Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maíra Glória de Freitas Cardoso
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42173
Resumo: Alterações cognitivas, comportamentais e neuropsiquiátricas são comumente observadas em pacientes com Traumatismo Cranioencefálico (TCE) moderado e grave. Cada vez mais surgem evidências de que pacientes com TCE leve também apresentam essas alterações. O objetivo deste trabalho foi de investigar alterações cognitivas em pacientes com TCE leve em estágio agudo e investigar alterações cognitivas e comportamentais e marcadores associados em até um mês após o TCE. O resultado encontra-se dividido em três estudos: 1) artigo sobre avaliação cognitiva no TCE leve em até 24 horas após o trauma; 2) revisão sistemática sobre impulsividade no TCE; e 3) artigo sobre a avaliação da impulsividade, aspectos cognitivo-comportamentais e de marcadores no sangue de pacientes com TCE leve em até um mês pós TCE. A metodologia em comum dos estudos 1 e 3 incluiu pacientes com TCE leve atendidos no pronto atendimento da neurologia do Hospital João XXIII em até 24 horas após o trauma. Os pacientes foram avaliados por meio de testes cognitivos e escalas de autorrelato. No estudo 3, marcadores inflamatórios e de dano neuronal e vascular também foram dosados no soro de pacientes e controles de maneira exploratória. No estudo 1, pacientes com TCE leve (n=53) apresentaram pior desempenho em cognição geral, memória episódica, aprendizagem e funcionamento executivo quando comparados a controles (n=28). No estudo 2, observou-se grande heterogeneidade nos estudos incluídos (n=39), com pacientes de diferentes gravidades, diferentes métodos de diagnóstico do TCE, e tempos de avaliação com variação de 1 mês a 63 anos pós TCE. Foi possível encontrar indícios de alterações cognitivas, comportamentais e de autorrelato indicativos de impulsividade aumentada nos pacientes em comparação a controles. No estudo 3, os pacientes com TCE leve (n=21) foram mais impulsivos e ansiosos que controles (n=19) em até trinta dias após o TCE em medidas de autorrelato. Também houve diferença nos marcadores copeptina, GRO, LIGHT/TNFSF14, MMP9 e Lipocalina-2/NGAL, MIF, EGF, enolase/NSE e ECA. Observou-se associação entre escores de impulsividade com os marcadores copeptina, MMP9, Lipocalina-2, LIGHT, APP, NCAM, e com o TCE. Não houve diferença nas medidas cognitivas. Os achados apontam para alterações do funcionamento cognitivo nos pacientes com TCE leve no estágio agudo (Estudo 1), e alterações indicativas de impulsividade nos pacientes com TCE (estudos 2 e 3), além de alterações em marcadores indicando possíveis alterações no funcionamento do sistema nervoso central, relacionadas à neuroinflamação, dano neuronal e vascular no TCE leve e impulsividade associada (estudo 3). A identificação de alterações cognitivo-comportamentais e neuropsiquiátricas e compreensão de fatores fisiopatológicos associados a essas alterações podem contribuir para o desenvolvimento de melhor assistência e acompanhamento ao paciente vítima de TCE leve, além de elucidar aspectos relacionados à fisiopatologia do TCE leve, indicando futuros caminhos para o desenvolvimento de intervenções clínicas.
