Yuki’s Tale: duas categorias possíveis para questionar a masculinidade hegemônica em um jogo adulto masculino gay

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Victor Hugo Rodrigues Valadares da Pieve
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Carlos Magno Camargos Mendonça
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.9771/peri.v1i13.34167
http://hdl.handle.net/1843/61939
https://orcid.org/0000-0002-4883-3410
Resumo: Narração: Este artigo apresenta um exemplo prático de duas categorias norteadoras utilizadas na construção de um jogo de entretenimento comercial que visam questionar as masculinidades hegemônicas (CONNELL e MESSERSCHMIDT, 2013) encontrada no mercado de jogos protagonizados por homens gays. Além disso, traz também feedbacks produzidos pelos jogadores os quais endossam a necessidade de pessoas desenvolvedoras de game utilizarem da criatividade para buscar, talvez, mudanças sociais através dos discursos representados em seus jogos. Diante do desejo de alcançar as pessoas desenvolvedoras desses artefatos culturais, principalmente estudantes, buscamos transformar este trabalho em um podcast, mídia digital que pode ser uma forma complementar à educação superior (SOARES, MIRANDA e SMANIOTTO, 2018). Por ser uma mídia produzida a partir da oralidade, manteremos essa característica na escrita do texto. Para mais, ao trazermos três entidades com diferentes personalidades para a conversa será perceptível uma variação no tom de suas falas e respectivos interesses. A Entidade Conhecimento (C) representará a perspectiva acadêmica, a Entidade Tempo (T) corresponderá a conexão entre academia e produção de jogos e a Entidade Mente (M) simbolizará a pessoa que desenvolve games. ------------ Ligando microfones. 3, 2,1... Gravando! ------------ Tempo: Seja bem vinda ao Pontes, o podcast que aproxima a realidade das mentes desenvolvedoras de jogos ao universo acadêmico. O que temos para hoje, Conhecimento? C: No episódio de hoje, convidaremos a Mente responsável por desenvolver jogos para o público adulto masculino gay. Ela nos contará sua história sobre como os protagonistas masculinos de jogos de sua infância não a representavam como jogadora e isso a levou, anos mais tarde, ao universo de desenvolvimento de games. Além disso, apresentará seu processo de pesquisa na Steam em busca de uma oportunidade de mercado e também sobre o encontro de um único tipo de homem gay em jogos “yaoi”, boy’s love” e “bara”. Na sequência, explicará as duas categorias que criou para conceber um universo talvez capaz de questionar conceitos, em parte, cristalizados pelos jogadores sobre gênero. Para orientar o nosso programa, entenderemos o jogo como um modo de ação/representação, ou seja, como um discurso (PIEVE e RIBEIRO, 2018) e a noção de gênero tanto como o produto quanto o processo de sua representação (LAURETIS, 1987). No fim da nossa conversa, a convidada contará alguns feedbacks do público em relação às provocações resultantes do uso de suas categorias norteadoras. T:  Vamos começar?
