Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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spelling Carlos Faria Santos AmaralMaria Monica Freitas RibeiroRose Mary Ferreira Lisboa da SilvaRosa Malena Delbone de FariaJose Maria Peixoto2019-08-09T19:54:16Z2019-08-09T19:54:16Z2009-08-24http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7YXGWQEsta dissertação, constituída por dois artigos, avaliou a atitude do estudante de medicina a respeito da relação médico-paciente em instituição de ensino privada que congrega duas escolas médicas com modelos curriculares diferentes, o Aprendizado Baseado emProblemas (ABP) e o Currículo Tradicional (CT). Para a avaliação da atitude dos estudantes foi utilizada a escala PPOS (Patient-practitioner Orientation Scale), já validada. A escala se subdivide em duas sub-escalas que se referem à capacidade de compartilhar decisões (subescala poder) e à valorização dos aspectos de vida e sentimentos do paciente no adoecimento (sub-escala cuidado). A escala e um questionário sócio-demográfico foram aplicados a estudantes destas escolas no 2°, 5° e 10° períodos do curso. O primeiro artigo teve comoobjetivo avaliar a atitude do estudante a respeito da relação médico- paciente na escola com ABP. Um total de 132 estudantes completou a coleta de dados, representando 71,74% dos matriculados nos períodos avaliados. O escore total da PPOS (ETPPOS) foi mais elevado paraas mulheres em relação aos homens na amostra total e no segundo período, significando atitudes mais centradas no paciente entre as estudantes. No 10° período não houve diferença do ETPPOS entre homens e mulheres. Quando se analisaram as sub-escalas da PPOS, não houve diferença estatística para a sub-escala de cuidado (SEC), mas a sub-escala de poder (SEP) mostrou maior tendência das mulheres em compartilhar decisões com os pacientes. O ETPPOS não se alterou no decorrer do curso para a amostra total, já a SEC apresentou elevação entre os estudantes do 2° para o 10° período. Não houve associação significativa de nenhum dado do questionário sócio demográfico com os escores da PPOS. O valor do ETPPOS verificado nesta amostra (4,62±0,46) se assemelha ao encontrado em estudo anterior realizado em escola pública brasileira. No segundo artigo comparou-se a atitude do estudante a respeito da relação médico paciente entre a escola do ABP com a do CT. Um total de 132 estudantes da escola do ABP e 142 da escola do CT completou a coleta de dados, representando 71,74% e 32,87% dos matriculados nos períodos avaliados nestas escolas, respectivamente. O valor do ETPPOS encontrado para toda a amostra na escola do ABP foi de 4,62 (±0,46 DP) e na escola com CT foi de 4,45 (±0,43 DP) (p=0,002), significando atitudes mais centradas no paciente na primeira. Os valores do ETPPOS foram semelhantes entre as escolas no 2° período e se apresentaram mais elevados no 5° período (p=0,037) e 10º período (p=0,036) na escola do ABP. O ETPPOS entre os homens apresentou valores semelhantes no 2° e 5°, mas no 100 período os valores foram superiores na escola do ABP em relação à do CT (p=0,023), denotando atitudes mais centradas no paciente na escola ABP, nos períodos finais do curso. Entre as mulheres, o escore se manteve estável no decorrer do curso na escola do ABP e apresentou tendência à elevação na escola com CT, mas sem diferença estatística no 10°período. A média da SEP entre as mulheres foi maior em relação aos homens nas duas escolas, com significância estatística apenas na escola do ABP, indicando maior predisposição a compartilhar as decisões com os pacientes. A análise de regressão multivariada demonstrou que os valores dos escores da PPOS, para a amostra total, foram explicados pela variável instituição. Os escores da PPOS não se relacionaram às variáveis do questionário sócio-demográfico. Este estudo mostrou atitudes mais centradas no paciente na escola com ABP quando comparada à escola com CT. Em ambas as escolas as mulheres apresentaram mais atitudes de compartilhamento de decisões com os pacientes que os homens. As atitudes mais centradas no paciente, observadas na escola do ABP, poderiam ser atribuídas ao modelo curricular desde que ambas as escolas pertencem a uma mesma instituição, estão localizadas no mesmo estado da federação e diferem basicamente em relação ao modelo curricular.This study presents two articles that aim to examine the attitudes of medical students towards the doctor-patient relationship in two medical schools of a private university that adopt traditional and problem-based learning curricula, respectively. The attitudes were measured by means of the Patient-Practitioner Orientation Scale (PPOS), a validated measureof patient-centered beliefs, with its two sub-scales sharing (focusing on power and control) and