Avaliação do Doppler das artérias uterinas como método de predição da pré-eclâmpsia em pacientes portadoras de fatores de risco para este evento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ludmila Maria Guimarães Pereira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-97NFN5
Resumo: Introdução:Os distúrbios hipertensivos representam as intercorrências mais frequentes e graves do ciclo grávido-puerperal. No Brasil, a pré-eclâmpsiaé responsável por 23 % das mortes maternas diretas. O desenvolvimento de testes de rastreamento que possibilitem a identificação de pacientes de risco contribuiria para o aumento da sobrevida perinatal e possivelmente reduziria a morbimortalidade materno-fetal associada à pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia. Achados anormais no Doppler de artérias uterinas, como valores alterados do índice de pulsatilidade médio e persistência da incisura protodiastólica, têm sido propostos como testes de rastreamento adequados para a predição da pré-eclâmpsia. Objetivos:O objetivo do estudo consiste em avaliar a capacidade de predizer a ocorrência de pré-eclâmpsia através do Doppler das artérias uterinas em um grupo de risco clínico e epidemiológico para o desenvolvimento da doença. Pacientes e Métodos:Foram selecionadas 81 gestantes matriculadas no Serviço de Pré-natal de Alto Risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, todas portadoras de fatores de risco para pré-eclâmpsia. Foram excluídas 19 pacientes. As avaliações do índice de pulsatilidade médio foram realizadas nos intervalos gestacionais compreendidos entre 16+0 e 19+6 semanas e 24+0 e 27+6 semanas. Neste último intervalo, foi também avaliada a persistência da incisura protodiastólica bilateral. Resultados:Nossos dados demonstram que a presença de incisuraprotodiastólica bilateral entre 24+0 e 27+ 6 semanas de gestação foi capaz de predizer o diagnóstico de pré-eclâmpsia com 75% de sensibilidade, 82% de especificidade, valor preditivo positivo de 50% e valor preditivo negativo de 93%. Com relação à capacidade de perfusão das artérias uterinas, a análise dos dados obtidos entre 16+0 a 19+6 semanas de gestação e entre 24+0 a 27+6semanas de gestação demonstrou que maiores valoresde índice de pulsatilidade médio foram encontrados no grupo de pacientes acometidas pela pré-eclâmpsia quando comparado aos encontrados no grupo de pacientes normotensas. Os resultados sugerem que a medida do índice de pulsatilidade médio das artérias uterinas, assim como a avaliação da persistência da incisura bilateral nestes mesmos vasos, representam métodos de rastreamento e predição de pré-eclâmpsia em um grupo de pacientes portadoras de fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Conclusão:Comparadas às gestações com resultados normais, asgestações complicadas pela pré-eclâmpsia mostraram uma prevalência significativamente maior de incisura bilateral e medidas de índice de pulsatilidade médio maiores em cada um dos intervalos estudados. Como nenhum tratamento específico está atualmente disponível, a possibilidade de se predizer a doença, ainda na primeira metade da gestação, pode facilitar a monitorização precoce, a instituição de medidas de suporte e a intervenção em momento apropriado para reduzir a morbimortalidade materno-fetal observada na pré-eclâmpsia.
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spelling Antonio Carlos Vieira CabralAlamanda Kfouri PereiraAlin Alves DemianLudmila Maria Guimarães Pereira2019-08-13T10:01:07Z2019-08-13T10:01:07Z2013-02-04http://hdl.handle.net/1843/BUOS-97NFN5Introdução:Os distúrbios hipertensivos representam as intercorrências mais frequentes e graves do ciclo grávido-puerperal. No Brasil, a pré-eclâmpsiaé responsável por 23 % das mortes maternas diretas. O desenvolvimento de testes de rastreamento que possibilitem a identificação de pacientes de risco contribuiria para o aumento da sobrevida perinatal e possivelmente reduziria a morbimortalidade materno-fetal associada à pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia. Achados anormais no Doppler de artérias uterinas, como valores alterados do índice de pulsatilidade médio e persistência da incisura protodiastólica, têm sido propostos como testes de rastreamento adequados para a predição da pré-eclâmpsia. Objetivos:O objetivo do estudo consiste em avaliar a capacidade de predizer a ocorrência de pré-eclâmpsia através do Doppler das artérias uterinas em um grupo de risco clínico e epidemiológico para o desenvolvimento da doença. Pacientes e Métodos:Foram selecionadas 81 gestantes matriculadas no Serviço de Pré-natal de Alto Risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, todas portadoras de fatores de risco para pré-eclâmpsia. Foram excluídas 19 pacientes. As avaliações do índice de pulsatilidade médio foram realizadas nos intervalos gestacionais compreendidos entre 16+0 e 19+6 semanas e 24+0 e 27+6 semanas. Neste último intervalo, foi também avaliada a persistência da incisura protodiastólica bilateral. Resultados:Nossos dados demonstram que a presença de incisuraprotodiastólica bilateral entre 24+0 e 27+ 6 semanas de gestação foi capaz de predizer o diagnóstico de pré-eclâmpsia com 75% de sensibilidade, 82% de especificidade, valor preditivo positivo de 50% e valor preditivo negativo de 93%. Com relação à capacidade de perfusão das artérias uterinas, a análise dos dados obtidos entre 16+0 a 19+6 semanas