O processo de inserção de bebês em uma escola municipal de educação infantil de Belo Horizonte
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/31840 |
Resumo: | Com o intuito de analisarmos como aconteceu o processo de inserção de 12 bebês, com idade entre 6 e 18 meses, em uma Escola Municipal de Educação Infantil de Belo Horizonte (EMEI Tupi), optamos por utilizar a Etnografia em Educação como abordagem teórico-metodológica. Para tanto, ficamos em campo durante todo o ano de 2017, fizemos o uso de videogravações da rotina do berçário, anotações em diário de campo e entrevistas semiestruturadas com as professoras, equipe pedagógica e famílias dos bebês. A perspectiva etnográfica, em diálogo com a Psicologia Histórico-Cultural e com a perspectiva da Rede de Significações, possibilitou compreender o bebê como uma pessoa e seus processos de desenvolvimento, sem fragmentá-los. Os processos de inserção dos bebês foram marcados da seguinte forma: (1) pelos dois primeiros dias na EMEI Tupi; (2) pela exploração do novo contexto material, histórico e cultural; (3) por processos de transformação do choro; (4) por processos de transformação do sono; (5) por processos de adoecimento; (6) pelos encontros entre os bebês. Constatamos que os bebês transformaram e foram transformados pelo contexto no qual estavam sendo inseridos. Nossas análises evidenciaram também que os ritmos biológicos dos bebês se moldaram, gradativamente, à rotina institucional. Por fim, concluímos que os processos de inserção são permeados por uma rede de significações, não sendo lineares e nem acontecendo da mesma maneira para todos os bebês. |
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Vanessa Ferraz Almeida Neveshttp://lattes.cnpq.br/5601614079869123http://lattes.cnpq.br/8913855756582079Virgínia Souza Oliveira2020-01-13T21:08:54Z2020-01-13T21:08:54Z2019-02-21http://hdl.handle.net/1843/31840Com o intuito de analisarmos como aconteceu o processo de inserção de 12 bebês, com idade entre 6 e 18 meses, em uma Escola Municipal de Educação Infantil de Belo Horizonte (EMEI Tupi), optamos por utilizar a Etnografia em Educação como abordagem teórico-metodológica. Para tanto, ficamos em campo durante todo o ano de 2017, fizemos o uso de videogravações da rotina do berçário, anotações em diário de campo e entrevistas semiestruturadas com as professoras, equipe pedagógica e famílias dos bebês. A perspectiva etnográfica, em diálogo com a Psicologia Histórico-Cultural e com a perspectiva da Rede de Significações, possibilitou compreender o bebê como uma pessoa e seus processos de desenvolvimento, sem fragmentá-los. Os processos de inserção dos bebês foram marcados da seguinte forma: (1) pelos dois primeiros dias na EMEI Tupi; (2) pela exploração do novo contexto material, histórico e cultural; (3) por processos de transformação do choro; (4) por processos de transformação do sono; (5) por processos de adoecimento; (6) pelos encontros entre os bebês. Constatamos que os bebês transformaram e foram transformados pelo contexto no qual estavam sendo inseridos. Nossas análises evidenciaram também que os ritmos biológicos dos bebês se moldaram, gradativamente, à rotina institucional. Por fim, concluímos que os processos de inserção são permeados por uma rede de significações, não sendo lineares e nem acontecendo da mesma maneira para todos os bebês.In order to analyze how did happen the insertion process of twelve babies, aged between 06 and 18 months, at a municipal school of early childhood education in Belo Horizonte (EMEI-TUPI), we have utilized Ethnography of education as main theoretical methodological approach. Therefore, we have worked in field during the entire year of 2017; we have recorded in video the nursery’s routine, we have took field notes and we have made semi-structured interviews with the babies’ family members, teachers and pedagogy team. The Ethnographic perspective, in dialogue with Historical-Cultural Psychology and the Network of meanings theory, enabled us to comprehend the baby as person and his developmental process without fragmenting him. Their processes of insertion were influenced: (1) by their first two days at school; (2) by the exploring of new material, historical and cultural context; (3) by transformation processes of crying; (4) by the changing of sleep patterns; (5) by the getting sick processes and finally (6) by the babies’ meetings. We have verified that the babies changed and were changed by the context in which they were being inserted. Our investigations have also revealed that the babies’ biological rhythms have been gradually shaped by the institutional routine. Lastly, we have concluded that a network of meanings permeates the babies’ insertion processes, which are not linear and do not happen in the same way for all babies.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilPrograma Institucional de Internacionalização – CAPES - PrInthttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicologia educacionalPsicologia infantilCrianças -- DesenvolvimentoBebêsInserçãoPsicologia histórico-culturalRede de significaçõesEtnografiaEducação infantilO processo de inserção de bebês em uma escola municipal de educação infantil de Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação-virgíniasouzaoliveira.pdfDissertação-virgíniasouzaoliveira.pdfapplication/pdf3179309https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31840/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o-virg%c3%adniasouzaoliveira.pdfa12274f51243773aa532e019d87a0ec1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31840/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31840/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTDissertação-virgíniasouzaoliveira.pdf.txtDissertação-virgíniasouzaoliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain326376https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31840/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o-virg%c3%adniasouzaoliveira.pdf.txt78b51531315c6720398523e57db6f9caMD541843/318402020-01-14 03:30:52.206oai:repositorio.ufmg.br:1843/31840TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-14T06:30:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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