Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Marina de Brito BrandãoMarisa Cotta ManciniRenan Alves ResendeRejane Vale GoncalvesMarina Barbosa Mendes2019-08-13T23:44:29Z2019-08-13T23:44:29Z2018-08-01http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BCKNJ5Introdução: Crianças e adolescentes com paralisia cerebral (PC) podem apresentar características na cinemática da marcha específicas do tipo topográfico e gravidade motora. As alterações cinemáticas podem ter impacto sobre a funcionalidade do indivíduo, e, portanto, devem ser cuidadosamente analisadas de forma a identificar aquelas que contribuem positivamente para a funcionalidade, bem como aquelas que colocam os indivíduos em riscos relacionados à integridade musculoesquelética ou que comprometem a locomoção. A Escala Visual da Marcha Edimburgo (EVME) é considerada a ferramenta mais apropriada para avaliar a marcha de indivíduos com PC no ambiente clínico. Até o presente momento, não se tem conhecimento das principais alterações na cinemática da marcha avaliados por meio da EVME de crianças com PC de diferentes níveis de gravidade motora. Objetivos: Comparar a cinemática da marcha de crianças e adolescentes com Paralisia Cerebral Unilateral Espástica (PCUE) e com Paralisia Cerebral Bilateral Espástica (PCBE) classificados em diferentes níveis de função motora grossa, por meio da análise observacional da marcha. Métodos: Estudo transversal, com 115 crianças e adolescentes com PC, idades entre 4 a 17 anos, sendo 50 com PCUE, e 65 com PCBE, classificadas no Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) nos níveis I a III, que foram submetidos à avaliação observacional da marcha por meio da EVME. As principais características da marcha foram extraídas por meio da análise de Componentes Principais (CP), e em seguida, foi feita a comparação dos escores de cada CP entre os níveis do GMFCS. Resultados: As CP revelaram como os itens da EVME se relacionaram para melhor representar a marcha de crianças com PCUE e PCBE. Duas CP explicaram 51,3% da variância na marcha de crianças e adolescentes com PCUE, sendo que foram identificadas diferenças significativas na CP1 entre os níveis do I e II do GMFCS. A CP1 informou principalmente sobre movimentos do plano sagital, enquanto que a CP2 apontou características dos planos transverso e frontal. Para crianças e adolescentes com PCBE, três CP explicaram 53,4% da variância, onde a diferença foi observada no CP2, entre crianças e adolescentes classificados no GMFCS níveis II e III em relação aqueles no GMFCS nível I, e na CP3, entre crianças e adolescentes com GMFCS níveis I e II em relação aqueles com GMFCS nível III. A CP1 apontou alterações principalmente dos segmentos do tornozelo e pé, a CP2 apresentou características principais relacionadas aos segmentos proximais, e a CP3 informou sobre a preparação e execução da fase de balanço da marcha. Conclusão: Esse estudo acrescenta contribuições acerca da relevância da análise de marcha observacional para caracterizar indivíduos com PC espástica de diferentes níveis de gravidade motora. Tal caracterização contribui para que as ações de intervenção dessas crianças e adolescentes considerem a relação entre os diferentes segmentos corporais analisados na EVME e as especificidades de cada grupo funcional. Além disso, os resultados deste estudo podem contribuir para a ampliação do uso de instrumentos de avaliação estruturados no ambiente clínico, como a EVME.Background: Children and adolescents with cerebral palsy (CP) may present gait kinematics characteristics specifics of CP topography and motor severity. Kinematic deviation may impact individuals functionality, and therefore should be carefully analyzed in order to identify those that contribute positively to the functionality, as well as those that put individuals at risk related to musculoskeletal integrity or compromise the locomotion. The Edinburgh Visual Gait Score (EVGS) is considered the most appropriated instrument to assess gait in clinical environment. Up to date, its not known about major kinematics deviation of children with CP classified in different levels of motor severity, assessed trough EVGS. Aim: To compare the gait kinematics of children and adolescents with Unilateral Spastic Cerebral Palsy (USCP) and Bilateral Spastic Cerebral Palsy (BSCP) classified in different levels of gross motor function, through the observational gait analysis. Methods: A cross-sectional study was carried out with 115 children and adolescents with CP, ages between 4 and 17 years. Fifty-one with USCP, and 65 with BSCP classified in the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) in levels I to III, were submitted to EVGS. The main characteristics of gait were extracted through the Principal Components (PC) Analysis, and then, each PC score were compared between GMFCS levels. Results: PC revealed how EVGS items relates to each other to better represent USCP and BSCP gait. Two PC explained 51.3% of the gait variance of children and adolescents with USCP, significant differences were identified in PC1 between GMFCS levels I and II. The PC1 showed movements at the sagittal plane, while PC2 contemplated transverse and frontal planes characteristics. For children and adolescents with BSCP, three PCs explained 53.4% of gait variance, where significant differences were observed in PC2 among children and adolescents classified in GMFCS levels II and III compared to those in GMFCS level I, and in PC3, among children and adolescents with GMFCS levels I and II compared to those with GMFCS level III. PC1 showed mainly ankle and foot segments alterations, while PC2 main characteristics was related to the proximal segments, and PC3 pointed out characteristics related to the preparation and execution of the gait balance phase. Conclusion: This study adds information about the relevance of the observational gait analysis characterizing individuals with spastic CP with different levels of motor severity. This characterization contributes to the intervention process of these children and adolescents, highlighting the relationship between the analyzed body segments of EVGS and each functional group specificities. In addition, this study results may contribute to expanse the use of structured assessment instruments in the clinical environment, such as EVGS.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLimitação da mobilidadeParalisia cerebral nas criançasMarchaLimitação da mobilidadeParalisia cerebralClassificaçãoMarchaGravidade motora e alterações da marcha de crianças com paralisia cerebralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_de_mestrado___marina_barbosa_mendes.pdfapplication/pdf1027423https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BCKNJ5/1/disserta__o_de_mestrado___marina_barbosa_mendes.pdf538eb75c80ebc77f001a62707cc0729cMD51TEXTdisserta__o_de_mestrado___marina_barbosa_mendes.pdf.txtdisserta__o_de_mestrado___marina_barbosa_mendes.pdf.txtExtracted texttext/plain119618https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BCKNJ5/2/disserta__o_de_mestrado___marina_barbosa_mendes.pdf.txt48c10047498c577f9118255569dd910fMD521843/EEFF-BCKNJ52019-11-14 15:21:12.157oai:repositorio.ufmg.br:1843/EEFF-BCKNJ5Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:21:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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