Estudo do comportamento do polímero de mamona como material de substituição óssea em defeito diafisário no fêmur de ratos frente a alterações secundárias à associação com nanopartículas de sílica e zircônia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nacer, Renato Silva
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/399
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento biológico do polímero de mamona como substituto ósseo em defeito diafisário no fêmur de ratos associado à presença de nanopartículas de Sílica e Zircônia em diferentes tempos de evolução. Foram utilizados 36 ratos machos da linhagem WISTAR, divididos em quatro grupos distintos e subdivididos por período de análise, sendo: grupo 1 (G1) - defeito ósseo preenchido com polímero de mamona acrescido de carbonato de cálcio; grupo 2 (G2) - polímero de mamona com carbonato de cálcio dopado com 5% de nanopartículas de Sílica; grupo 3 (G3) - polímero de mamona com carbonato de cálcio dopado com 10% de nanopartículas de Sílica; e grupo 4 (G4) - polímero de mamona acrescido de carbonato de cálcio dopado com 5% Zircônia. Decorrido o período de observação de 15, 30 e 60 dias, os animais foram submetidos à eutanásia e os fêmures removidos e encaminhados para avaliação histológica e microscopia eletrônica de varredura. A microscopia eletrônica revelou porosidade distinta em função da natureza do dopante. A avaliação histológica mostrou que houve crescimento ósseo em todos os grupos estudados, com maior tendência de crescimento no grupo contendo polímero de mamona acrescido apenas por carbonato de cálcio. No período inicial de avaliação (15 dias) observou-se ausência de neoformação óssea nos animais do G2, que apresentaram, juntamente com os animais do G4, intensa presença de fibroblastos e uma pseudocápsula de tecido fibroso ao redor do implante. Aos 30 dias, todos os grupos apresentaram resultados semelhantes, as diferenças não eram significantes estatisticamente. Aos 60 dias, notou-se menor neoformação óssea nos animais dos grupos 2 e 4 quando comparados aos dos grupos 1 e 3, porém, maior crescimento e invaginação óssea para o interior do material foi observada no grupo 1, e maior presença de fibroblastos, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos no grupo 3 aos 60 dias. Não houve diferença estatística significativa quanto à presença de reação inflamatória entre os grupos e momentos estudados. Concluiu-se neste estudo que a associação do polímero de mamona com nanopartículas de Óxido de Silício e Zircônio é viável uma vez que tanto a Sílica como Zircônia mostraram-se biocompatíveis, permitindo crescimento ósseo entre os poros dos materiais. Entretanto, em todos os momentos estudados, observou-se maior quantidade estimada de tecido ósseo maduro nos animais com implantes de polímero de mamona sem dopante. A maior presença de osteoblastos, osteócitos e osteoclastos nos animais do grupo contendo 10% de Sílica no polímero de mamona sugerem que a sílica tem potencial osteoindutor, favorecendo a agregação e diferenciação celular, persistindo a atividade integrada dos três tipos de células envolvidas no processo de ativação-reabsorção-formação óssea, mesmo após longo período de observação. A rugosidade pode ser uma característica morfológica importante nos materiais estudados no que diz respeito à agregação e crescimento ósseo.
