Prevalence of falls and associated factors in community-dwelling older brazilians: a systematic review and meta-analysis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: José Elias Filho
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Wyngrid Porfirio Borel, Juliano Bergamaschine Mata Diz, Alexandre Wesley Carvalho Barbosa, Raquel Rodrigues Britto, Diogo Carvalho Felício
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1590/0102-311X00115718
http://hdl.handle.net/1843/43187
http://orcid.org/0000-0002-4251-0290
http://orcid.org/0000-0002-1182-9856
http://orcid.org/0000-0002-2849-2081
http://orcid.org/0000-0001-7862-1737
http://orcid.org/0000-0002-9533-3654
http://orcid.org/0000-0001-5138-1884
Resumo: As quedas em idosos resultam em uma enorme carga epidemiológica, clínica e econômica nesta faixa etária no mundo inteiro, com alto risco de incapacitação grave. O estudo teve como objetivo estimar a prevalência de quedas e fatores associados entre idosos brasileiros, através de uma revisão sistemática com meta-análise. Foram realizadas buscas nas bases de dados SciELO, PubMed, LILACS, Web of Science, Scopus e PsycINFO, sem restrição de idioma ou ano de publicação. Foram incluídos estudos sobre idosos de ambos os sexos com 60 anos ou mais, residindo na comunidade, com amostras de ≥ 300 participantes em cada estudo. Os critérios de exclusão foram estudos realizados especificamente em idosos diagnosticados com doenças crônicas incapacitantes que predispõem a quedas. O risco de viés dos estudos incluídos foi avaliado com uma ferramenta de avaliação crítica focada em desenhos de prevalência. Foi utilizada uma meta-análise de efeitos aleatórios para combinar as prevalências de quedas entre estudos. A análise exploratória foi realizada pela investigação das estimativas de subgrupos, razões de prevalência e meta-regressão. Foram incluídos 37 estudos, com um total de 58.597 participantes. A prevalência de quedas nos últimos 12 meses foi de 27% (IC95%: 24,3-30,0), com estimativas significativamente mais altas em mulheres (RP = 1,57; IC95%: 1,32-1,86), na faixa etária ≥ 80 anos comparado com 60-69 anos (RP = 1,46; IC95%: 1,15-1,84) e em idosos da Região Centro-oeste, comparado com os da Região Sul (RP = 1,36; IC95%: 1,10-1,69). O tamanho do risco de viés não impactou a heterogeneidade na meta-análise de 12 meses. Essas estimativas apoiam fortemente as intervenções públicas baseadas em evidências para prevenir quedas em idosos, especialmente nas mulheres e nos idosos mais velhos.
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