A autogestão fomentada por políticas públicas: transcendência e/ou reprodução da autoalienação?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aritana Sousa Dutra de Melo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WVHB7
Resumo: Na presente dissertação temos por objetivo analisar as práticas de gestão do trabalho efetuadas em uma experiência cooperativista autogestionária fomentada por política pública. Como objeto de pesquisa escolhemos uma organização solidária denominada Cooperativa Agropecuária dos Irrigantes do Caldeirão (CAIC), localizada em Piripiri - Piauí. Entendemos que o trabalho ocupa posição central na vida dos seres sociais, sendo inerente a sua essência e basilar a sua realização (MARX, 2010; MÉSZÁROS, 2006), no entanto, aos moldes capitalistas o trabalho tem se apresentado sob a forma alienada, desagregado de sua essência e submetido ao conflito capital/trabalho. No sistema capitalista, além da alienação do processo do trabalho o mundo do trabalho tem se modificado significativamente. As mudanças no mundo do trabalho decorrem, sobretudo, do processo de reestruturação produtiva em que ocorre uma desproletarização e subproletarização do trabalho, processos os quais engendram precariedade e heterogeneização do mundo do trabalho, aumentando o desemprego e empregos informais (ANTUNES, 2010). Uma das alternativas encontradas como forma de sobrevivência as essas adversidades do mundo do trabalho tem sido a organização dos trabalhadores baseada em princípios solidários: a Economia Solidária. Parte dos empreendimentos solidários são frutos da luta de trabalhadores em prol de melhores condições de emprego e renda e outra parte dessas iniciativas refere-se a um transplante cultural (OLIVEIRA, 2010), pois são implantadas por elites ou pelo Estado. A economia solidária é um fenômeno recente, no entanto, a implantação de empreendimentos aos moldes solidários e baseados na autogestão enquanto política pública de geração de trabalho e renda tem exemplos bem anteriores, como é o caso da CAIC, que data sua fundação de 1972. A política pública de geração de trabalho e renda por meio da implantação de empreendimentos solidários, ou seja, aos moldes teóricos da autogestão, faz-se necessária para a reprodução societal do capital na busca de resolução dos problemas por esse mesmo sistema criado. Nesse sentido compreendemos a política pública enquanto um regulador social (LUKÁCS, 2010), tendo em vista que os reguladores sociais cumprem papel de regulação do comportamento dos seres sociais e das ações do Estado na intervenção em demandas sociais. Entendendo que a autogestão nas unidades produtivas está pautada em princípios como valores humanitários, igualdade na tomada de decisão e difusão do conhecimento técnico administrativo (KLECHEN; BARRETO; PAES DE PAULA, 2011) e compreendendo que esta forma de gestão propõe a superação da contradição capital/trabalho, buscamos responder a seguinte pergunta: as experiências autogestionárias induzidas por políticas públicas criam práticas sociais que possibilitem um devir da superação da autoalienação do trabalho? Como método utilizamos o materialismo histórico dialético e como técnica de coleta de dados foram realizadas observação participante, entrevistas semi-estruturadas e análise documental. Sob essa metodologia buscamos a compreensão do fenômeno da autogestão fomentada por política pública na CAIC dialeticamente, buscando apreender a sua essência encoberta pela aparência, o que requer a consideração das condições históricas, sociais e econômicas. Como resultados encontramos a não configuração da autogestão no empreendimento, o qual reproduz relações de trabalho alienadas tendo em vista que a autogestão, neste empreendimento, não parte da base para o topo e sim, enquanto tentativa de implantação, representa parte de uma totalidade complexa, a mudança na política pública fomentadora da cooperativa, que passa a embasar-se em princípios neoliberais e sob esse pressuposto tem na autogestão uma justificativa para a desresponsabilização do estado com a política pública.
