Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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spelling Alfredo Jose Afonso BarbosaMarco Antonio P de CarvalhoTatiana Freitas TourinhoSérgio ZucolotoLuiz Gonzaga Vaz CoelhoAdriana Maria Kakehasi2019-08-14T06:16:32Z2019-08-14T06:16:32Z2008-04-14http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7K2H8CA gastrite associada ao Helicobacter pylori e a gastrite de origem auto-imune são importantes causas de atrofia da mucosa gástrica, e têm sido relacionadas a baixa massa óssea e ao aumento do risco de câncer gástrico. O presente estudo objetiva o estudo histopatológico deduas formas de gastrite crônica, infecciosa e auto-imune, e a correlação com a densidade mineral óssea. Pacientes e métodos: Foram estudados 113 pacientes divididos em dois grupos: (1) 81 pacientes assintomáticos ou dispépticos (76 mulheres), média de idade 62,1 ±8,4 anos e, (2) 32 pacientes com gastrite auto-imune (27 mulheres), média de idade 54 ± 14,7 anos, submetidos à endoscopia digestiva alta e à densitometria óssea em coluna e fêmur pela absorciometria com raios-X de dupla energia. Fragmentos da mucosa gástrica foramsubmetidos às colorações pela hematoxilina-eosina e à imuno-histoquímica com anticorpos monoclonais contra células parietais. A atrofia do corpo gástrico foi avaliada pela histologiasegundo a classificação de Sydney em quatro graus: ausente, discreta, moderada e acentuada. O diagnóstico da infecção pelo Helicobacter pylori foi feito através da histologia, teste da urease e teste respiratório com carbono marcado (13C). Resultados: Para os 113 pacientesconsiderados em conjunto, quarenta e nove pacientes apresentaram mucosa oxíntica sem atrofia, nove apresentaram atrofia discreta, em 14 a atrofia era moderada, e em 41, acentuada. Nos 81 pacientes do grupo 1, densidade média de células parietais (CP/mm2) foi 927 ± 185para os pacientes sem atrofia, 870 ± 180 para aqueles com atrofia leve, 683 ± 151 nos casos de atrofia moderada e 379 ± 345 naqueles com atrofia acentuada (p<0,001). Nos pacientes com gastrite auto-imune a atrofia foi avaliada em moderada em quatro casos e acentuada em28 casos, sendo que em 22 casos (68,7%) a imuno-histoquímica revelou ausência de células parietais. A média da densidade mineral óssea (g/cm2) na coluna lombar nos pacientes do grupo 1 foi de 1,011±0,198 e no grupo com gastrite auto-imune foi de 1,065±0,209 (p>0,05). A média densidade mineral óssea (g/cm2) no fêmur dos pacientes no grupo 1 foi de 0,908±0,153, e no grupo com gastrite auto-imune foi de 0,930±0,139 (p>0,05). A prevalência da infecção pelo H. pylori no grupo 1 e 2 foi de 51,8% (42/81) e 9,3% (3/32),respectivamente, p<0,001, mas a presença da infecção não se relacionou com alteração na densidade mineral óssea. Conclusões: Atrofia da mucosa gástrica oxíntica e a presença do H. pylori, observados em associação aos dois diferentes tipos de gastrite crônica aqui estudados, não se constituíram como fatores de risco à diminuição da densidade mineral óssea. A imunohistoquímica contra células parietais permitiu avaliação objetiva da presença e grau de atrofia da mucosa oxíntica.Background and aims: Helicobacter pylori infection and autoimmune gastritis are important causes of gastric mucosa atrophy and both have been related to decreased bone mineral density and to an increased risk for gastric cancer. We studied the histopathological aspects of two forms of chronic gastritis, associated to Helicobacter pylori and autoimmune gastritis, and a possible relationship with bone mineral density. Methods: A hundred-thirteen patients divided in two groups were studied: (1) 81 dyspeptic or asymptomatic patients (76 women), mean age 62.1 ± 8.4 years and, (2) 32 patients with autoimmune gastritis (27 women), meanage 54 ± 14.7 years submitted to gastroduodenal endoscopy and bone densitometry by dual energy X-ray absorciometry. Tissue samples were submitted to hematoxilin-eosin staining for histopathological study and to immunohistochemistry with antiparietal cell monoclonal antibodies. Body gastric atrophy was evaluated in four degrees according to the updatedSydney system: absent, mild, moderate and severe. Helicobacter pylori infection was evaluated by histology, urease test and 13C-urea breath test. Results: In the 113 patients, forty-nine patients presented gastric mucosa without atrophy, nine had mild atrophy, 14 had moderate atrophy, and in 41 the atrophy was severe In group 1 patients, parietal cell density(CP/mm2) was 927 ± 185 for patients without atrophy, 870 ± 180 for those with mild atrophy, 683 ± 151 for moderate atrophy, and 379 ± 345 for patients with severe atrophy (p<0.001). In the autoimmune gastritis group gastric mucosa atrophy was moderate in four cases and severein 28 cases, and by immunohistochemistry, parietal cells showed to be absent in 22 cases (68.7%). Mean lumbar spine mineral density (g/cm2) was 1.011±0.198 in group 1 and 1.065±0.209 for autoimmune gastritis patients (p>0.05). Mean hip mineral density in group 1 and in autoimmune gastritis group was 0.908±0.153 and 0.930±0.139, respectively (p>0.05). Helicobacter pylori prevalence was 51.8% (42/81) and 9.3% (3/32), in groups 1 and 2, respectively, p<0.0001, but bone mineral densities were not different in patients with or without Helicobacter pylori infection (p>0.05). Conclusions: Gastric mucosa atrophy and the presence of H. pylori could not be considered risk factors for decreased bone mineral density. Immunohistochemistry with antiparietal cell monoclonal antibody allowed an objective study of the presence of gastric mucosa atrophy and identification of its different degrees.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGOsteoporose/etiologiaGastroenterologiaMucosa gástrica/patologiaCélulas parietais gástricasMulheresContagem de célulasCélulas APUDgastrite auto-imune e gastrite associada à infecção pelo helicobacter pylori estudo histológico e imuno-histoquímico da mucosa gástrica oxintica e correlação com a densidade mineral ósseaGastrite auto-imune e gastrite associada à infecção pelo helicobacter pylori: estudo histológico e imuno-histoquímico da mucosa gástrica oxintica e correlação com a densidade mineral ósseainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALadriana_maria_kakehasi.pdfapplication/pdf1106197https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7K2H8C/1/adriana_maria_kakehasi.pdf851d1a42267fd8a430ce6f03c185d6c3MD51TEXTadriana_maria_kakehasi.pdf.txtadriana_maria_kakehasi.pdf.txtExtracted texttext/plain221660https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7K2H8C/2/adriana_maria_kakehasi.pdf.txta9f4ce301a01e2214c1c298b6ecf8483MD521843/ECJS-7K2H8C2019-11-14 13:46:02.702oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7K2H8CRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:46:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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