id UFMG_f56b24f5bff1ea919cbf10ecca51b924
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/42173
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Leonardo Cruz de Souzahttp://lattes.cnpq.br/4899481123174450Aline Silva de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/4102666350497478Paulo Pereira ChristoAntônio JaegerVanessa Amaral MendonçaKarina Braga Gomes BorgesSalvina Maria de Camposhttp://lattes.cnpq.br/7131953036752345Maíra Glória de Freitas Cardoso2022-06-01T18:16:32Z2022-06-01T18:16:32Z2021-11-10http://hdl.handle.net/1843/42173Alterações cognitivas, comportamentais e neuropsiquiátricas são comumente observadas em pacientes com Traumatismo Cranioencefálico (TCE) moderado e grave. Cada vez mais surgem evidências de que pacientes com TCE leve também apresentam essas alterações. O objetivo deste trabalho foi de investigar alterações cognitivas em pacientes com TCE leve em estágio agudo e investigar alterações cognitivas e comportamentais e marcadores associados em até um mês após o TCE. O resultado encontra-se dividido em três estudos: 1) artigo sobre avaliação cognitiva no TCE leve em até 24 horas após o trauma; 2) revisão sistemática sobre impulsividade no TCE; e 3) artigo sobre a avaliação da impulsividade, aspectos cognitivo-comportamentais e de marcadores no sangue de pacientes com TCE leve em até um mês pós TCE. A metodologia em comum dos estudos 1 e 3 incluiu pacientes com TCE leve atendidos no pronto atendimento da neurologia do Hospital João XXIII em até 24 horas após o trauma. Os pacientes foram avaliados por meio de testes cognitivos e escalas de autorrelato. No estudo 3, marcadores inflamatórios e de dano neuronal e vascular também foram dosados no soro de pacientes e controles de maneira exploratória. No estudo 1, pacientes com TCE leve (n=53) apresentaram pior desempenho em cognição geral, memória episódica, aprendizagem e funcionamento executivo quando comparados a controles (n=28). No estudo 2, observou-se grande heterogeneidade nos estudos incluídos (n=39), com pacientes de diferentes gravidades, diferentes métodos de diagnóstico do TCE, e tempos de avaliação com variação de 1 mês a 63 anos pós TCE. Foi possível encontrar indícios de alterações cognitivas, comportamentais e de autorrelato indicativos de impulsividade aumentada nos pacientes em comparação a controles. No estudo 3, os pacientes com TCE leve (n=21) foram mais impulsivos e ansiosos que controles (n=19) em até trinta dias após o TCE em medidas de autorrelato. Também houve diferença nos marcadores copeptina, GRO, LIGHT/TNFSF14, MMP9 e Lipocalina-2/NGAL, MIF, EGF, enolase/NSE e ECA. Observou-se associação entre escores de impulsividade com os marcadores copeptina, MMP9, Lipocalina-2, LIGHT, APP, NCAM, e com o TCE. Não houve diferença nas medidas cognitivas. Os achados apontam para alterações do funcionamento cognitivo nos pacientes com TCE leve no estágio agudo (Estudo 1), e alterações indicativas de impulsividade nos pacientes com TCE (estudos 2 e 3), além de alterações em marcadores indicando possíveis alterações no funcionamento do sistema nervoso central, relacionadas à neuroinflamação, dano neuronal e vascular no TCE leve e impulsividade associada (estudo 3). A identificação de alterações cognitivo-comportamentais e neuropsiquiátricas e compreensão de fatores fisiopatológicos associados a essas alterações podem contribuir para o desenvolvimento de melhor assistência e acompanhamento ao paciente vítima de TCE leve, além de elucidar aspectos relacionados à fisiopatologia do TCE leve, indicando futuros caminhos para o desenvolvimento de intervenções clínicas.Cognitive, behavioral, and neuropsychiatric changes are commonly observed in patients with moderate and severe traumatic brain injury (TBI). Growing evidence supports that patients with mild TBI also have these changes. The aim of this work was to investigate cognitive alterations in patients with mild TBI in the acute stage and to investigate cognitive and behavioral alterations and associated biomarkers up to one month after TBI. The result is divided into three studies: 1) article on cognitive assessment in mild TBI up to 24 hours after trauma; 2) systematic review of impulsivity in TBI; and 3) article on the assessment of impulsivity, cognitive and behavioral changes, and blood markers in mild TBI patients within one month after TBI. The common methodology of studies 1 and 3 included patients with mild TBI treated at the neurology emergency room at Hospital