A psicanálise de crianças e suas fronteiras: o lugar dos pais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9BLG5S |
Resumo: | O papel dos pais no tratamento psicanalítico de crianças ganhou um forte fundamento, a partir das contribuições de Lacan acerca da constituição subjetiva. A participação de um outro adulto na constituição psíquica da criança demonstra que o psiquismo desta não se cria por si só. Nesse sentido, podemos pensar que a constituição do psiquismo e a criação da história da neurose da criança ocorrem simultaneamente. Esta idéia, que podemos chamar de uma especificidade da psicanálise da criança, sem querer que isto seja entendido na direção que a torna uma especialidade da psicanálise, abre a possibilidade de se pensar, clinicamente, a presença dos pais no tratamento da criança. Neste trabalho, propomos uma reflexão sobre o papel dos pais, situando-o desde os primeiros trabalhos relacionados com a psicanálise da criança, abordando alguns autores importantes como: Freud, Anna Freud, Melanie Klein e Maud Mannoni. Esta última é uma das pioneiras a defender a idéia de incluir os pais no tratamento de seus filhos. Acreditamos, porém, que ela perde de vista o caráter intrapsíquico da doença da criança. Assim, utilizaremos as contribuições de Silvia Bleichmar e Ana Maria Sigal, para pensar que lugar os pais podem ocupar no tratamento da criança, como poderíamos escutar e entender o discurso destes inseridos no tratamento, deixando claro que nosso paciente é a criança. |
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