Dinâmica geomorfológica da bacia hidrográfica do córrego Bom Jardim, Brasilândia - MS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grechia, Luciano
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/998
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo entender os processos de formação de feições erosivas na bacia hidrográfica do córrego Bom Jardim, localizada no município de Brasilândia, estado de Mato Grosso do Sul. Para a análise desses processos optou-se pela construção de cartas morfométricas e análises de variáveis coadjuvantes, que associadas permitiram melhor compreensão da dinâmica erosiva do relevo da área da bacia. As cartas morfométricas constituem-se em documentos cartográficos elaborados com base nas informações contidas nas cartas topográficas, ou seja, curva de nível, altimetria e de acordo com a disposição dos canais fluviais, segundo metodologias propostas por De Biasi (1970-1992), Spiridonov (1981), Mendes (1993), Zacharias (2001), Sanchez (1991-1993), Cunha (2001) entre outros. Assim, foi elaborada a carta clinográfica que tem por objetivo demonstrar as declividades das áreas da bacia; a carta de dissecação horizontal, que indica a dissecação do canal fluvial dentro de cada sub-bacia no sistema; a carta de dissecação vertical indica os patamares altimétricos pelos quais os canais fluviais escoam ao longo de sua extensão. Por fim, a junção desses três documentos cartográficos deu origem à carta de energia potencial do relevo, carta essa que demonstra áreas de possíveis ocorrências de processos erosivos e consecutivamente de degradação ambiental. Aliados a esses documentos e suas interpretações foram elaborados também, em campo, perfis de solo e coletas de amostras dos mesmos para análise granulométrica e de coloração. Além disso, foi realizado em campo coleta de amostras de água ao longo do canal principal da bacia, a fim de identificar a quantidade de sedimentos em suspensão, transportados pelo canal, bem como a velocidade e vazão do fluxo d‟água. Para tanto, foram utilizados como base teórica os autores Pinto e Lorenz Silva (2010). Fez-se necessário também a construção da carta de uso, ocupação e disposição da vegetação da área em dois momentos distintos, um de 1974, com base nas cartas topográficas do DSG, e outro com imagens de satélite de 2011. Com essas cartas foi possível identificar o tipo e disposição da vegetação, e ainda a forma de uso da terra da bacia. Por fim, para o entendimento, localização e especificação tipológica dos processos erosivos foi construída a carta de atributos geomorfológicos da bacia com base nas variáveis anteriores. Portanto, foi possível concluir que embora em terreno de baixa declividade e potencial erosivo notou-se na bacia feições erosivas pronunciadas e em evolução, pois não apenas o grau de declividade é indicativo de erosão, as variáveis como o tipo de solo, manejo e ocupação também devem ser levadas em conta, pois, ambas são importantes na elaboração de planejamento e ordenamento de uso da terra a fim de minimizar impactos.
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Assim, foi elaborada a carta clinográfica que tem por objetivo demonstrar as declividades das áreas da bacia; a carta de dissecação horizontal, que indica a dissecação do canal fluvial dentro de cada sub-bacia no sistema; a carta de dissecação vertical indica os patamares altimétricos pelos quais os canais fluviais escoam ao longo de sua extensão. Por fim, a junção desses três documentos cartográficos deu origem à carta de energia potencial do relevo, carta essa que demonstra áreas de possíveis ocorrências de processos erosivos e consecutivamente de degradação ambiental. Aliados a esses documentos e suas interpretações foram elaborados também, em campo, perfis de solo e coletas de amostras dos mesmos para análise granulométrica e de coloração. Além disso, foi realizado em campo coleta de amostras de água ao longo do canal principal da bacia, a fim de identificar a quantidade de sedimentos em suspensão, transportados pelo canal, bem como a velocidade e vazão do fluxo d‟água. Para tanto, foram utilizados como base teórica os autores Pinto e Lorenz Silva (2010). Fez-se necessário também a construção da carta de uso, ocupação e disposição da vegetação da área em dois momentos distintos, um de 1974, com base nas cartas topográficas do DSG, e outro com imagens de satélite de 2011. Com essas cartas foi possível identificar o tipo e disposição da vegetação, e ainda a forma de uso da terra da bacia. Por fim, para o entendimento, localização e especificação tipológica dos processos erosivos foi construída a carta de atributos geomorfológicos da bacia com