Influência do consumo proteico, da prática de atividade física, do controle metabólico, do estágio de maturação sexual e do IMC no percentual de gordura corporal de adolescentes fenilcetonúricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giovanna Caliman Camatta
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AP5R4E
Resumo: O sobrepeso e a obesidade vêm aumentando de forma significativa na sociedade, tendência também observada nos pacientes com fenilcetonúria (PKU). Sabe-se que a ingestão alimentar e o nível de atividade física são fatores que contribuem na determinação da composição corporal. Diante disso, e considerando a importância do consumo proteico para sucesso do tratamento e da ausência de investigação científica quanto ao nível de atividade física dos fenilcetonúricos, optou-se por avaliar a influência desses aspectos no percentual de gordura desses adolescentes. O presente estudo tem como objetivo avaliar o percentual de gordura corporal de fenilcetonúricos e relacioná-lo ao consumo de proteína, ao nível de atividade física, ao índice de massa corporal (IMC), ao estágio de maturação sexual e às concentrações sanguíneas de fenilalanina (phe). Trata-se de um estudo transversal, com amostra composta por 94 adolescentes, com idades entre 10 e 20 anos incompletos, com diagnóstico precoce e em tratamento no Serviço Especial de Genética do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Para avaliação do estado nutricional foram realizadas bioimpedância, medidas de peso, altura e cálculo do IMC. Foram aplicados questionários para quantificar a ingestão proteica (QFA e RA) e para estabelecer o nível de atividade fisica (PAQ-C). A maturação sexual foi avaliada com base nos critérios de Tanner. A média anual de phe foi usada como parâmetro de controle da doença. A análise estatística incluiu o teste de coeficiente de correlação de Spearman, testes T-Student e de Mann-Whitney, além de análise de regressão multivariada. Os resultados da análise multivarida mostraram que o sobrepeso, a obesidade, o sexo feminino e o percentual de consumo proteico da dieta explicam 94,1% do percentual de gordura corporal desses pacientes. O percentual de gordura e o IMC tiveram correlação forte em meninas (r = 0,649, p < 0,001) e moderada em meninos (r = 0,364, p < 0,007). A prevalência de excesso de peso no grupo foi de 19,1%. Verificou-se que 96,7% dos avaliados são sedentários. O sexo feminino pratica menos atividade física (p = 0,008). Não houve distinção entre os sexos para valores de IMC, consumo proteico e controle metabólico. Pouco mais da metade dos adolescentes apresentou boa adesão ao tratamento (53,2%) e não foi verificada correlação entre essa variável e o percentual de gordura corporal (p = 0,706). Também não foi verificada relação entre a média do consumo de proteína e o controle dos níveis sanguíneos de phe (r = -0,124, p = 0,234). Diante do exposto, pode-se concluir que, assim como para a população em geral, ser do sexo feminino e apresentar altos valores de IMC também são importantes fatores associados ao percentual de gordura em adolescentes fenilcetonúricos. Em contrapartida, os desafios da quantificação de consumo alimentar e os resultados pouco consistentes não permitem concluir que o consumo proteico também interfere no incremento da gordura corporal.
