Quintais como espaços para conservação no chaco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Simone de Souza
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2588
Resumo: O Chaco brasileiro ocupa uma pequena área ao sul do Pantanal e tem espécies que não ocorrem em outras regiões do país, mas ainda é pouco estudado. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a importância dos quintais para a conservação de espécies de plantas do Chaco. Para essa avaliação foram realizados estudos florísticos e fitossociológicos associados a um estudo etnobotânico. Com base num mapa da área urbana do município, foram selecionados aleatoriamente 50 quintais da área urbana do município onde foram coletadas, identificadas e fotografadas todas as plantas encontradas no período de Dezembro 2013 a Abril de 2015, incluindo todos os hábitos de crescimento. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com perímetro a altura do peito igual ou maior que 10 cm em 50 quintais. Foram estimadas a densidade, frequência, dominância e o valor de importância. Foram feitas entrevistas semiestruturadas a um morador em cada residência associada aos quintais selecionados. As plantas coletadas para o estudo florístico e as citadas nas entrevistas para o estudo etnobotânico foram identificadas e incorporadas ao Herbário da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CGMS). Para o estudo florístico foram coletados 1.111 indivíduos, distribuídas em 196 espécies, 159 gêneros pertencentes a 66 famílias botânicas. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram: Fabaceae e Rutaceae (13 cada), Lamiaceae (12), Euphorbiaceae (9), Araceae (8), Apocynaceae, Asteraceae e Poaceae (7 cada) e Solanaceae (6). Os quintais de Porto Murtinho possuem 93 espécies nativas com ocorrência no estado de Mato Grosso do Sul. Dentre essas 20 espécies, ocorrem no Chaco. A riqueza de plantas lenhosas foi de 69 espécies, das quais 16 são nativas. A densidade encontrada foi de 528 indivíduos. Os entrevistados citaram usos para 188 espécies distribuídas em 152 gêneros pertencentes a 64 famílias. Os informantes citaram 8 categorias de uso: ornamental, medicinal, alimentícia, sombra, mística, artesanato, pesca, construção. A categoria ornamental foi a mais representativa em número de espécies. As plantas com maior valor de uso pelos entrevistados foram: Citrus paradisi (0,80), Plectrantus barbatus (0,56), Psidium guajava (0,50), Mangifera indica (0,46), Malpighia emarginata (0,36), Pluchea sagittalis (0,34), Chenopodium ambrosoides (0,32), Copernicia alba (0,26), indicando que as plantas mais utilizadas pelos moradores estão associados ao uso alimentício e medicinal. A área estudada possui uma alta riqueza de espécies exóticas e nativas, inclusive arbóreas, e grande diversidade florística, possuindo 47,4% de espécies nativas que ocorrem no Estado de Mato Grosso do Sul, podendo assim ser considerado importante para a conservação dessas espécies.
id UFMS_99ba4c1597b540eea352c5bebcdca7f2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/2588
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str 2124
spelling 2016-02-23T23:01:19Z2021-09-30T19:55:21Z2016https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2588O Chaco brasileiro ocupa uma pequena área ao sul do Pantanal e tem espécies que não ocorrem em outras regiões do país, mas ainda é pouco estudado. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a importância dos quintais para a conservação de espécies de plantas do Chaco. Para essa avaliação foram realizados estudos florísticos e fitossociológicos associados a um estudo etnobotânico. Com base num mapa da área urbana do município, foram selecionados aleatoriamente 50 quintais da área urbana do município onde foram coletadas, identificadas e fotografadas todas as plantas encontradas no período de Dezembro 2013 a Abril de 2015, incluindo todos os hábitos de crescimento. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com perímetro a altura do peito igual ou maior que 10 cm em 50 quintais. Foram estimadas a densidade, frequência, dominância e o valor de importância. Foram feitas entrevistas semiestruturadas a um morador em cada residência associada aos quintais selecionados. As plantas coletadas para o estudo florístico e as citadas nas entrevistas para o estudo etnobotânico foram identificadas e incorporadas ao Herbário da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CGMS). Para o estudo florístico foram coletados 1.111 indivíduos, distribuídas em 196 espécies, 159 gêneros pertencentes a 66 famílias botânicas. