O comércio internacional da carne bovina brasileira e a indústria frigorífica exportadora

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sabadin, Catiana
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/862
Resumo: A pecuária de corte brasileira ocupa posição de destaque na economia e no comércio internacional. O mercado mundial de carnes passou por transformações significativas na última década. A partir de 2004 o Brasil ultrapassa a Austrália e se torna o maior exportador de carne bovina do mundo. A conquista de novos mercados vem contribuindo para absorver os crescentes aumentos de produtividade que a cadeia como um todo está alcançando nos últimos anos o que vem colaborando para gerar superávits na balança comercial brasileira. O crescimento das exportações mundiais de carne bovina, entre os anos de 2000 e 2004, foi de 5,6%, com o Brasil, a Austrália, os EUA e o Canadá como maiores exportadores. Em relação às importações, o crescimento no mesmo período foi de 8,3%. EUA, Rússia, Japão e União Européia são os principais importadores do produto. Esta pesquisa analisa as principais transformações que estão ocorrendo na indústria frigorífica brasileira bem como nos demais elos da cadeia produtiva, em função da inserção global. O foco deste trabalho se concentra, principalmente, nas exportações de carne in natura. Os métodos utilizados para o estudo foram o exploratório, através da revisão bibliográfica e a pesquisa descritiva, através de entrevista qualificada aplicada em quatro grupos frigoríficos exportadores, que estão entre os cinco maiores do país em termos de volume e valores exportados em 2005. Como principais resultados, o trabalho conclui que a expressiva inserção do Brasil no mercado internacional da carne bovina originou crescentes transformações estruturais na indústria frigorífica exportadora e por conseqüência na cadeia produtiva. Os frigoríficos nacionais, de uma forma geral, ainda apresentam baixo nível de profissionalização, situação que está se alterando com o avanço das exportações. A indústria frigorífica passa por uma série de adaptações para suprir as exigências do mercado mundial, o que está contribuindo para a modernização da gestão produtiva, com avanços em termos logísticos, tecnológicos e da estrutura empresarial.
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Esta pesquisa analisa as principais transformações que estão ocorrendo na indústria frigorífica brasileira bem como nos demais elos da cadeia produtiva, em função da inserção global. O foco deste trabalho se concentra, principalmente, nas exportações de carne in natura. Os métodos utilizados para o estudo foram o exploratório, através da revisão bibliográfica e a pesquisa descritiva, através de entrevista qualificada aplicada em quatro grupos frigoríficos exportadores, que estão entre os cinco maiores do país em termos de volume e valores exportados em 2005. Como principais resultados, o trabalho conclui que a expressiva inserção do Brasil no mercado internacional da carne bovina originou crescentes transformações estruturais na indústria frigorífica exportadora e por conseqüência na cadeia produtiva. Os frigoríficos nacionais, de uma forma geral, ainda apresentam baixo nível de profissionalização, situação que está se alterando com o avanço das exportações. A indústria frigorífica passa por uma série de adaptações para suprir as exigências do mercado mundial, o que está contribuindo para a modernização da gestão produtiva, com avanços em termos logísticos, tecnológicos e da estrutura empresarial.The cutting bovine livestock has a privileged position in the Brazilian economy and its international trade. The beef world market went through significant transformations during the last decade. From 2004 on, Brazil surpasses Australia as the largest beef exporter in the world. The conquer of new markets contributes to absorb the constant growing of productivity that the beef chain as a whole has been achieving during the last years. Such scenario has improved the Brazilian commercial balance. The world beef exports have grown 5.6% from 2000 to 2004, and Brazil, Australia, Canada and the USA are in the top of the list. Regarding the imports, the growth of the market in the same period was of 8.3%, and USA, Russia, Japan and the European Union are the largest importers in the world. This Master Thesis analyzes the main transformation which are happening in the Brazilian beef industry as well as other links of the productive chain for the global insertion of Brazil. The focus of the thesis is the exports of in natura beef. The exploratory method is the research tool for this thesis, through bibliographic revision and descriptive research. The main instrument of research was the interview to the meatpacking plants which export and which are among the four largest exporters of beef in Brazil. In general, the local meatpacking plants still present low levels of profissionalization, a situation which is being altered with the advance of the exports. The meatpacking plant industry goes through significant transformation to respond to the market requirements and demands. Such scenario contributes to the the modernization of the management, the logistics, technology and business structure in general.porFrigoríficosBovinocultura de CorteComércio InternacionalO comércio internacional da carne bovina brasileira e a indústria frigorífica exportadorainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMichels, Ido LuizSabadin, Catianainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILCatiana Sabadin.pdf.jpgCatiana Sabadin.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1426https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/862/4/Catiana%20Sabadin.pdf.jpg3d65ade378d87bc286ebad6edc5e7881MD54TEXTCatiana Sabadin.pdf.txtCatiana Sabadin.pdf.txtExtracted texttext/plain207335https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/862/3/Catiana%20Sabadin.pdf.txta35f68422770e167f6145c8c08db9386MD53ORIGINALCatiana Sabadin.pdfCatiana Sabadin.pdfapplication/pdf762684https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/862/1/Catiana%20Sabadin.pdfd34f1b0986878e815215a5c6e1fc8898MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/862/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/8622021-09-30 15:57:33.32oai:repositorio.ufms.br:123456789/862Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:57:33Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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