de gestação e entre 24+0 a 27+6semanas de gestação demonstrou que maiores valoresde índice de pulsatilidade médio foram encontrados no grupo de pacientes acometidas pela pré-eclâmpsia quando comparado aos encontrados no grupo de pacientes normotensas. Os resultados sugerem que a medida do índice de pulsatilidade médio das artérias uterinas, assim como a avaliação da persistência da incisura bilateral nestes mesmos vasos, representam métodos de rastreamento e predição de pré-eclâmpsia em um grupo de pacientes portadoras de fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Conclusão:Comparadas às gestações com resultados normais, asgestações complicadas pela pré-eclâmpsia mostraram uma prevalência significativamente maior de incisura bilateral e medidas de índice de pulsatilidade médio maiores em cada um dos intervalos estudados. Como nenhum tratamento específico está atualmente disponível, a possibilidade de se predizer a doença, ainda na primeira metade da gestação, pode facilitar a monitorização precoce, a instituição de medidas de suporte e a intervenção em momento apropriado para reduzir a morbimortalidade materno-fetal observada na pré-eclâmpsia.Background: The hypertensive disorders are the most frequent and serious complications of the pregnancy-puerperal cycle. In Brazil, preeclampsia is responsible for 23% of direct maternal deaths. The development of screening tests that allow the identification of patients at risk would contribute to increase perinatal survival and possibly reduce maternal-fetal morbidity and mortality associated with severe preeclampsia and eclampsia. Abnormal findings on the Doppler test of uterine arteries, such as changed values in the mean pulsatility index and persistence of the protodiastolic notches, have been proposed as suitable screening tests for the prediction of preeclampsia. Objectives: The objective of the study is to assess the abilityto predict the occurrence of preeclampsia by the uterine artery Doppler test in a group of clinical and epidemiological risk for developing the disease. Patients and Methods: We studied 81 pregnant women enrolled in the Department of High Prenatal Risk of the Hospital of the Federal University of Minas Gerais, all of them are carriers of risk factors for preeclampsia. We excluded 19 patients. Assessments of the pulsatility index were performed on average gestational intervals ranging between 16+0 and 19+6 weeks and 24+0 and 27+6 weeks. In the latter interval, the persistence of bilateral protodiastolic notches was also evaluated. Results:Our data demonstrates that the presence of bilateral protodiastolic notches between 24+0 and 27+6 weeks of gestation could predict the diagnosis of preeclampsia with 75% sensitivity, 82% specificity, positive predictive value of 50% and negative predictive value of 93%. Regarding uterine artery perfusion, the analysis of data obtained from 16+0 to 19+6 weeks of gestation and between 24+0 to 27+6 weeks of gestation showed that higher values of mean pulsatility index were found in patients affected by preeclampsia compared to those found inpatients with normal blood pressure. The results suggest that measurement of the mean pulsatility index of the uterine arteries, as well as evaluating the persistence of bilateral notches in these same vessels, are methods of tracking and prediction of PE in a group of patients with risk factors for developing the disease. Conclusion: Compared to pregnancies with normal results, pregnancies complicated by preeclampsia showed a significantly higher prevalence of bilateral notches and higher average measures of pulsatility index in each of the intervals studied. As no specific treatment is currently available, the ability to predict the disease, even in the first half of pregnancy, may facilitate early monitoring, the institution of supportive measures and intervention at an appropriate time to reduce morbidity and mortality observed in preeclampsia.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDiagnóstico precoceComplicações cardiovasculares na gravidezPré-eclampsia/prevenção & controleMonitorização fisiológicaPré-eclâmpsia/diagnósticoEcocardiografia dopplerPre-eclampsiaComplicações na gravidezPré-eclâmpsiaDopplerfluxometria de artérias uterinasAvaliação do Doppler das artérias uterinas como método de predição da pré-eclâmpsia em pacientes portadoras de fatores de risco para este eventoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_mestrado_ludmila_maria_guimar_es_pereira.pdfapplication/pdf6877877https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-97NFN5/1/disserta__o_mestrado_ludmila_maria_guimar_es_pereira.pdfe66818dc1043dfd074777cacb7d270e4MD51TEXTdisserta__o_mestrado_ludmila_maria_guimar_es_pereira.pdf.txtdisserta__o_mestrado_ludmila_maria_guimar_es_pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain140539https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-97NFN5/2/disserta__o_mestrado_ludmila_maria_guimar_es_pereira.pdf.txtda4801fb551594dc5b46c3436f23066cMD521843/BUOS-97NFN52019-11-14 22:28:55.993oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-97NFN5Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:28:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Ludmila Maria Guimarães Pereira
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Pré-eclampsia/prevenção & controle
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