes curtos com implantes standard em áreas enxertadas mostraram taxas de sobrevida similares, porém uma preferência dos pacientes por implantes curtos em função da menor morbidade. Sugere-se a esplintagem de implantes curtos e ajuste rigoroso da oclusão evitando forças oclusais parafuncionais, até que estudos de longo prazo voltados para a análise dos parâmetros biomecânicos cheguem a resultados mais conclusivos.According to empiric postulations implants of at least 10mm length should be used to guarantee success and predictability in oral rehabilitation with implants. This idea stimulated the development of various techniques for vertical ridge augmentation in posterior jaws, extremely affected areas by the post extraction resorption process. Poor bone density of these areas, also, stimulated the development of rough implant surfaces, which allowed to reach acceptable outcomes with short implants (<10mm). Since different therapeutic methods are available for implant treatment in areas with restricted posterior alveolar ridge high, this licterature review aimed to evaluate if short implants would be a better solution than the longer ones associated to augmentation procedures. The PubMed and Cochrane Library databases were consulted for follow up and randomized controlled clinical trial published between 1990 and 2013. High failures rates were associated to machined implant surface installed in the maxilla, independent of implant length. Short implants survival rates were similar to standard implants placed in pristine bone or areas submitted to bone regeneration. Randomized controlled clinical trial comparing short implants with standard implants in grafted areas presented similar survival rates, however patients preferred short implants due to less morbidity. Short implants should be splinted and submitted to strict oclusal adjustment avoiding parafunctional forces until long term studies with biomechanical parameters analyses reach reliable results.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGOssos EnxertoRegeneração ósseaReabilitação bucalImplantes dentáriosRegeneraçao tecidual guiadaImplantes curtosImplantes áreas enxertadasImplantes curtos X implantes longos em áreas enxertadas: revisão crítica de literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALcarolina_ferreira_franco.pdfapplication/pdf2131562https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9GEHVS/1/carolina_ferreira_franco.pdface7b3fd0c8489c270b58081e43b94d1MD51TEXTcarolina_ferreira_franco.pdf.txtcarolina_ferreira_franco.pdf.txtExtracted texttext/plain120021https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9GEHVS/2/carolina_ferreira_franco.pdf.txtfb5f2758fd56dfa08caeeb7a9ad17f3fMD521843/BUBD-9GEHVS2019-11-14 14:00:12.29oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9GEHVSRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T17:00:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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