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Jacqueline Isaura Alvarez LeiteMaria Isabel Toulson Davisson CorreiaCarla de Oliveira Barbosa RosaMaria de Fatima Haueisen S DinizSilvia Nascimento de FreitasSabrina Alves Ramos2019-08-14T05:10:37Z2019-08-14T05:10:37Z2011-07-01http://hdl.handle.net/1843/MAFB-8S5PEAA obesidade tem aumentado em todo o mundo, incluindo o Brasil, e é fator de risco para resistência a insulina, diabetes mellitus, dislipidemia, hipertensão arterial, inflamação sistêmica, trombose e mortalidade. Quando múltiplos fatores de risco cardiometabólicos estão associados leva a síndrome metabólica (SM). Embora haja controvérsias sobre a patofisiologia e a utilidade clínica da SM, ela tem sido associada ao risco cardiovascular aumentado, principalmente em mulheres. Apesar de muitos estudos mostrarem associação entre obesidade e risco aumentado de doenças cardiovasculares (DCV) em mulheres, poucos avaliaram o papel da obesidade sem a SM. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da obesidade no risco cardiovascular em mulheres com idade entre 20 e 40 anos com e sem a SM. Mulheres sem DCV prévia (n=99) foram classificadas pela presença ou ausência da SM e índice de massa corporal (IMC). Mulheres não obesas (18,5 < IMC < 29,0n=41) e obesas (IMC 30) com (n=28) e sem (n=30) SM foram comparadas em relação aos fatores de risco para doença coronariana. As mulheres obesas sem SM tiveram perfil metabólico e fatores de risco mais semelhante a mulheres não obesas. Cerca de 64% das mulheres com SM tiveram dois ou mais fatores de risco comparados a somente 20% naquelas sem SM (p<0,01). Os escores de risco de Framingham revelaram que 25% das mulheres com SM apresentaram alto risco de infarto ou morte por doença coron ariana no período de 10 anos comparado a 2,4% das mulheres não obesas (p<0,01), enquanto as obesas sem SM apresentaram frequência intermediária (6,7%). Mulheres obesas, independentemente da SM, apresentaram maiores concentrações de proteína C reativa de alta sensibilidade. Este marcador inflamatório correlacionou-se com as medidas de adiposidade e pressão arterial diastólica. Desta forma, conclui -se que as mulheres obesas sem SM exibiram características metabólicas e cardiovasculares mais semelhantes às mulheres não obesas. Comparado as mulheres não obesas, somente as obesas com SM apresentaram escore de risco de Framingham mais elevado.Obesity has increased worldwide, including Brazil, and is a risk factor for insulin resistance, diabetes mellitus, dyslipidemia, hypertension, systemic inflammation, thrombosis and mortality. When multiple cardiometabolic risk factors are associated leads to metabolic syndrome (MS). Although there is controversy about the pathophysiology and clinical utility of MS, it has been associated with increased cardiovascular risk, especially in women. Although many studies show an association between obesity and increased risk of cardiovascular disease (CVD) in women, few have evaluated the role of obesity without the MS. Objectives: The aim of this study was to assess the effect of obesity on cardiovascular risk in 20-40 year old women with and without MS. Women without previous CVD (n=99) were classified by presence or absence of MS and body mass index (BMI). Non-obese (18,5 < BMI <29,0 n=41) and obese (BMI 30) women with (n=28) and without (n=30) MS were compared regarding risk factors for coronary heart disease. Obese women without MS had metabolic and risk factor profiles similar to those of non-obese women. Almost 64% of women with MS had two or more risk factors compared to only 20% of those without MS or those who were non -obese (p<0.01). The Framingham risk score revealed that 25% of women with MS were at high risk for coronary heart disease compared to 2.4% in the non-obese group (p<0.01), while obese women without MS presented an intermediate frequency (6.7%). Obese women, regardless of MS, showed higher concentrations of high-sensitivity C-reactive protein, which was associated with adiposity and diastolic blood pressure. Thus, obese women without MS exhibited metabolic and cardiovascular characteristics that were more similar to those seen in non-obese women. Compared to non-obese women, only obese women with MS had a higher Framingham risk score.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMulheres DoençasAlimentosObesidade nas mulheresFatores de riscoObesidadeSíndrome metabólicaSistema cardiovascular Doenças Fatores de riscoRisco cardiovascularMulheresObesidadeSíndrome metabólicaDoença cardiovascularContribuição da obesidade isolada ou associada à síndrome metabólica sobre fatores de risco tradicionais e emergentes para doença coronarianainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_sabrina_alves_ramos.pdfapplication/pdf1214431https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MAFB-8S5PEA/1/tese_sabrina_alves_ramos.pdf6e86290d080eaddf731bde8c4cfee397MD51TEXTtese_sabrina_alves_ramos.pdf.txttese_sabrina_alves_ramos.pdf.txtExtracted texttext/plain219233https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MAFB-8S5PEA/2/tese_sabrina_alves_ramos.pdf.txt18dbb4c9dfff39677951801b94da5099MD521843/MAFB-8S5PEA2019-11-14 17:04:33.488oai:repositorio.ufmg.br:1843/MAFB-8S5PEARepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:04:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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