Jorge de Sena, o poeta exorcista
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/66858 |
Resumo: | A pesquisa investiga como Jorge de Sena opera livramentos morais nos âmbitos estético, político e erótico, no corpus crítico e literário, realizando uma subversão irônica da noção cristã de exorcismo. São analisadas as incidências do termo “exorcismo” e suas relações com a liberdade. Levanta-se a hipótese de que a noção funciona como fundamento propulsor das suas composições literárias muito antes da publicação de Exorcismos (1972), podendo ser considerada uma espécie de operador exegético. Propõe-se, assim, a leitura de textos escritos ao longo de toda a trajetória de Jorge de Sena, explicitando como tais exorcismos se apresentam. Percebe-se então a defesa de um ethos humanístico que enfatiza a necessidade de espossessão moral para alcançar livres experimentações estéticas. Tal postura poética é capaz de demonstrar o tratamento sem censura de divergências e inquietudes políticas (em elação aos regimes fascistas de Portugal e do Brasil, que o impeliram duas vezes ao exílio) e o despudor erótico. Sena concebe, assim, a autoimagem de poeta exorcista, cuja performance participa de modo especial na consolidação da sua visão de mundo ética e libertária e na sacralização do erotismo. Compromissado com a dignidade humana e com o vigor da literatura em resistir a controles censórios e prescritivos, o poeta projeta, de forma singular, exorcismos poéticos como aberturas ao devir-liberdade do leitor. |
id |
UFMG_f1836b438e191505a215b0862326bd1d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/66858 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Sabrina Sedlmayer Pintohttp://lattes.cnpq.br/2524895991103903Jacyntho José Lins BrandãoSérgio Alcides Pereira do AmaralMônica Genelhu FagundesRafael Climent-Espinohttp://lattes.cnpq.br/7293971821561537Nathália de Lima Marquez Valentini2024-04-04T23:11:12Z2024-04-04T23:11:12Z2023-03-03http://hdl.handle.net/1843/66858A pesquisa investiga como Jorge de Sena opera livramentos morais nos âmbitos estético, político e erótico, no corpus crítico e literário, realizando uma subversão irônica da noção cristã de exorcismo. São analisadas as incidências do termo “exorcismo” e suas relações com a liberdade. Levanta-se a hipótese de que a noção funciona como fundamento propulsor das suas composições literárias muito antes da publicação de Exorcismos (1972), podendo ser considerada uma espécie de operador exegético. Propõe-se, assim, a leitura de textos escritos ao longo de toda a trajetória de Jorge de Sena, explicitando como tais exorcismos se apresentam. Percebe-se então a defesa de um ethos humanístico que enfatiza a necessidade de espossessão moral para alcançar livres experimentações estéticas. Tal postura poética é capaz de demonstrar o tratamento sem censura de divergências e inquietudes políticas (em elação aos regimes fascistas de Portugal e do Brasil, que o impeliram duas vezes ao exílio) e o despudor erótico. Sena concebe, assim, a autoimagem de poeta exorcista, cuja performance participa de modo especial na consolidação da sua visão de mundo ética e libertária e na sacralização do erotismo. Compromissado com a dignidade humana e com o vigor da literatura em resistir a controles censórios e prescritivos, o poeta projeta, de forma singular, exorcismos poéticos como aberturas ao devir-liberdade do leitor.The research investigates how Jorge de Sena operates moral deliverances in aesthetic, political and erotic spheres, in critical analysis and in the literary corpus, executing an ironic subversion of the Christian notion of exorcism. The frequent appearance of the term “exorcism” (and similar ones) and its relations with freedom are analyzed. The hypothesis is raised that the notion works as a propelling base of his literary compositions long before the publication of Exorcisms (1972) and can be considered an exegetical operator. To verify this hypothesis, the reading of texts written throughout Sena’s trajectory intends to evidentiate which emphasizes the need for moral dispossession to achieve free aesthetic experimentations. This poetic attitude is able to demonstrate uncensored treatment of political differences and unquietments (in regard to the fascist regimes in Portugal and Brazil, which twice drove him into exile) and erotic disinhibition. Sena conceives thus the self-image of an exorcist poet, whose performance participates particularly in the consolidation of his ethical and libertarian worldview and in the eroticism sacralization. Committed to human dignity and to the vigor of literature in resisting censorship and prescriptive controls, the poet singularly projects poetic exorcisms as openings to the readers’ becoming free.