Estudo comparativo sobre o uso de construções aspectuais inceptivas no português brasileiro e no português europeu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giovanna Cristina Rodrigues Alves Rafael
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MGSS-A7DP3D
Resumo: O presente estudo aborda, numa perspectiva comparativista, o uso de construções aspectuais inceptivas (CIs) no Português Brasileiro (PB) e no Português Europeu (PE). Tal pesquisa se baseou na hipótese aventada por Coelho (2014) sobre uma possível variação que estaria ocorrendo entre o PE e o PB, em relação à marcação do aspecto inceptivo, tipo aspectual que indica a fase inicial das situações verbais. Além da hipótese fundadora, foram elaboradas duas outras hipóteses, tendo em vista os critérios metodológicos que foram adotados para que se cumprissem os objetivos desta pesquisa: uma diz respeito à existência de construções inceptivas além das perifrásticas, e a outra se refere às modalidades oral e escrita da língua portuguesa, as quais poderiam influenciar na marcação do aspecto. Os corpora compilados para a coleta dos dados pertencem à oralidade e à escrita do PE e do PB, dos séculos XIX ao XXI. As amostras de oralidade foram compostas de peças de teatro, de entrevistas sociolinguísticas e de transcrições de fala espontânea; já as amostras de escrita foram construídas por meio de romances. Como bases teóricas para nortearem as análises, foram utilizados os pressupostos da variação linguística (LABOV; WEINREICH, HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]), da Gramática de Construções (GOLDBERG, 1995, 2006; CROFT, 2007) e dos estudos sobre o aspecto no geral (VENDLER, 1968; COMRIE, 1976) e na língua portuguesa (CASTILHO, 1968; TRAVAGLIA, 1985; COSTA, 1990; BARROSO, 1994). Antes de serem iniciadas as análises de fato, a hipótese sobre a existência de CIs diferentes das perifrásticas foi parcialmente refutada, pois as construções que surgiram nos corpora foram diversas, muitas das quais não eram aspectuais, e outras eram ambíguas; por outro lado, deliberou-se por retirar os chamados verbos incoativos da lista de construções que marcam o aspecto inceptivo pelo fato de eles indicarem uma mudança de estado sem um foco no início da mudança. Esses procedimentos restringiram as análises às CIs perifrásticas, somente. Os resultados acusaram uma variação diatópica entre o PE e o PB, com relação somente ao uso das CIs perifrásticas não-canônicas, cujos verbos auxiliares não carregam, em seu semantema, a noção de início, mas marcam o aspecto inceptivo e outros tipos de aspecto (como o iterativo e o durativo) por meio de abstrações metafóricas de movimento (SIGILIANO, 2013). A variação diatópica, que se mostrou mais forte na modalidade escrita, parece estar ligada à variação diamésica (oralidade x escrita), devido às diferenças de estabelecimento dos textos em cada modalidade (inclusive no campo têmporo-aspectual). Essa variação diamésica, por sua vez, parece ser condicionada por diversos fatores linguísticos e cognitivos, como a variação lexical, a lexicalização, o chunking e a restrição de traços impostas pela CI, além da variação diafásica, uma vez que o estilo individual influencia na marcação do aspecto, especialmente na modalidade escrita, por ela ser off-line. Contudo, mesmo com a atuação desses fatores, as CIs utilizadas no PE e no PB não se mostraram diferentes em sua constituição morfossintática e semântica, a ponto de distinguirem padrões de CIs em cada variedade da língua.