João XXIII up to 24 hours after mild TBI. Patients were assessed using cognitive tests and self-report scales. In study 3, inflammatory, neuronal, and vascular markers were also measured in the serum of patients and controls in an exploratory manner. In study 1, patients with mild TBI (n=53) had worse performance in general cognition, episodic memory, learning and executive functioning compared to controls (n=28). In study 2, there was great heterogeneity in the included studies (n=39), with patients of different severities, different methods of diagnosis of TBI, and time of assessment ranging from 1 month to 63 years after TBI. It was possible to find evidence of cognitive, behavioral and self-report changes indicative of increased impulsivity in patients compared to controls. In study 3, patients with mild TBI (n=21) were more impulsive and anxious than controls (n=19) within 30 days after TBI on self-report measures. Mild TBI patients presented higher blood levels of copeptin, GRO, LIGHT/TNFSF14, MMP9 and Lipocalin2/NGAL, and lower levels of MIF, EGF, enolase/NSE and ECA compared to controls. There was an association between impulsivity scores with the markers copeptin, MMP9, Lipocalin-2, LIGHT, APP, NCAM, and with TBI. There was no difference in cognitive measures. The findings point out changes in cognitive functioning in patients with mild TBI in the acute stage (Study 1), and to changes indicative of impulsivity in patients with TBI (studies 2 and 3). In addition, findings regarding the blood markers may indicate changes in central nervous system, related to neuroinflammation, neuronal and vascular damage in mild TBI and its association to impulsivity (study 3). The identification of cognitive-behavioral and neuropsychiatric alterations may contribute to the development of better care and follow-up to patients suffering from mild TBI. Additionally, the better comprehension of mild TBI pathophysiology may open new avenues for the development of novel therapy strategies focus in prevent or minimize mild TBI cognitive and behavioral outcomes.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASNeurociênciasAvaliação neuropsicológicaLesões Encefálicas TraumáticasFunção executivaInflamaçãoNeurociênciasAvaliação neuropsicológicaLesões encefálicas traumáticasFunção executivaInflamaçãoImpulsividadeImpulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_completa_MGFC.pdfTese_completa_MGFC.pdfapplication/pdf2054077https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42173/1/Tese_completa_MGFC.pdfe2c8dc5533368531f0b0738049111fbaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42173/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/421732022-06-01 15:16:33.317oai:repositorio.ufmg.br:1843/42173TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-01T18:16:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
title Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
spellingShingle Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
Maíra Glória de Freitas Cardoso
Neurociências
Avaliação neuropsicológica
Lesões encefálicas traumáticas
Função executiva
Inflamação
Impulsividade
Neurociências
Avaliação neuropsicológica
Lesões Encefálicas Traumáticas
Função executiva
Inflamação
title_short Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
title_full Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
title_fullStr Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
title_full_unstemmed Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
title_sort Impulsividade no traumatismo cranioencefálico leve: investigação clínica, neuropsicológica e de biomarcadores séricos inflamatórios, neuronais e de dano vascular
author Maíra Glória de Freitas Cardoso
author_facet Maíra Glória de Freitas Cardoso
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leonardo Cruz de Souza
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4899481123174450
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Aline Silva de Miranda
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4102666350497478
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Paulo Pereira Christo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Antônio Jaeger
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Vanessa Amaral Mendonça
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Karina Braga Gomes Borges
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Salvina Maria de Campos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7131953036752345