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram: Fabaceae e Rutaceae (13 cada), Lamiaceae (12), Euphorbiaceae (9), Araceae (8), Apocynaceae, Asteraceae e Poaceae (7 cada) e Solanaceae (6). Os quintais de Porto Murtinho possuem 93 espécies nativas com ocorrência no estado de Mato Grosso do Sul. Dentre essas 20 espécies, ocorrem no Chaco. A riqueza de plantas lenhosas foi de 69 espécies, das quais 16 são nativas. A densidade encontrada foi de 528 indivíduos. Os entrevistados citaram usos para 188 espécies distribuídas em 152 gêneros pertencentes a 64 famílias. Os informantes citaram 8 categorias de uso: ornamental, medicinal, alimentícia, sombra, mística, artesanato, pesca, construção. A categoria ornamental foi a mais representativa em número de espécies. As plantas com maior valor de uso pelos entrevistados foram: Citrus paradisi (0,80), Plectrantus barbatus (0,56), Psidium guajava (0,50), Mangifera indica (0,46), Malpighia emarginata (0,36), Pluchea sagittalis (0,34), Chenopodium ambrosoides (0,32), Copernicia alba (0,26), indicando que as plantas mais utilizadas pelos moradores estão associados ao uso alimentício e medicinal. A área estudada possui uma alta riqueza de espécies exóticas e nativas, inclusive arbóreas, e grande diversidade florística, possuindo 47,4% de espécies nativas que ocorrem no Estado de Mato Grosso do Sul, podendo assim ser considerado importante para a conservação dessas espécies.ABSTRACT - The Brazilian Chaco occupies a small area south of the Pantanal and has species that do not occur elsewhere in the country, but has been little studied. Backyards of the urban area of Porto Murtinho- MS maintained several native species of Chaco associated with other introduced, offering a good opportunity for studies of popular knowledge about the uses of species. This research aimed to evaluate the importance of gardens for the conservation of species of plants from Chaco, estimate the diversity and value of use of plants known by the locals. For this evaluation studies were condcucted on the floristic composition of the gardens associated with an ethnobotanical study. Based on a map of the urban area of the municipality, we randomly selected 50 yards. In these areas we collected, identified and photographed all plants found. We sampled all trees with circumference at breast height equal or greater than 10 cm in 48 yards. We estimated the density, frequency, dominance and importance value. Semi-structured interviews were made to residents of backyards in the urban area of the municipality. The plants mentioned in the interviews were collected and identified for subsequent incorporation into the Herbarium of the Federal University of Mato Grosso do Sul (CGMS). We collected 1,111 individuals, distributed in 196 species, 159 genera from 66 plant families. The families with the highest species richness were: Fabaceae and Rutaceae (13 each), Lamiaceae (12), Euphorbiaceae (9), Araceae (8), Apocynaceae, Asteraceae and Poaceae (7 each) and Solanaceae (6). The Porto Murtinho backyards have 93 native species occurring in the state of Mato Grosso do Sul. Among these 20 species, occur in the Chaco. The richness of woody plants was 69 species, of which 16 are native. The density was found of 528 individuals. Respondents cited uses for 188 species in 152 genera belonging to 64 families. Informants cited 08 categories of use: ornamental, medicinal, food, shade, mystical, crafts, fishing, construction. The ornamental category was the most representative number of species. Plants with higher use value by respondents were: Citrus paradisi (0.80), Plectrantus barbatus (0.56), Psidium guajava (0.50), Mangifera indica (0.46), Malpighia emarginata (0.36), Pluchea sagittalis (0.34), Chenopodium ambrosoides (0.32), Copernicia alba (0.26), indicating that the plants most used by residents are associated with the food and medicinal use. The study area has a high proportion of exotic and native species, including tree, and great floristic diversity, owning 47.4% of native species occurring in the state of Mato Grosso do Sul and can therefore be considered important for the conservation of these species.porFloresFlowersVegetação - classificaçãoVegetation - classificationEtnobotânicosEthnobotanistsQuintais como espaços para conservação no chacoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBortolotto, Ieda MariaMoura, Simone de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILSIMONE DE SOUZA MOURA.pdf.jpgSIMONE DE SOUZA MOURA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1277https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/4/SIMONE%20DE%20SOUZA%20MOURA.pdf.jpg94ec0488c46b43f945edd7ac5424ef7dMD54ORIGINALSIMONE DE SOUZA MOURA.pdfSIMONE DE SOUZA MOURA.pdfapplication/pdf1173685https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/1/SIMONE%20DE%20SOUZA%20MOURA.pdfcd66db0676f8c8cb223fc74b91948b9dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTSIMONE DE SOUZA MOURA.pdf.txtSIMONE DE SOUZA MOURA.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/3/SIMONE%20DE%20SOUZA%20MOURA.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/25882021-09-30 15:55:21.352oai:repositorio.ufms.br:123456789/2588Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:55:21Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Quintais como espaços para conservação no chaco
