Beleza, sublimidade, natureza: subjetividade e objetividade nas analíticas kantianas do belo e do sublime
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9RGGF2 |
Resumo: | O problema que resolvemos investigar deriva da noção de "belo natural". A questão pode ser introduzida da seguinte forma. Na era da metafísica dogmática, o conceito do belo correspondia a uma essência objetiva da natureza. A beleza era uma propriedade substancial das coisas. Após a revolução do cogito, essa essência deslocou-se para o sujeito, tomando-se uma representação deste. O belo, contudo,permanece uma propriedade objetiva. Ele consiste na representação conceituai de um sujeito, mas o conceito desempenha agora o papel da antiga essência, isto é, ele designa um ponto de apoio que se opõe a tudo que existe de arbitrário e meramente subjetivo nas representações. Enquanto conceito, o belo é tão objetivo quanto o conhecimento científico. Por isso, na estética lacionalista do século XVII, ele seráidentificado com o verdadeiro, como na célebre forma de Boileau:Rien n'est beau que le vrai, le vrai seuI est aimable (Apud Ferry 199459). |
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Beleza, sublimidade, natureza: subjetividade e objetividade nas analíticas kantianas do belo e do sublimeFilosofiaNatureza (Estetica)Kant, Immanuel, 1724-1804 Critica e interpretaçãoO SublimeFilosofia alemãEsteticaFilosofiaO problema que resolvemos investigar deriva da noção de "belo natural". A questão pode ser introduzida da seguinte forma. Na era da metafísica dogmática, o conceito do belo correspondia a uma essência objetiva da natureza. A beleza era uma propriedade substancial das coisas. Após a revolução do cogito, essa essência deslocou-se para o sujeito, tomando-se uma representação deste. O belo, contudo,permanece uma propriedade objetiva. Ele consiste na representação conceituai de um sujeito, mas o conceito desempenha agora o papel da antiga essência, isto é, ele designa um ponto de apoio que se opõe a tudo que existe de arbitrário e meramente subjetivo nas representações. Enquanto conceito, o belo é tão objetivo quanto o conhecimento científico. Por isso, na estética lacionalista do século XVII, ele seráidentificado com o verdadeiro, como na célebre forma de Boileau:Rien n'est beau que le vrai, le vrai seuI est aimable (Apud Ferry 199459).Universidade Federal de Minas GeraisUFMGRodrigo Antonio de Paiva DuarteJose Henrique SantosGeorg OtteRomero Alves Freitas2019-08-12T19:46:16Z2019-08-12T19:46:16Z1995-08-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-9RGGF2info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-14T22:39:50Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9RGGF2Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-14T22:39:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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