dc.contributor.author.fl_str_mv Maíra Glória de Freitas Cardoso
contributor_str_mv Leonardo Cruz de Souza
Aline Silva de Miranda
Paulo Pereira Christo
Antônio Jaeger
Vanessa Amaral Mendonça
Karina Braga Gomes Borges
Salvina Maria de Campos
dc.subject.por.fl_str_mv Neurociências
Avaliação neuropsicológica
Lesões encefálicas traumáticas
Função executiva
Inflamação
Impulsividade
topic Neurociências
Avaliação neuropsicológica
Lesões encefálicas traumáticas
Função executiva
Inflamação
Impulsividade
Neurociências
Avaliação neuropsicológica
Lesões Encefálicas Traumáticas
Função executiva
Inflamação
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Neurociências
Avaliação neuropsicológica
Lesões Encefálicas Traumáticas
Função executiva
Inflamação
description Alterações cognitivas, comportamentais e neuropsiquiátricas são comumente observadas em pacientes com Traumatismo Cranioencefálico (TCE) moderado e grave. Cada vez mais surgem evidências de que pacientes com TCE leve também apresentam essas alterações. O objetivo deste trabalho foi de investigar alterações cognitivas em pacientes com TCE leve em estágio agudo e investigar alterações cognitivas e comportamentais e marcadores associados em até um mês após o TCE. O resultado encontra-se dividido em três estudos: 1) artigo sobre avaliação cognitiva no TCE leve em até 24 horas após o trauma; 2) revisão sistemática sobre impulsividade no TCE; e 3) artigo sobre a avaliação da impulsividade, aspectos cognitivo-comportamentais e de marcadores no sangue de pacientes com TCE leve em até um mês pós TCE. A metodologia em comum dos estudos 1 e 3 incluiu pacientes com TCE leve atendidos no pronto atendimento da neurologia do Hospital João XXIII em até 24 horas após o trauma. Os pacientes foram avaliados por meio de testes cognitivos e escalas de autorrelato. No estudo 3, marcadores inflamatórios e de dano neuronal e vascular também foram dosados no soro de pacientes e controles de maneira exploratória. No estudo 1, pacientes com TCE leve (n=53) apresentaram pior desempenho em cognição geral, memória episódica, aprendizagem e funcionamento executivo quando comparados a controles (n=28). No estudo 2, observou-se grande heterogeneidade nos estudos incluídos (n=39), com pacientes de diferentes gravidades, diferentes métodos de diagnóstico do TCE, e tempos de avaliação com variação de 1 mês a 63 anos pós TCE. Foi possível encontrar indícios de alterações cognitivas, comportamentais e de autorrelato indicativos de impulsividade aumentada nos pacientes em comparação a controles. No estudo 3, os pacientes com TCE leve (n=21) foram mais impulsivos e ansiosos que controles (n=19) em até trinta dias após o TCE em medidas de autorrelato. Também houve diferença nos marcadores copeptina, GRO, LIGHT/TNFSF14, MMP9 e Lipocalina-2/NGAL, MIF, EGF, enolase/NSE e ECA. Observou-se associação entre escores de impulsividade com os marcadores copeptina, MMP9, Lipocalina-2, LIGHT, APP, NCAM, e com o TCE. Não houve diferença nas medidas cognitivas. Os achados apontam para alterações do funcionamento cognitivo nos pacientes com TCE leve no estágio agudo (Estudo 1), e alterações indicativas de impulsividade nos pacientes com TCE (estudos 2 e 3), além de alterações em marcadores indicando possíveis alterações no funcionamento do sistema nervoso central, relacionadas à neuroinflamação, dano neuronal e vascular no TCE leve e impulsividade associada (estudo 3). A identificação de alterações cognitivo-comportamentais e neuropsiquiátricas e compreensão de fatores fisiopatológicos associados a essas alterações podem contribuir para o desenvolvimento de melhor assistência e acompanhamento ao paciente vítima de TCE leve, além de elucidar aspectos relacionados à fisiopatologia do TCE leve, indicando futuros caminhos para o desenvolvimento de intervenções clínicas.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-11-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-06-01T18:16:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-06-01T18:16:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/42173
url http://hdl.handle.net/1843/42173
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Neurociências
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42173/1/Tese_completa_MGFC.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42173/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e2c8dc5533368531f0b0738049111fba
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589572254236672