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Os corpora compilados para a coleta dos dados pertencem à oralidade e à escrita do PE e do PB, dos séculos XIX ao XXI. As amostras de oralidade foram compostas de peças de teatro, de entrevistas sociolinguísticas e de transcrições de fala espontânea; já as amostras de escrita foram construídas por meio de romances. Como bases teóricas para nortearem as análises, foram utilizados os pressupostos da variação linguística (LABOV; WEINREICH, HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]), da Gramática de Construções (GOLDBERG, 1995, 2006; CROFT, 2007) e dos estudos sobre o aspecto no geral (VENDLER, 1968; COMRIE, 1976) e na língua portuguesa (CASTILHO, 1968; TRAVAGLIA, 1985; COSTA, 1990; BARROSO, 1994). Antes de serem iniciadas as análises de fato, a hipótese sobre a existência de CIs diferentes das perifrásticas foi parcialmente refutada, pois as construções que surgiram nos corpora foram diversas, muitas das quais não eram aspectuais, e outras eram ambíguas; por outro lado, deliberou-se por retirar os chamados verbos incoativos da lista de construções que marcam o aspecto inceptivo pelo fato de eles indicarem uma mudança de estado sem um foco no início da mudança. Esses procedimentos restringiram as análises às CIs perifrásticas, somente. Os resultados acusaram uma variação diatópica entre o PE e o PB, com relação somente ao uso das CIs perifrásticas não-canônicas, cujos verbos auxiliares não carregam, em seu semantema, a noção de início, mas marcam o aspecto inceptivo e outros tipos de aspecto (como o iterativo e o durativo) por meio de abstrações metafóricas de movimento (SIGILIANO, 2013). A variação diatópica, que se mostrou mais forte na modalidade escrita, parece estar ligada à variação diamésica (oralidade x escrita), devido às diferenças de estabelecimento dos textos em cada modalidade (inclusive no campo têmporo-aspectual). Essa variação diamésica, por sua vez, parece ser condicionada por diversos fatores linguísticos e cognitivos, como a variação lexical, a lexicalização, o chunking e a restrição de traços impostas pela CI, além da variação diafásica, uma vez que o estilo individual influencia na marcação do aspecto, especialmente na modalidade escrita, por ela ser off-line. Contudo, mesmo com a atuação desses fatores, as CIs utilizadas no PE e no PB não se mostraram diferentes em sua constituição morfossintática e semântica, a ponto de distinguirem padrões de CIs em cada variedade da língua.This paper presents, in a comparative perspective, the usage of inceptive aspectualconstructions (CIs) in Brazilian Portuguese (PB) and European Portuguese (PE). Thisresearch was based on a hypothesis suggested by Coelho (2014), about a possible variationwhich would be occurring between PE and PB concerning the manifestation of inceptiveaspect, type of aspect which indicates the beginning of verbal situations. Beyond thishypothesis, two other hypothesis were elaborated, considering the methodological criteriaadopted in order to accomplish the objectives of this research: one hypothesis is related to theexistence of inceptive constructions beyond the periphrastic ones, and the other refers to theoral and the written speech of Portuguese, which could influence on the aspectual marking.The compiled corpora belong to the oral and the written speech of PE and PB, from the 19thto the 21st century. The oral samples were compound by theater plays, sociolinguisticinterviews and spontaneous speech transcriptions; the written samples were built throughnovels. The assumptions of sociolinguistic variation (LABOV; WEINREICH, HERZOG,2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]), of Construction Grammar (GOLDBERG, 1995, 2006;CROFT, 2007), and of studies about aspect in general (VENDLER, 1968; COMRIE, 1976)and in Portuguese (CASTILHO, 1968; TRAVAGLIA, 1985; COSTA, 1990; BARROSO,1994) were chosen as theoretical basis to the analysis. Before beginning the analysis, thehypothesis about the existence of inceptive constructions different from the periphrastic oneswas partially refuted, because the constructions which appeared in the corpora were diverse,many of them non-aspectual, and others ambiguous; on the other side, it was decided that theinchoative verbs were removed from the list of inceptive constructions, because they indicatea change of state without a focus on the beginning of the change. These procedures restrictedthe analysis only to the periphrastic constructions. The results pointed a diatopic variationbetween PB and PE, concerning only the usage of non-canonic CIs, which auxiliary verbs donot have the idea of beginning in their semantems, but they mark the inceptive and other typesof aspect (such as iterative and durative) through metaphorical abstractions of movement(SIGILIANO, 2013). The diatopic variation, which was stronger in the written speech, seemsto be linked to the diamesic variation (orality x writing), due to the differences of textestablishing in each language modality (including the temporal and aspectual usages). Thisdiamesic variation, on its turn, seems to be conditioned by many linguistic and cognitivefactors, such as the lexical variation, the lexicalization, the chunking and the restriction oftraces imposed by the CI, beyond the diaphasic variation, since the individual style influencesthe aspectual marking, especially in the written speech, which is off-line. However, even withthese factors, the CIs used in PE and in PB considering their morphosyntactic and semanticconstitution were not different enough to distinguish patterns of ICs in each variety oflanguage.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLíngua portuguesa Brasil VariaçãoLíngua portuguesa Portugal VariaçãoLingua portuguesa Brasil VerbosLíngua portuguesa Portugal VerbosPortuguês EuropeuvariaçãoaspectoPortuguês Brasileiroconstruções inceptivasEstudo comparativo sobre o uso de construções aspectuais inceptivas no português brasileiro e no português europeuinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALrafael__2016____disserta__o.pdfapplication/pdf1265684https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-A7DP3D/1/rafael__2016____disserta__o.pdf4079899391d347c0e37c214f542fa46bMD51TEXTrafael__2016____disserta__o.pdf.txtrafael__2016____disserta__o.pdf.txtExtracted texttext/plain295222https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MGSS-A7DP3D/2/rafael__2016____disserta__o.pdf.txt68a9d4a0e665993ee50864a6112e5d20MD521843/MGSS-A7DP3D2019-11-14 09:38:49.264oai:repositorio.ufmg.br:1843/MGSS-A7DP3DRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:38:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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