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LiteráriosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASSena, Jorge de, 1919-1978. - Crítica e interpretaçãoLiteratura portuguesa - História e críticaExorcismo na literaturaErotismo na literaturaJorge de SenaExorcismoLiberdadeErotismoSubversãoJorge de Sena, o poeta exorcistaJorge de Sena, the exorcist poetinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALJORGE DE SENA, O POETA EXORCISTA.pdfJORGE DE SENA, O POETA EXORCISTA.pdfapplication/pdf2834804https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/66858/1/JORGE%20DE%20SENA%2c%20O%20POETA%20EXORCISTA.pdf0c943f108b1d3e162d384816467971e5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/66858/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/668582024-04-04 20:11:13.3oai:repositorio.ufmg.br:1843/66858TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-04-04T23:11:13Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Jorge de Sena, o poeta exorcista |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Jorge de Sena, the exorcist poet |
title |
Jorge de Sena, o poeta exorcista |
spellingShingle |
Jorge de Sena, o poeta exorcista Nathália de Lima Marquez Valentini Jorge de Sena Exorcismo Liberdade Erotismo Subversão Sena, Jorge de, 1919-1978. - Crítica e interpretação Literatura portuguesa - História e crítica Exorcismo na literatura Erotismo na literatura |
title_short |
Jorge de Sena, o poeta exorcista |
title_full |
Jorge de Sena, o poeta exorcista |
title_fullStr |
Jorge de Sena, o poeta exorcista |
title_full_unstemmed |
Jorge de Sena, o poeta exorcista |
title_sort |
Jorge de Sena, o poeta exorcista |
author |
Nathália de Lima Marquez Valentini |
author_facet |
Nathália de Lima Marquez Valentini |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Sabrina Sedlmayer Pinto |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2524895991103903 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Jacyntho José Lins Brandão |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Sérgio Alcides Pereira do Amaral |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Mônica Genelhu Fagundes |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Rafael Climent-Espino |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7293971821561537 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nathália de Lima Marquez Valentini |
contributor_str_mv |
Sabrina Sedlmayer Pinto Jacyntho José Lins Brandão Sérgio Alcides Pereira do Amaral Mônica Genelhu Fagundes Rafael Climent-Espino |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Jorge de Sena Exorcismo Liberdade Erotismo Subversão |
topic |
Jorge de Sena Exorcismo Liberdade Erotismo Subversão Sena, Jorge de, 1919-1978. - Crítica e interpretação Literatura portuguesa - História e crítica Exorcismo na literatura Erotismo na literatura |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Sena, Jorge de, 1919-1978. - Crítica e interpretação Literatura portuguesa - História e crítica Exorcismo na literatura Erotismo na literatura |
description |
A pesquisa investiga como Jorge de Sena opera livramentos morais nos âmbitos estético, político e erótico, no corpus crítico e literário, realizando uma subversão irônica da noção cristã de exorcismo. São analisadas as incidências do termo “exorcismo” e suas relações com a liberdade. Levanta-se a hipótese de que a noção funciona como fundamento propulsor das suas composições literárias muito antes da publicação de Exorcismos (1972), podendo ser considerada uma espécie de operador exegético. Propõe-se, assim, a leitura de textos escritos ao longo de toda a trajetória de Jorge de Sena, explicitando como tais exorcismos se apresentam. Percebe-se então a defesa de um ethos humanístico que enfatiza a necessidade de espossessão moral para alcançar livres experimentações estéticas. Tal postura poética é capaz de demonstrar o tratamento sem censura de divergências e inquietudes políticas (em elação aos regimes fascistas de Portugal e do Brasil, que o impeliram duas vezes ao exílio) e o despudor erótico. Sena concebe, assim, a autoimagem de poeta exorcista, cuja performance participa de modo especial na consolidação da sua visão de mundo ética e libertária e na sacralização do erotismo. Compromissado com a dignidade humana e com o vigor da literatura em resistir a controles censórios e prescritivos, o poeta projeta, de forma singular, exorcismos poéticos como aberturas ao devir-liberdade do leitor. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-03-03 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-04-04T23:11:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-04-04T23:11:12Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/66858 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/66858 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FALE - FACULDADE DE LETRAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/66858/1/JORGE%20DE%20SENA%2c%20O%20POETA%20EXORCISTA.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/66858/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0c943f108b1d3e162d384816467971e5 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589533855383552 |