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As mudanças no mundo do trabalho decorrem, sobretudo, do processo de reestruturação produtiva em que ocorre uma desproletarização e subproletarização do trabalho, processos os quais engendram precariedade e heterogeneização do mundo do trabalho, aumentando o desemprego e empregos informais (ANTUNES, 2010). Uma das alternativas encontradas como forma de sobrevivência as essas adversidades do mundo do trabalho tem sido a organização dos trabalhadores baseada em princípios solidários: a Economia Solidária. Parte dos empreendimentos solidários são frutos da luta de trabalhadores em prol de melhores condições de emprego e renda e outra parte dessas iniciativas refere-se a um transplante cultural (OLIVEIRA, 2010), pois são implantadas por elites ou pelo Estado. A economia solidária é um fenômeno recente, no entanto, a implantação de empreendimentos aos moldes solidários e baseados na autogestão enquanto política pública de geração de trabalho e renda tem exemplos bem anteriores, como é o caso da CAIC, que data sua fundação de 1972. A política pública de geração de trabalho e renda por meio da implantação de empreendimentos solidários, ou seja, aos moldes teóricos da autogestão, faz-se necessária para a reprodução societal do capital na busca de resolução dos problemas por esse mesmo sistema criado. Nesse sentido compreendemos a política pública enquanto um regulador social (LUKÁCS, 2010), tendo em vista que os reguladores sociais cumprem papel de regulação do comportamento dos seres sociais e das ações do Estado na intervenção em demandas sociais. Entendendo que a autogestão nas unidades produtivas está pautada em princípios como valores humanitários, igualdade na tomada de decisão e difusão do conhecimento técnico administrativo (KLECHEN; BARRETO; PAES DE PAULA, 2011) e compreendendo que esta forma de gestão propõe a superação da contradição capital/trabalho, buscamos responder a seguinte pergunta: as experiências autogestionárias induzidas por políticas públicas criam práticas sociais que possibilitem um devir da superação da autoalienação do trabalho? Como método utilizamos o materialismo histórico dialético e como técnica de coleta de dados foram realizadas observação participante, entrevistas semi-estruturadas e análise documental. Sob essa metodologia buscamos a compreensão do fenômeno da autogestão fomentada por política pública na CAIC dialeticamente, buscando apreender a sua essência encoberta pela aparência, o que requer a consideração das condições históricas, sociais e econômicas. Como resultados encontramos a não configuração da autogestão no empreendimento, o qual reproduz relações de trabalho alienadas tendo em vista que a autogestão, neste empreendimento, não parte da base para o topo e sim, enquanto tentativa de implantação, representa parte de uma totalidade complexa, a mudança na política pública fomentadora da cooperativa, que passa a embasar-se em princípios neoliberais e sob esse pressuposto tem na autogestão uma justificativa para a desresponsabilização do estado com a política pública.In this thesis we aim to analyze the management practices of the work done in a worker owned cooperative experience fostered by public policy. As a research chose a joint organization called Cooperativa Agropecuária dos Irrigantes do Caldeirão (CAIC), located in Piripiri - Piauí. We understand that the work occupies a central position in the social life of beings, being inherent in its essence and its realization basilar (MÉSZÁROS, 2006; MARX, 2010), however, the capitalists molds work has appeared in the alienated form, disaggregated its essence and submitted to the capital/labor conflict. In the capitalist system, beyond the alienation of the labor process the world of work has changed significantly. The changing in the world of work derive mainly from the restructuring process in which occurs a deproletarianization and subproletarianization of work which engender precarious and heterogeneity of the world of work, increasing unemployment and informal employment (ANTUNES, 2010). One of the alternatives found in order to survive these adversities of the world of work has been the organization based on solidarity principles workers: Solidarity Economics. Part of solidarity enterprises are the result of the struggle of workers in favor of better conditions of employment and income and other part of these initiatives refers to a "cultural transplantation" (OLIVEIRA, 2010) as they are deployed by elites or by the state. The solidarity economy is a recent phenomenon, however, the implementation of enterprises to molds solidarity and based on self-management as a public policy to generate employment and income is well above examples, such as the case of CAIC, which dates its foundation in 1972.The public policy of generating employment and income through the deployment of solidarity enterprises, in other words, in the theoretical form of self-management, it is necessary for societal reproduction of capital in search of a resolution of the problems created by that system. In this way, we understand the public policy as a social regulator (LUKÁCS, 2010) in view of that the socials regulators perform in the regulating of the behavior of social beings and of actions of state intervention in social demands. Understanding that self-managed in the production units is guided by principles as humanitarian values, equality in decision making and dissemination of administrative expertise (KLECHEN; BARRETO; PAES DE PAULA, 2011) and understanding that this form of management proposes to overcome the contradiction capital/labor, we seek to answer the following question: the self-management experiences induced by public policies create social practices that enable a becoming of the overcome of the self-alienation of labor? As methodology we use the dialectical and historical materialism method and as a technique for data were performed collection participant observation, semi-structured interviews and documentary analysis. Under this methodology we seek to apprehend the phenomenon of self-management fostered by public policy in CAIC dialectically seeking to apprehend the essence hidden by appearance which requires consideration of historical, social and economic conditions. As a result we do not find the configuration of self-management in the enterprise which reproduces alienated labor relations considering that self-management not part of the base to the top, but while attempting to deployment represent part of a complex whole, the changing in public policy that fomented the cooperative, which passes to base-on neoliberal principles and under this assumption has a justification in self-management or the disengagement of the state with the public policy.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPatentes LicençasPolíticas públicasInovações tecnológicasReguladores SociaisPolítica PúblicaAlienação do TrabalhoAutogestãoCooperativa Agropecuária dos Irrigantes do CaldeirãoA autogestão fomentada por políticas públicas: transcendência e/ou reprodução da autoalienação?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALaritana_cd_dissert__1_.pdfapplication/pdf1852330https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WVHB7/1/aritana_cd_dissert__1_.pdf05e64adfa72b766866950431a2d7c12bMD51TEXTaritana_cd_dissert__1_.pdf.txtaritana_cd_dissert__1_.pdf.txtExtracted texttext/plain469721https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WVHB7/2/aritana_cd_dissert__1_.pdf.txt76a93be84013163d2452bc68e0b181f0MD521843/BUBD-9WVHB72019-11-14 22:29:33.111oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9WVHB7Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:29:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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