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Por ser uma mídia produzida a partir da oralidade, manteremos essa característica na escrita do texto. Para mais, ao trazermos três entidades com diferentes personalidades para a conversa será perceptível uma variação no tom de suas falas e respectivos interesses. A Entidade Conhecimento (C) representará a perspectiva acadêmica, a Entidade Tempo (T) corresponderá a conexão entre academia e produção de jogos e a Entidade Mente (M) simbolizará a pessoa que desenvolve games. ------------ Ligando microfones. 3, 2,1... Gravando! ------------ Tempo: Seja bem vinda ao Pontes, o podcast que aproxima a realidade das mentes desenvolvedoras de jogos ao universo acadêmico. O que temos para hoje, Conhecimento? C: No episódio de hoje, convidaremos a Mente responsável por desenvolver jogos para o público adulto masculino gay. Ela nos contará sua história sobre como os protagonistas masculinos de jogos de sua infância não a representavam como jogadora e isso a levou, anos mais tarde, ao universo de desenvolvimento de games. Além disso, apresentará seu processo de pesquisa na Steam em busca de uma oportunidade de mercado e também sobre o encontro de um único tipo de homem gay em jogos “yaoi”, boy’s love” e “bara”. Na sequência, explicará as duas categorias que criou para conceber um universo talvez capaz de questionar conceitos, em parte, cristalizados pelos jogadores sobre gênero. Para orientar o nosso programa, entenderemos o jogo como um modo de ação/representação, ou seja, como um discurso (PIEVE e RIBEIRO, 2018) e a noção de gênero tanto como o produto quanto o processo de sua representação (LAURETIS, 1987). No fim da nossa conversa, a convidada contará alguns feedbacks do público em relação às provocações resultantes do uso de suas categorias norteadoras. T:  Vamos começar?Narrator: This article presents a practical example of two guide categories used in the development of a commercial entertainment game that questions the male hegemonic (CONNELL and MESSERSCHMIDT, 2013) found in gay men's gaming market. Moreover, it also brings feedback produced by players that endorse the need for game developers to use their creativity to seek, perhaps, social changes through the discourses represented in their games. Motivated by the desire to reach the people who develop these cultural artifacts, especially students, we want to turn this work into a podcast, digital media that can complement college education. (SOARES, MIRANDA e SMANIOTTO, 2018) Because it is spoken media, we maintain this aspect in text writing. Furthermore, by bringing three entities with different personalities into the conversation there will be a variation in the tone of their lines and their interests. The Knowledge Entity (C) represents the academic perspective, the Time Entity (T) is a “bridge” to connect the academy to game production, and the Mind Entity (M) symbolizes the person who develops games. ------------ Turning on microphones. 3, 2.1 … Recording! ------------ T: Welcome to Pontes, the podcast that brings the reality of game developers to the academic world. What do we have for today, Knowledge? C: In today's episode, we will invite Mind, responsible for developing games for the gay male adult audience. She will tell us her story about how the male protagonists of her childhood did not represent her as a player and this led her years later to the game development universe. Besides, she will present her research process on Steam in search of a market opportunity and how, during this process, she found a single type of gay man in “yaoi”, boy's love and “bara” games. Then, she will explain the two categories she created to conceive a universe perhaps capable of questioning concepts about gender, in a certain way, crystallized by players. To guide our program, we will check games as a mode of action/representation, that is, as a discourse (PIEVE and RIBEIRO, 2018) and the notion of gender as a product and as a process of its representation. (LAURETIS, 1987) By the end of our discussion, our guest will share some public feedback regarding the resulting provocations from the use of her guiding categories. T: Shall we start?.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIALFAFICH - FACULDADE DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANASRevista PeriódicusGêneroPessoas LGBTQ+Discursos, alocuções, etcJogosJogo digitalHomem GayGêneroDiscursoYuki’s Tale: duas categorias possíveis para questionar a masculinidade hegemônica em um jogo adulto masculino gayYuki’s Tale: two possible categories for questioning hegemonic masculinity in a gay male adult gameinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/34167Victor Hugo Rodrigues Valadares da PieveCarlos Magno Camargos Mendonçaapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61939/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALYuki’s Tale_ duas categorias possíveis para questionar a masculinidade hegemônica em um jogo adulto masculino gay.pdfYuki’s Tale_ duas categorias possíveis para questionar a masculinidade hegemônica em um jogo adulto masculino gay.pdfapplication/pdf805195https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61939/2/Yuki%e2%80%99s%20Tale_%20duas%20categorias%20poss%c3%adveis%20para%20questionar%20a%20masculinidade%20hegem%c3%b4nica%20em%20um%20jogo%20adulto%20masculino%20gay.pdfb7237032e1ba1aac30af95aad05acf8bMD521843/619392023-12-12 17:21:09.116oai:repositorio.ufmg.br:1843/61939TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-12-12T20:21:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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