Ecologia alimentar da onça-pintada (Panthera onca) na sub-região do Pantanal de Miranda, MS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/577 |
Resumo: | A onça pintada é o maior felino das Américas e predador topo de cadeia alimentar. Ao longo de sua área de ocorrência a dieta da espécie é descrita como oportunista, o que a faz consumir as presas de acordo com a disponibilidade, abundância e vulnerabilidade no ambiente. Os objetivos deste estudo foram descrever a dieta da onça-pintada na área de estudo em duas estações do ano, estimar a biomassa consumida em cada estação, verificar se a dieta varia em função das estações estudadas, verificar se as presas foram consumidas de acordo com a abundância e sobreposição de atividade com a onçapintada e se a espécie apresenta seleção por determinado item alimentar. O estudo foi realizado no Refúgio Ecológico Caiman localizado em Miranda-MS. A dieta da onçapintada foi descrita através da análise de fezes coletadas com o auxílio de cães farejadores na estação chuvosa compreendendo 26 dias de amostragem e na estação seca em 27 dias de amostragem. Foram analisadas 38 fezes durante a estação chuvosa e 96 fezes durante a estação seca. Para verificar a composição, abundância e sobreposição de atividade entre as onças-pintadas e presas foram utilizadas informações provenientes de armadilhas fotográficas. Observou-se diferença entre presas consumidas na estação chuvosa e seca, sendo que na estação chuvosa as espécies mais consumidas foram as cutias (Dasyprocta azarae) - (Po=24,0%), tatus (Família Dasypodidae) - (Po=10,0%), veados (Família Cervidae) - (Po=8,0%) e capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) - (Po=8,0%). Na estação seca as espécies mais consumidas foram as cutias (Dasyprocta azarae) - (Po=17,6%), o gado (Bos taurus) - (Po= 17,6%), veados (Família Cervidae) - (Po=10,0%) e queixadas (Tayassu pecari) - (Po=9,2%). Na área estudada a onçapintada consumiu as presas de acordo com sua abundância no ambiente, e a sobreposição de atividade entre as onças e potenciais presas não influenciou na proporção dos itens consumidos. Durante a estação chuvosa observou-se possível seleção por capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris), enquanto que na estação seca observou-se seleção por tamanduás-bandeiras (Myrmecophaga tridactyla). Como sugerido em trabalhos recentes a onça-pintada discriminou entre presas de grande porte evitando, principalmente, as antas (Tapirus terrestris). Itens de médio porte foram considerados tão importantes na dieta da onça-pintada quanto itens de grande porte, sugerindo que a espécie não seja dependente apenas de animais de grande porte para sobreviver. |
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2011-10-17T15:42:07Z2021-09-30T19:55:47Z2009https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/577A onça pintada é o maior felino das Américas e predador topo de cadeia alimentar. Ao longo de sua área de ocorrência a dieta da espécie é descrita como oportunista, o que a faz consumir as presas de acordo com a disponibilidade, abundância e vulnerabilidade no ambiente. Os objetivos deste estudo foram descrever a dieta da onça-pintada na área de estudo em duas estações do ano, estimar a biomassa consumida em cada estação, verificar se a dieta varia em função das estações estudadas, verificar se as presas foram consumidas de acordo com a abundância e sobreposição de atividade com a onçapintada e se a espécie apresenta seleção por determinado item alimentar. O estudo foi realizado no Refúgio Ecológico Caiman localizado em Miranda-MS. A dieta da onçapintada foi descrita através da análise de fezes coletadas com o auxílio de cães farejadores na estação chuvosa compreendendo 26 dias de amostragem e na estação seca em 27 dias de amostragem. Foram analisadas 38 fezes durante a estação chuvosa e 96 fezes durante a estação seca. Para verificar a composição, abundância e sobreposição de atividade entre as onças-pintadas e presas foram utilizadas informações provenientes de armadilhas fotográficas. Observou-se diferença entre presas consumidas na estação chuvosa e seca, sendo que na estação chuvosa as espécies mais consumidas foram as cutias (Dasyprocta azarae) - (Po=24,0%), tatus (Família Dasypodidae) - (Po=10,0%), veados (Família Cervidae) - (Po=8,0%) e capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) - (Po=8,0%). Na estação seca as espécies mais consumidas foram as cutias (Dasyprocta azarae) - (Po=17,6%), o gado (Bos taurus) - (Po= 17,6%), veados (Família Cervidae) - (Po=10,0%) e queixadas (Tayassu