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Decorrido o período de observação de 15, 30 e 60 dias, os animais foram submetidos à eutanásia e os fêmures removidos e encaminhados para avaliação histológica e microscopia eletrônica de varredura. A microscopia eletrônica revelou porosidade distinta em função da natureza do dopante. A avaliação histológica mostrou que houve crescimento ósseo em todos os grupos estudados, com maior tendência de crescimento no grupo contendo polímero de mamona acrescido apenas por carbonato de cálcio. No período inicial de avaliação (15 dias) observou-se ausência de neoformação óssea nos animais do G2, que apresentaram, juntamente com os animais do G4, intensa presença de fibroblastos e uma pseudocápsula de tecido fibroso ao redor do implante. Aos 30 dias, todos os grupos apresentaram resultados semelhantes, as diferenças não eram significantes estatisticamente. 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A avaliação histológica mostrou que houve crescimento ósseo em todos os grupos estudados, com maior tendência de crescimento no grupo contendo polímero de mamona acrescido apenas por carbonato de cálcio. No período inicial de avaliação (15 dias) observou-se ausência de neoformação óssea nos animais do G2, que apresentaram, juntamente com os animais do G4, intensa presença de fibroblastos e uma pseudocápsula de tecido fibroso ao redor do implante. Aos 30 dias, todos os grupos apresentaram resultados semelhantes, as diferenças não eram significantes estatisticamente. Aos 60 dias, notou-se menor neoformação óssea nos animais dos grupos 2 e 4 quando comparados aos dos grupos 1 e 3, porém, maior crescimento e invaginação óssea para o interior do material foi observada no grupo 1, e maior presença de fibroblastos, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos no grupo 3 aos 60 dias. 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A rugosidade pode ser uma característica morfológica importante nos materiais estudados no que diz respeito à agregação e crescimento ósseo.The aim of this study was to evaluate the biological behavior of the polymer of castor oil as a substitute in bone defects in the femoral diaphysis of rats with the presence of nanoparticles of silica and zirconia at different times of evolution. We used 36 male Wistar rats, divided into four groups and subdivided by period of analysis, as follows: group 1 (G1) - bone defect filled with polymer of castor oil plus calcium carbonate, group 2 (G2) - polymer of castor oil with calcium carbonate doped with 5% of silica nanoparticles, group 3 (G3) - castor oil polymer with calcium carbonate doped with 10% of nanoparticles of silica, and group 4 (G4) - polymer of castor oil plus calcium carbonate doped with 5% zirconia. After the observation period of 15, 30 and 60 days, the animals were euthanized and the femurs removed and sent for histological evaluation and scanning electron microscopy. The porosity depended on the dopant, according to electron microscopy. Histological evaluation showed that there was bone growth in all groups studied, with larger growth trend of the group containing polymer of castor oil containing only calcium carbonate. In the initial period of assessment (15 days) there was no new bone formation in the animals of G2, which showed, together with the animals in the G4, intense presence of fibroblasts and a pseudocapsule of fibrous tissue around the implant. At 30 days, all groups showed similar results, and the differences were not statistically significant. After 60 days, it was noted less new bone formation in animals in groups 2 and 4 when compared to those of groups 1 and 3, however, increased growth and invagination into the bone material was observed in group 1 and increased presence of fibroblasts, osteoblasts and osteoclasts in group 3. There was no statistical difference regarding the presence of inflammatory reaction between the groups and moments studied. In conclusion, the association of the polymer of castor oil with nanoparticles of silicon oxide and zirconium is viable since both the silica and zirconia shown to be biocompatible, allowing bone growth into the pores of materials. However, at all times studied there was a higher estimated quantity of mature bone tissue in animals with implants of polymer of castor oil without dopant. The greater presence of osteoblasts, osteocytes and osteoclasts in the animals of the group containing 10% of silica in the polymer of castor oil suggests that the silica has an osteoinductive potential, favoring the aggregation and cell differentiation, persisting the integrated activity of the three types of cells involved in the process of activation-resorption-bone formation, even after long period of observation. The roughness may be an important morphological characteristic in the material studied with respect to aggregation and bone growth.porMateriais BiocompatíveisSubstitutos ÓsseosÓleo de RícinoTeste de MateriaisEstudo do comportamento do polímero de mamona como material de substituição óssea em defeito diafisário no fêmur de ratos frente a alterações secundárias à associação com nanopartículas de sílica e zircôniaStudy of the behavior of the castor oil polymer as a bone replacement material in femoral diaphysis defects of rats before the changes secondary to association with nanoparticles of silicon oxide and zirconiuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDelben, Angela Antonia Sanches TardivoNacer, Renato Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILRenato Silva Nacer.pdf.jpgRenato Silva Nacer.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/399/4/Renato%20Silva%20Nacer.pdf.jpg5285e9daebfc541e626ab3d46f40ba92MD54TEXTRenato Silva Nacer.pdf.txtRenato Silva Nacer.pdf.txtExtracted texttext/plain165345https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/399/3/Renato%20Silva%20Nacer.pdf.txtcbea19733edf5310be08a7d3e44dfe27MD53ORIGINALRenato Silva Nacer.pdfRenato Silva Nacer.pdfapplication/pdf3519083https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/399/1/Renato%20Silva%20Nacer.pdf534240213a2e42961bb57f6c2ce8e4c1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/399/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/3992024-07-05 08:49:37.727oai:repositorio.ufms.br:123456789/399Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242024-07-05T12:49:37Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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