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O presente estudo tem como objetivo avaliar o percentual de gordura corporal de fenilcetonúricos e relacioná-lo ao consumo de proteína, ao nível de atividade física, ao índice de massa corporal (IMC), ao estágio de maturação sexual e às concentrações sanguíneas de fenilalanina (phe). Trata-se de um estudo transversal, com amostra composta por 94 adolescentes, com idades entre 10 e 20 anos incompletos, com diagnóstico precoce e em tratamento no Serviço Especial de Genética do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Para avaliação do estado nutricional foram realizadas bioimpedância, medidas de peso, altura e cálculo do IMC. Foram aplicados questionários para quantificar a ingestão proteica (QFA e RA) e para estabelecer o nível de atividade fisica (PAQ-C). A maturação sexual foi avaliada com base nos critérios de Tanner. A média anual de phe foi usada como parâmetro de controle da doença. A análise estatística incluiu o teste de coeficiente de correlação de Spearman, testes T-Student e de Mann-Whitney, além de análise de regressão multivariada. Os resultados da análise multivarida mostraram que o sobrepeso, a obesidade, o sexo feminino e o percentual de consumo proteico da dieta explicam 94,1% do percentual de gordura corporal desses pacientes. O percentual de gordura e o IMC tiveram correlação forte em meninas (r = 0,649, p < 0,001) e moderada em meninos (r = 0,364, p < 0,007). A prevalência de excesso de peso no grupo foi de 19,1%. Verificou-se que 96,7% dos avaliados são sedentários. O sexo feminino pratica menos atividade física (p = 0,008). Não houve distinção entre os sexos para valores de IMC, consumo proteico e controle metabólico. Pouco mais da metade dos adolescentes apresentou boa adesão ao tratamento (53,2%) e não foi verificada correlação entre essa variável e o percentual de gordura corporal (p = 0,706). Também não foi verificada relação entre a média do consumo de proteína e o controle dos níveis sanguíneos de phe (r = -0,124, p = 0,234). Diante do exposto, pode-se concluir que, assim como para a população em geral, ser do sexo feminino e apresentar altos valores de IMC também são importantes fatores associados ao percentual de gordura em adolescentes fenilcetonúricos. Em contrapartida, os desafios da quantificação de consumo alimentar e os resultados pouco consistentes não permitem concluir que o consumo proteico também interfere no incremento da gordura corporal.Overweight and obesity have been increasing significantly in our society, including in patients with phenylketonuria (PKU). It is known that dietary intake and physical activity level are factors that contribute to determination of body composition. Nevertheless, an investigation of the amount of physical activity performed by PKU patients is absent in the literature. This fact along with the importance of protein consumption levels for treatment success motivates an analysis of the influence of these aspects on body fat of PKU patients. The present study aims to evaluate body fat percentage of PKU adolescents and relate it to protein intake, physical activity level, body mass index (BMI), sexual maturity stage and blood concentration of phenylalanine (phe). The analysis is cross-sectional and the sample is composed of 94 adolescents, aged 10 to incomplete 20 years, with early diagnosis of PKU and currently under treatment in the Special Service of Genetics of Hospital das Clínicas of Federal University of Minas Gerais. In order to evaluate the nutritional status of patients, bioimpedance, weight, height and BMI measurements were carried out. Questionnaires were applied to quantify protein intake (food frequency questionnnaire (FFQ) and food records) and to assess the physical activity level (Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C), while the stage of sexual maturation was determined based on Tanner's criteria. The average phe blood level in the previous year was taken as a proxy for disease control. The statistical analysis comprised Spearman's rank correlation coefficient test, Student's t-test and Mann-Whitney U test, as well as multivariate regression analysis. The results of the latter reveal that overweight, obesity, female gender and dietary protein consumption percentage account for 94.1% of the body fat percentage of patients. BMI and body fat percentage showed to be strongly correlated in girls (r = 0.649, p < 0.001) and moderately correlated in boys (r = 0.364, p < 0.007). Overweight prevalence in the sample was 19.1%, while sedentary behavior was observed in 96.7% of patients. Females have a lower level of physical activity (p = 0,008). No gender distinction was found for BMI values, protein consumption and metabolic control. A little more than half of the sample (53.2%) showed good treatment adherence, but no correlation was found between this variable and body fat percentage (p = 0.706). There was also no correlation between daily average protein intake and phe blood level control (r = -0.124, p = 0.234). The results lead to the conclusion that, similarly to what is observed in the general population, being female and presenting high BMI values are important factors associated to body fat percentage in PKU adolescents. On the other hand, the challenges of quantifying food consumption, as well as the weak statistical results, do not allow the conclusion that protein intake has an influence on body fat levels.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFenilcetonúriasComposição corporalExercícioÍndice de massa corporalEstudos transversaisMedicinaConsumo de alimentosAdolescenteSaúde do adolescentePercentual de gordura corporalConsumo proteicoÍndice de massa corporalAtividade físicaAdolescenteFenilcetonúriaInfluência do consumo proteico, da prática de atividade física, do controle metabólico, do estágio de maturação sexual e do IMC no percentual de gordura corporal de adolescentes fenilcetonúricosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o__final_giovanna_camatta.pdfapplication/pdf3832435https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AP5R4E/1/disserta__o__final_giovanna_camatta.pdfaba2dbe5193910297246fdaa581deae7MD51TEXTdisserta__o__final_giovanna_camatta.pdf.txtdisserta__o__final_giovanna_camatta.pdf.txtExtracted texttext/plain184174https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AP5R4E/2/disserta__o__final_giovanna_camatta.pdf.txtc6b006aa63b6539f7d765f219b67942fMD521843/BUOS-AP5R4E2019-11-14 07:45:38.782oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AP5R4ERepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:45:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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