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Heloisa Soares de Moura CostaCassio Eduardo Viana HissaDoralice Barros PereiraLuciana Teixeira de AndradeAna Clara Torres RibeiroRita Aparecida da Conceicao Ribeiro2019-08-09T12:59:23Z2019-08-09T12:59:23Z2008-02-28http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7CTHCYA metropolização de alguns centros urbanos estabeleceu novas formas de relacionamento e percepção da cidade. O crescimento urbano, associado ao desenvolvimento tecnológico, atribui outros sentidos para a cidade, novas influências vão se delineando e criando diferentes parâmetros de sociabilidade. Tais parâmetros muitas vezes, se constituem a partir da fruição de produtos midiáticos. Assim, em Belo Horizonte, vemos surgir novos espaços, ou mesmo, antigos locais que se transformam pela apropriação de grupos formados pelo gosto comum por determinados produtos culturais. Este trabalho visa investigar, a partir das manifestações ligadas aos produtos da mídia, como as diversas identidades se constituem no espaço urbano e como estas influenciam na apropriação e nos novos usos que são imputados ao espaço, o que possibilita o surgimento do espaço diferencial, como conceituado por Henri Lefebvre. Nossa abordagem tem como objetivo empírico as manifestações ligadas à black music mais especificamente ao Quarteirão do Soul, movimento que acontece nas tardes de sábado na região central de Belo Horizonte, na Rua Goitacazes entre São Paulo e Curitiba. Nosso trabalho apresenta uma manifestação de apropriação do espaço urbano promovida pela paixão comum por um produto da cultura de massas - a soul music. Dentre as peculiaridades do nosso objeto de pesqusa está o fato de ser um movimento encabeçado por pessoas de baixa renda, vindas das mais diferentes regiões da cidade, na faixa dos 456-50 anos, que se reúnem todos os sábados na área do baixo-centro de Belo Horizonte, apossando-se da calçada e da rua para dançar black music, e também têm espaço como ponto de sociabilidade e de afirmação de sua identidade. O Quarteirão do Soul surgiu como uma forma de se reencontrarem os amigos que freqüentavam os chamados bailes black no centro da cidade nos anos 70 e que com o passar dos anos, forma sendo expurgados para a periferia da cidade. Tal manifestação constitui uma forma de resistência, pois os participantes do Quarteirão do Soul se apropriaram do local sem o aval da prefeitura e também se caracteriza pela afirmação na identidade de seus participantes, que se espelham no discurso de igualdade, na vestimenta e na dança criados pelo movimento soul e na figura do cantor James Brown.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEspaço urbano Belo Horizonte (MG)SimbolismoSoul (Música)IdentidadeBelo Horizonte (MG)identidadeblack musicformas simbólicasespaço diferencialIdentidade e resistência no urbano: o Quarteirão Soul em Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALrita_aparecida_da_conceicao_ribeiro.pdfapplication/pdf2435844https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-7CTHCY/1/rita_aparecida_da_conceicao_ribeiro.pdfe31d052c49ceeb317493b4d59a154aa9MD51TEXTrita_aparecida_da_conceicao_ribeiro.pdf.txtrita_aparecida_da_conceicao_ribeiro.pdf.txtExtracted texttext/plain479845https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-7CTHCY/2/rita_aparecida_da_conceicao_ribeiro.pdf.txt4e10a72b77a84e78676fb9930034cb27MD521843/MPBB-7CTHCY2019-11-14 06:11:52.145oai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-7CTHCYRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:11:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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