title Quintais como espaços para conservação no chaco
spellingShingle Quintais como espaços para conservação no chaco
Moura, Simone de Souza
Flores
Flowers
Vegetação - classificação
Vegetation - classification
Etnobotânicos
Ethnobotanists
title_short Quintais como espaços para conservação no chaco
title_full Quintais como espaços para conservação no chaco
title_fullStr Quintais como espaços para conservação no chaco
title_full_unstemmed Quintais como espaços para conservação no chaco
title_sort Quintais como espaços para conservação no chaco
author Moura, Simone de Souza
author_facet Moura, Simone de Souza
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bortolotto, Ieda Maria
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Simone de Souza
contributor_str_mv Bortolotto, Ieda Maria
dc.subject.por.fl_str_mv Flores
Flowers
Vegetação - classificação
Vegetation - classification
Etnobotânicos
Ethnobotanists
topic Flores
Flowers
Vegetação - classificação
Vegetation - classification
Etnobotânicos
Ethnobotanists
description O Chaco brasileiro ocupa uma pequena área ao sul do Pantanal e tem espécies que não ocorrem em outras regiões do país, mas ainda é pouco estudado. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a importância dos quintais para a conservação de espécies de plantas do Chaco. Para essa avaliação foram realizados estudos florísticos e fitossociológicos associados a um estudo etnobotânico. Com base num mapa da área urbana do município, foram selecionados aleatoriamente 50 quintais da área urbana do município onde foram coletadas, identificadas e fotografadas todas as plantas encontradas no período de Dezembro 2013 a Abril de 2015, incluindo todos os hábitos de crescimento. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com perímetro a altura do peito igual ou maior que 10 cm em 50 quintais. Foram estimadas a densidade, frequência, dominância e o valor de importância. Foram feitas entrevistas semiestruturadas a um morador em cada residência associada aos quintais selecionados. As plantas coletadas para o estudo florístico e as citadas nas entrevistas para o estudo etnobotânico foram identificadas e incorporadas ao Herbário da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CGMS). Para o estudo florístico foram coletados 1.111 indivíduos, distribuídas em 196 espécies, 159 gêneros pertencentes a 66 famílias botânicas. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram: Fabaceae e Rutaceae (13 cada), Lamiaceae (12), Euphorbiaceae (9), Araceae (8), Apocynaceae, Asteraceae e Poaceae (7 cada) e Solanaceae (6). Os quintais de Porto Murtinho possuem 93 espécies nativas com ocorrência no estado de Mato Grosso do Sul. Dentre essas 20 espécies, ocorrem no Chaco. A riqueza de plantas lenhosas foi de 69 espécies, das quais 16 são nativas. A densidade encontrada foi de 528 indivíduos. Os entrevistados citaram usos para 188 espécies distribuídas em 152 gêneros pertencentes a 64 famílias. Os informantes citaram 8 categorias de uso: ornamental, medicinal, alimentícia, sombra, mística, artesanato, pesca, construção. A categoria ornamental foi a mais representativa em número de espécies. As plantas com maior valor de uso pelos entrevistados foram: Citrus paradisi (0,80), Plectrantus barbatus (0,56), Psidium guajava (0,50), Mangifera indica (0,46), Malpighia emarginata (0,36), Pluchea sagittalis (0,34), Chenopodium ambrosoides (0,32), Copernicia alba (0,26), indicando que as plantas mais utilizadas pelos moradores estão associados ao uso alimentício e medicinal. A área estudada possui uma alta riqueza de espécies exóticas e nativas, inclusive arbóreas, e grande diversidade florística, possuindo 47,4% de espécies nativas que ocorrem no Estado de Mato Grosso do Sul, podendo assim ser considerado importante para a conservação dessas espécies.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-02-23T23:01:19Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-30T19:55:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2588
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2588
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/4/SIMONE%20DE%20SOUZA%20MOURA.pdf.jpg
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/1/SIMONE%20DE%20SOUZA%20MOURA.pdf
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/2/license.txt
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2588/3/SIMONE%20DE%20SOUZA%20MOURA.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 94ec0488c46b43f945edd7ac5424ef7d
cd66db0676f8c8cb223fc74b91948b9d
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1801678511392423936