Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Roseni Rosangela de SenaKenia Lara da SilvaMaria Odete PereiraWesley Souza Castro2019-08-13T02:28:32Z2019-08-13T02:28:32Z2016-03-09http://hdl.handle.net/1843/ANDO-A9SHDPO objetivo geral deste estudo foi analisar o processo de desospitalização em um hospital público geral de Minas Gerais-MG na perspectiva de diretores, profissionais de saúde, usuário e sua família. Trata-se de estudo descritivoexploratório, utilizando a abordagem qualitativa, com orientação teórica metodológica da dialética. Os participantes: dois diretores, 10 enfermeiros, dois assistentes sociais, oito médicos e dois coordenadores da linha de cuidado vinculados à assistência na clínica médica em hospital público de ensino demédio porte em Belo Horizonte-BH. Os diretores foram entrevistados para verificar a política e as estratégias que o hospital utiliza para a desospitalização e como é a relação deste com a Rede de Atenção à Saúde (RAS). Os enfermeiros, assistentes sociais e médicos são responsáveis pelo processo de desospitalização e foram entrevistados para identificar como se aplicam os mecanismos de desospitalização existentes no hospital. Também foram participantes 15 familiares de usuários em processo de desospitalização com a indicação para a continuidade do cuidado no Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)em BH. Esses familiares foram entrevistados para identificar os atravessamentos e potencialidades no processo de desospitalização. O trabalho de campo iniciouse em 2015 na clínica médica do hospital, que recebe usuários provenientes da clínica cirúrgica, neurológica e pronto-socorro. Os dados foram coletados pelo pesquisador por meio de entrevista com auxílio de um roteiro semiestruturado, audiogravada, permitindo a identificação das interpretações emitidas sobre adesospitalização e a expectativa do cuidado no domicílio. No diário de campo foram registradas as observações após o trabalho de campo. A análise dos dados foi sustentada pela análise de conteúdo temática na perspectiva proposta por Bardin (2008) e dela emergiram três categorias empíricas: desospitalização: perspectiva da instituição, orientação para a família no processo de desospitalização, organização da família do usuário em desospitalização. A análise dos dados revelou várias iniciativas de implantação de uma política institucional para desospitalização no hospital cenário. Pelos discursos dos profissionais de saúde foi possível reconhecer que os familiares recebem orientações e treinamentos no hospital para garantir a continuidade do cuidado aos usuários no domicílio, o que é importante para que os familiares possam oferecer continuidade e integralidade do cuidado no domicílio. Entretanto, de modo geral, constatou-se dificuldade de aceitação da família, principalmente de usuário dependente, debilitado, em uso de sonda nasoentérica, fralda, com traqueostomia e que se submeteu a procedimento cirúrgico. Sobre a relação do hospital com a RAS, quem faz o contato com o Programa de Atenção Domiciliar (PAD) é a assistente social no dia anterior à programação da alta. Concluiu-se que o processo de desospitalização é importante e todos os profissionais envolvidos têm a responsabilidade de oferecer a RAS e no domicílio condições para a continuidade e integralidade do cuidado fora do hospital. No cenário do estudo ainda é um processo em implantação, com potências e desafios.The aim of the present study was to analyse the process of de-hospitalization at a public general hospital in the state of Minas Gerais from the perspective of managers, health professionals, service users and their families. This is a descriptive exploratory qualitative study using a dialectical methodology. Study participants were two directors, ten nurses, two social workers, eight doctors and two health care coordinators working at the clinical care unit of a public medium sized teaching hospital in the city of Belo Horizonte. Interviews to directors aimed at identifying the hospitals policies and strategies for de-hospitalization and their relationship with the Health Care System (RAS). Nurses, social workers and doctors are responsible for the process and the interviews carried out with them aimed at recognising how existing de-hospitalization procedures were applied. Fifteen relatives of users in the process of being de-hospitalized and referred totake part in a continuity of care programme through the Home Care Service (SAD) also participated in the study. The objective of the interviews with this group was to assess both the obstacles to the process of de-hospitalization and the potentialities. Fieldwork began in 2015 at the hospitals general medicine clinic that caters for users coming from surgical and neurological units, as well as emergencyservices. The researcher collected data through semi-structured interviews that were audio recorded. This allowed the author to identify the respondents perspectives on de-hospitalization and their expectations regarding home care. A field diary was used to record observations during field work. Data was analysed according to Bardins (2008) thematic content analysis. Three empirical categories emerged from the analysis: de-hospitalization: institutional perspective; supportto family members regarding de-hospitalization process; organization of the family of de-hospitalized user. Data analysis revealed several institutional policies geared towards de-hospitalization. The discourse of the health professionals demonstrated that family members were told and received training in the hospital about how to guarantee a comprehensive care programme and how to promote continuity of care at home. The researcher detected resistance amongst the families of care dependents, mainly amongst the relatives of debilitated users with nasoenteric tube wearing adult nappies who had been tracheotomised and had undergone surgery. The social worker was the professional responsible for contacting the Home Care Program (PAD) the day before hospital discharge. In conclusion, de-hospitalization is an important process and all professionals involved in it should ensure that comprehensive care and continuity of care are provided within the hospital and home environments. In the present study setting, this was an ongoing process that displayed the usual potentialities and challenges.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGServiços Hospitalares de Assistência DomiciliarContinuidade da Assistência ao PacienteDesinstitucionalizaçãoEnfermagemEntrevistas como AssuntoInquéritos e QuestionáriosContinuidade da Assistência ao PacienteDesinstitucionalizaçãoAtenção DomiciliarA desospitalização em um hospital público geral de Minas Gerais: inicio da atenção domiciliarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtrabalho_fina__wesley_souza_castro.pdfapplication/pdf3915240https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-A9SHDP/1/trabalho_fina__wesley_souza_castro.pdf4287539ff0f937017f50d22a6a164996MD51TEXTtrabalho_fina__wesley_souza_castro.pdf.txttrabalho_fina__wesley_souza_castro.pdf.txtExtracted texttext/plain221676https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-A9SHDP/2/trabalho_fina__wesley_souza_castro.pdf.txtc37a98a72218c5af2d15439b6934ca55MD521843/ANDO-A9SHDP2019-11-14 20:48:08.692oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-A9SHDPRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:48:08Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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