Perfil e teores de aminas bioativas em frutas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flavia Mendes de Faria
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8RCLHB
Resumo: Os tipos e teores de dez aminas bioativas e algumas características físicoquímicas foram determinados em dez frutas brasileiras, dentre elas, abacate, açaí, cajá-manga, caqui, carambola, graviola, jenipapo, pequi, pêra e umbu. As frutas foram adquiridas no mercado consumidor de Belo Horizonte, MG, no período de março de 2010 a janeiro de 2011, com exceção do açaí que foi fornecido pela Universidade do Pará. Estas apresentaram pH, teores de sólidos solúveis e acidez total característicos das espécies. Dentre as 10 aminas pesquisadas, foram encontradas cinco - espermidina, espermina, putrescina, tiramina e cadaverina. A graviola foi a fruta que apresentou a maior diversidade de aminas (cinco aminas), abacate e pequi tiveram quatro das aminas, açaí, caqui carambola e umbu tinham três e o restante apenas duasaminas. A espermidina foi detectada em todas as amostras, seguida de putrescina (81%), espermina (38%), tiramina (23%) e cadaverina (16%). Os teores totais medianos variaram de 0,47 mg/100 g no caqui a 1,37 mg/100 g no abacate. Com relação aos teores de poliaminas, o abacate e o cajá-manga se destacaram (0,95 e 0,69 mg/100 g, respectivamente). O açaí foi a fruta com maior teor de espermina (0,39 mg/100 g). Estas três teriam o maior potencial antioxidante dentre as frutas analisadas.Tiramina estava presente em 100% das amostras de graviola e umbu. Estas frutas devem ser evitadas por indivíduos em tratamento com medicamento inibidor de monoaminoxidase. Houve correlação significativa entre os parâmetros físico-químicos e as aminas pesquisadas.
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