Avaliação dos programas de controle de infecção hospitalar de Campo Grande - MS
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2996 |
Resumo: | A ocorrência de infecção hospitalar é uma das mais relevantes complicações para pacientes hospitalizados, considerando a elevada taxa de morbimortalidade associada a sua incidência, além do impacto socioeconômico por aumentar custo e tempo de internação e afastar o paciente de suas atividades profissionais e sociais. Desse modo, este trabalho teve como objetivo geral avaliar os Programas de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) dos serviços de saúde como facilitador da qualidade assistencial, em Campo Grande – Mato Grosso do Sul. Trata-se de um estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa. A população foi constituída de 16 Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de hospitais cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(CNES) e a amostra se constituiu de 14 CCIH. A coleta de dados primários e secundários foi realizada por meio de entrevista estruturada, utilizando-se de instrumentos validados e verificação de documentos, respectivamente. Os dados foram organizados sob a forma de tabelas para análise e comparação com o proposto na Portaria Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro nº 2.616, de 12 de maio de 1998, sendo que os resultados evidenciaram médias de conformidade de: 80,58% para o indicador de avaliação da estrutura técnico-operacional (PCET), 60,77% para o indicador das diretrizes operacionais de prevenção e controle de infecção (PCDO), 81,59% para o indicador de avaliação do sistema de vigilância epidemiológica (PCVE) e 63,44% para o indicador de avaliação das atividades de controle e prevenção de infecção hospitalar. Isto permitiu concluir que existe necessidade de adequações imediatas nesses programas, principalmente referentes às diretrizes e ações de prevenção e controle de infecção hospitalar. Os itens relativos à estrutura técnico-operacional e sistema de vigilância epidemiológica apresentaram melhores resultados, porém não o ideal recomendado na legislação brasileira, o que enfatiza a magnitude desse problema ainda considerado um desafio para as instituições no país. |
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2016-12-09T15:23:31Z2021-09-30T19:56:38Z2016https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2996A ocorrência de infecção hospitalar é uma das mais relevantes complicações para pacientes hospitalizados, considerando a elevada taxa de morbimortalidade associada a sua incidência, além do impacto socioeconômico por aumentar custo e tempo de internação e afastar o paciente de suas atividades profissionais e sociais. Desse modo, este trabalho teve como objetivo geral avaliar os Programas de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) dos serviços de saúde como facilitador da qualidade assistencial, em Campo Grande – Mato Grosso do Sul. Trata-se de um estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa. A população foi constituída de 16 Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de hospitais cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(CNES) e a amostra se constituiu de 14 CCIH. A coleta de dados primários e secundários foi realizada por meio de entrevista estruturada, utilizando-se de instrumentos validados e verificação de documentos, respectivamente. Os dados foram organizados sob a forma de tabelas para análise e comparação com o proposto na Portaria Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro nº 2.616, de 12 de maio de 1998, sendo que os resultados evidenciaram médias de conformidade de: 80,58% para o indicador de avaliação da estrutura técnico-operacional (PCET), 60,77% para o indicador das diretrizes operacionais de prevenção e controle de infecção (PCDO), 81,59% para o indicador de avaliação do sistema de vigilância epidemiológica (PCVE) e 63,44% para o indicador de avaliação das atividades de controle e prevenção de infecção hospitalar. Isto permitiu concluir que existe necessidade de adequações imediatas nesses programas, principalmente referentes às diretrizes e ações de prevenção e controle de infecção hospitalar. Os itens relativos à estrutura técnico-operacional e sistema de vigilância epidemiológica apresentaram melhores resultados, porém não o ideal recomendado na legislação brasileira, o que enfatiza a magnitude desse problema ainda considerado um desafio para as instituições no país.ABSTRACT - The occurrence of nosocomial infection is one of the most important complications in hospitalized patients, considering the high rate of morbidity and mortality associated with the incidence in addition to the socio-economic impact by increasing cost and time of hospitalization and the patient away from their professional and social activities. Thus, this research aimed to evaluate the Hospital Infection Control Programs (HICP) of health services as a facilitator of quality care in Campo Grande. - Mato Grosso do Sul. This is a cross-sectional analytical study with a quantitative approach. The population consisted of 16 Hospital Infection Control Committees (CCIH) registered hospitals in the National Registry of Health Establishments (CNES) and the sample consisted of 14 CCIH. The collection of primary and secondary data was performed using a structured interview using validated instruments and verification of documents, respectively. Data were organized in the form of tables for analysis and comparison with the proposed in Ordinance nº. 2616 of 12 May 1998, and the results showed average compliance: 80.58% for the indicator assessment structure technical and operational (PCET), 60.77% for the indicator of the operational guidelines for the prevention and control of infection (PCDO), 81.59% for the evaluation indicator of the epidemiological surveillance system (PCVE) and 63.44% for indicator evaluation of control activities and prevention of nosocomial infection. It was concluded that there is need for immediate adjustments in these programs, particularly relating to guidelines and prevention and control of hospital infection. Items related to technical and operational structure and epidemiological surveillance system showed better results, but not the ideal recommended in the legislation, which emphasizes the magnitude of this problem still considered a challenge to the institutions.porInfecção HospitalarSegurança do PacienteQualidade da Assistência à SaúdeAvaliação de Serviços de SaúdeCross InfectionPatient SafetyQuality of Health CareHealth Services EvaluationAvaliação dos programas de controle de infecção hospitalar de Campo Grande - MSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFerreira, Adriano MenisGiroti, Alessandra Lyrio Barbosainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILAlessandra Lyrio Barbosa Giroti.pdf.jpgAlessandra Lyrio Barbosa Giroti.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2996/4/Alessandra%20Lyrio%20Barbosa%20Giroti.pdf.jpgbdbeb4c965f59c95a65689b4d110bc73MD54ORIGINALAlessandra Lyrio Barbosa Giroti.pdfAlessandra Lyrio Barbosa Giroti.pdfapplication/pdf475593https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2996/1/Alessandra%20Lyrio%20Barbosa%20Giroti.pdf53180ba0750b90670a2758f287d05e12MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2996/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAlessandra Lyrio Barbosa Giroti.pdf.txtAlessandra Lyrio Barbosa Giroti.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2996/3/Alessandra%20Lyrio%20Barbosa%20Giroti.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/29962021-09-30 15:56:38.786oai:repositorio.ufms.br:123456789/2996Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:56:38Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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