caring (focusing on the value of warmth and support). A Portuguese translation of the scale was administered along with a socio-demographic questionnaire to medical students in their second, fifth and tenth semesters of medical school. The first article examined the attitudes towards the doctor-patient relationship in a medical school that adopts PBL curriculum. A total of 132 students (71.74%) completed data collection after informed consent. For the entire cohort, total PPOS score was significantly higher (p < 0.01) for thefemale gender, meaning more patient-centered attitudes among female students. Analysis of sharing and caring subscales scores also showed significantly higher sharing scores among female students, meaning more patient-centered attitudes. Total PPOS score did notchange from the second to the tenth semester, but there was an increase of caring subscale score among male students with no significant difference of total PPOS and its subscales scores among male and female students at tenth semester. There also were no significantassociations between socio-demographic variables and total PPOS and its subscales scores in any of the assessed semesters. These results are similar to those reported in a public medical school of Brazil and other foreign medical schools with traditional curriculum. The secondarticle compared medical students attitudes towards doctor-patient relationship between two medical schools of a private university, one with traditional (TC) and the other with problembased learning (PBL) curricula, respectively. A Portuguese translation of PPOS was administered along with a socio-demographic questionnaire to medical students in theirsecond, fifth and tenth semesters from two medical schools of a private university, one with traditional (TC) and the other with problem-based learning (PBL) curricula, respectively. A total of 274 medical students completed data collection, 132 from the PBL medical school and142 from TC medical school (71.74% and 32.8% of the total number of students in the 2nd, 5th and 10th semester in both schools, respectively). Total PPOS scores were 4.62 (± 0.46 SD) and 4.45 (± 0.43 SD) for the PBL and TC medical schools, respectively (p=0,002), meaning more patient-centered attitudes in the PBL medical school. Total PPOS scores between the two medical schools did not show any significant differences in the 2nd semester but were significantly higher in the PBL medical school in the 5th (p=0,037) and 10th semesters (p=0,036). Changes of total PPOS scores among male and female students with the yearsshowed that male students of both schools had similar scores at the beginning of the course with scores maintenance in TC medical school and significant increase in the PBL medical school at the 10th semester (p=0,023). Total PPOS scores showed a small increase with the years among female students from the TC medical school. In comparison to male medical students, sharing sub-scale score was significantly higher among female students from PBL medical schools, meaning morewillingness to share decisions with patients. Regression multivariate analysis showed that total and sub-scales PPOS scores were only explained by the variable medical school. Both medical schools did not show any significant associations between socio-demographicvariables and total PPOS and its subscales scores. More patient- centered attitudes observed in the PBL medical school could be attributed to PBL methodology since both schools belong to the same University, are located in the same state of Brazil and differs basically in relation to their curricular models.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEducação médicaRelações médico-pacienteAssistência centrada no pacienteAtitude do pessoal de saúdeEducação médicaRelações médico-pacienteAssistência centrada no pacienteAtitude do pessoal de saúdeAvaliação da atitude do estudante de medicina a respeito da relação médico-paciente: comparação entre uma escola médica com modelo curricular doaprendizado baseado em problemas e outra com modelo curricular tradicionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALjos__maria_peixoto.pdfapplication/pdf481322https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7YXGWQ/1/jos__maria_peixoto.pdf20f48b12695aa27f0c5b92761071d207MD51TEXTjos__maria_peixoto.pdf.txtjos__maria_peixoto.pdf.txtExtracted texttext/plain105217https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7YXGWQ/2/jos__maria_peixoto.pdf.txt8cd4e9812df23075deec2c808bf2e987MD521843/ECJS-7YXGWQ2019-11-14 09:38:33.738oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7YXGWQRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:38:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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