base nas variáveis anteriores. Portanto, foi possível concluir que embora em terreno de baixa declividade e potencial erosivo notou-se na bacia feições erosivas pronunciadas e em evolução, pois não apenas o grau de declividade é indicativo de erosão, as variáveis como o tipo de solo, manejo e ocupação também devem ser levadas em conta, pois, ambas são importantes na elaboração de planejamento e ordenamento de uso da terra a fim de minimizar impactos.Este studio busca comprender los procesos de formación de las La erosión características en la cuenca de lo aroyo Bom Jardim, localizado en Brasilândia, estado de Mato Grosso do Sul. Para el análisis de estos procesos se decidió a por la contrución de cartas morfométricas y análisis de las variables morfométricas coadyuvante, lo que permitió una mejor comprensión de la dinâmica erosiva de la cuenca. Las cartas morfométricas se contituyen en documentos cartográficos elaborado a partir de información contenida en las cartas topográficas las curvas de nivel, altimetria y de conformidad con la disposición de canales fluviales, de acuerdo con los métodos propuestos por De Biasi (1970-1992), Spiridonov (1981), Mendes (1993), Zacharias (2001), Sanchez (1991-1993), Cunha (2001) entre otros. Así, fue elaborada la carta clinográfica que tiene por objeto demostrar la inclinación de las areas de la cuenca; la carta de diseccion horizontal que indica la disección del canal fluvial dentro de cada sub-cuenca en el sistema; la carta de diseccion vertical que indica los niveles altimétricos a través del cual los canales fluviales que drenan en toda su longitud; Por último, la combinación de estos tres documentos cartográficos dio origen la carta de energia potenciale de el relieve, carta esta, que demuestra areas de posible ocurrencias de la erosión y la degradación del medio ambiente consecutiva. Aliado con estos documentos y sus interpretaciones se también elaboró, en el campo, los perfiles del suelo y las muestras recogidas para el análisis de La misma textura y color. Ademas, fue realizado en el campo de la recogida de muestras de agua a lo largo del canal principal de la cuenca, para identificar la cantidad de sedimento en suspension transportados por el canal, así como la velocidad y el caudal de flujo de agua. Por lo tanto, fue utilizado como la base teórica los autores Pinto e Lorez Silva (2010). Hace necesario también la construcción de la carta de uso, ocupación y la disposición de la vegetación de la area en dos diferentes momentos uno en 1974 baseadas en las cartas topograficas de lo DSG, e otro en 2009. Con esas cartas fue possible identificar el tipo y la disposición de la vegetación, e incluso la forma del uso de la tierra de la cuenca. Por ultimo, para lo entendimiento, la ubicación y especificaçíon tipológica de los procesos de la erosion fue construido la carta de los atributos geomorfológicos de la cuenca basado en las variables anteriores. Por lo tanto, se puede concluir que en terreno de baja inclinacíon y potenciale erosive se observeó en la cuenca la erosión características pronunciada y en evolución, por lo tanto, no suelo el grado de inclinación es indicative de la erosión, variables tales como tipo de suelo, la gestión y la ocupación también debe tenerse en cuenta, ya que ambos son importantes en la preparación de la planificación y la ordenación de la tierra a fin de minimizar los impactos.porMapa GeomorfológicoErosãoGeologia de SuperfícieGeologia FísicaBacia HidrográficaHidrografiaDinâmica geomorfológica da bacia hidrográfica do córrego Bom Jardim, Brasilândia - MSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPinto, André LuizGrechia, Lucianoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILLuciano Grechia.pdf.jpgLuciano Grechia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1301https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/998/4/Luciano%20Grechia.pdf.jpga743100966467f9de9b08135a4dc7062MD54TEXTLuciano Grechia.pdf.txtLuciano Grechia.pdf.txtExtracted texttext/plain219333https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/998/3/Luciano%20Grechia.pdf.txt9083a8b785fdb053b104f27aa4001f36MD53ORIGINALLuciano Grechia.pdfLuciano Grechia.pdfapplication/pdf5497432https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/998/1/Luciano%20Grechia.pdfaff13d3cd01a8066a7747dacae71647aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/998/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/9982021-09-30 15:56:53.989oai:repositorio.ufms.br:123456789/998Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:56:53Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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