pecari) - (Po=9,2%). Na área estudada a onçapintada consumiu as presas de acordo com sua abundância no ambiente, e a sobreposição de atividade entre as onças e potenciais presas não influenciou na proporção dos itens consumidos. Durante a estação chuvosa observou-se possível seleção por capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris), enquanto que na estação seca observou-se seleção por tamanduás-bandeiras (Myrmecophaga tridactyla). Como sugerido em trabalhos recentes a onça-pintada discriminou entre presas de grande porte evitando, principalmente, as antas (Tapirus terrestris). Itens de médio porte foram considerados tão importantes na dieta da onça-pintada quanto itens de grande porte, sugerindo que a espécie não seja dependente apenas de animais de grande porte para sobreviver.The jaguar is the largest felid in the Americas and a top of the food chain predator. Along its distribution the jaguar is described as an opportunistic predator, consuming prey relative to its availability, abundance and vulnerability. The objectives of this study were to describe the jaguar’s diet in the study area in the rainy season and in the dry season, estimate the biomass consumed in each season, verify if diet varies between seasons, verify if prey species are consumed in proportion to their abundance and overlap of activity patterns, and finally, analyze if the species selects or avoids certain prey species. The study was carried out at the Caiman Ecological Refuge, Pantanal sub region of Miranda, Mato Grosso do Sul state, Brazil. The diet was described from scats collected with scat detector dogs, and 38 scats were analysed in the rainy season in 26 survey days, and 96 scats in the dry season, in 27 survey days. Data from camera traps were used to verify prey species present in the study area, their abundance and overlap of their activity patterns with that of the jaguar. Differences between prey consumed in the rainy season and dry season were observed, with the species most frequently consumed in the rainy season being agoutis (Dasyprocta azarae) – (Po=24,0%), armadillos (Dasypodidae Family) – (Po=10,0%), deer (Cervidae Family) – (Po=8,0%), and capybaras (Hydrochaeris hrdrochaeris) – (Po=8,0%). In the dry season the most consumed species were agoutis (Dasyprocta azarae) – (Po=17,6%), cattle (Bos taurus) – (Po=17,6%), deer (Cervidae Family) – (Po=10,0%) and the white lipped peccaries (Tayassy pecari) – (Po=9,2%). Jaguars consumed prey species in proportion to their abundance in the environment, and the degree of overlap of activity patterns between jaguars and a given prey species did not influence the frequency with which it was consumed. During the rainy season possible selection of capybaras was observed, while in the dry season giant anteaters (Myrmecophaga tetradactyla) were selected for. As suggested in recent works the jaguars discriminated among large preys, mainly avoiding tapirs (Tapirus terrestris). Medium sized prey species were shown to be as important in the jaguar’s diet as large prey, suggesting that the species is not dependent on large prey to survive.porOnçasMamíferos Carnívoros TerrestresFelidaeEcologia AnimalCadeia AlimentarEcologia alimentar da onça-pintada (Panthera onca) na sub-região do Pantanal de Miranda, MSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBordignon, Marcelo OscarPorfírio, Grasiela Edith de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILGrasiela Edith de Oliveira Porfirio.pdf.jpgGrasiela Edith de Oliveira Porfirio.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1261https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/577/4/Grasiela%20Edith%20de%20Oliveira%20Porfirio.pdf.jpg1e7a81d6d6d4be77e0fa1094e6849ca3MD54TEXTGrasiela Edith de Oliveira Porfirio.pdf.txtGrasiela Edith de Oliveira Porfirio.pdf.txtExtracted texttext/plain149531https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/577/3/Grasiela%20Edith%20de%20Oliveira%20Porfirio.pdf.txtb22c27c93d6578652b487dc219e18e4aMD53ORIGINALGrasiela Edith de Oliveira Porfirio.pdfGrasiela Edith de Oliveira Porfirio.pdfapplication/pdf2382691https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/577/1/Grasiela%20Edith%20de%20Oliveira%20Porfirio.pdf682ae7cb0183997d3e79d090041216f8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/577/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/5772021-09-30 15:55:47.743oai:repositorio.ufms.br:123456789/577Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:55:47Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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