Bat-species richness in the Pantanal floodplain and its surrounding uplands

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alho, Cleber José Rodrigues
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Fischer, Erich Arnold, Pissini, Larissa Figueiredo de Oliveira, Santos, Carolina Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1190
http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842011000200010.
Resumo: Estudamos a fauna de morcegos na planície do Pantanal e nos planaltos de entorno no Mato Grosso do Sul, Brasil, com base na coleção científica da Universidade Anhanguera - Uniderp e no banco de dados do Projeto Morcegos do Pantanal, UFMS, incluindo 9.037 capturas de 56 espécies, entre 1994 e 2007. Amostragens no Pantanal foram feitas nas sub-regiões da Nhecolândia, Aquidauana, Miranda e Paraguai; no planalto as amostragens foram realizadas nas formações de Maracaju, Bodoquena e Urucum. Espécies de morcegos foram registradas ao longo de 376 noites em 35 sítios, predominantemente com o uso de redes de neblina próximas a árvores frutíferas, abrigos e florestas. Na planície, foram registradas 46 espécies (n = 6.292 indivíduos) e no planalto 44 espécies (n = 2.745 indivíduos). Seis famílias foram encontradas: Phyllostomidae (30 espécies), Molossidae (12 espécies), Verpertilionidae (nove espécies), Noctilionidae (duas espécies), Emballorunidae (duas espécies) e Mormoopidae (uma espécie). A fauna de morcegos foi predominantemente composta de espécies insetívoras (32) e frugívoras (15). O frugívoro Artibeus planirostris (n = 3.101) foi a espécie mais comum na planície e no planalto. Outras espécies comuns foram Myotis nigricans (n = 762), Molossus molossus (n = 692), Noctilio albiventris (n = 681), Platyrrhinus lineatus (n = 633), Sturnira lilium (n = 461), Carollia perspicillata (n = 451), Glossophaga soricina (n = 436), Artibeus lituratus (n = 320) e Desmodus rotundus (n = 281). Na planície, ocorreram três espécies de morcegos insetívoros dentre as espécies mais comuns, contrastando com o planalto, onde houve dominância de frugívoros. A diversidade para os 35 sítios reunidos (H' = 2,5) é comparável à encontrada em florestas tropicais. A fauna de morcegos apresentada aqui representa 34% das espécies brasileiras, e 62% das espécies já reportadas para a Bacia do Alto Paraguai. Adicionalmente, cinco espécies são reportadas pela primeira vez no Mato Grosso do Sul.
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spelling 2012-04-10T13:05:14Z2021-09-30T19:57:56Z2011-04ALHO, CJR. et al . Bat-species richness in the Pantanal floodplain and its surrounding uplands. Braz. J. Biol., São Carlos, v. 71, n. 1, Apr. 2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-69842011000200010&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Apr. 2012.https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1190http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842011000200010.Estudamos a fauna de morcegos na planície do Pantanal e nos planaltos de entorno no Mato Grosso do Sul, Brasil, com base na coleção científica da Universidade Anhanguera - Uniderp e no banco de dados do Projeto Morcegos do Pantanal, UFMS, incluindo 9.037 capturas de 56 espécies, entre 1994 e 2007. Amostragens no Pantanal foram feitas nas sub-regiões da Nhecolândia, Aquidauana, Miranda e Paraguai; no planalto as amostragens foram realizadas nas formações de Maracaju, Bodoquena e Urucum. Espécies de morcegos foram registradas ao longo de 376 noites em 35 sítios, predominantemente com o uso de redes de neblina próximas a árvores frutíferas, abrigos e florestas. Na planície, foram registradas 46 espécies (n = 6.292 indivíduos) e no planalto 44 espécies (n = 2.745 indivíduos). Seis famílias foram encontradas: Phyllostomidae (30 espécies), Molossidae (12 espécies), Verpertilionidae (nove espécies), Noctilionidae (duas espécies), Emballorunidae (duas espécies) e Mormoopidae (uma espécie). A fauna de morcegos foi predominantemente composta de espécies insetívoras (32) e frugívoras (15). O frugívoro Artibeus planirostris (n = 3.101) foi a espécie mais comum na planície e no planalto. Outras espécies comuns foram Myotis nigricans (n = 762), Molossus molossus (n = 692), Noctilio albiventris (n = 681), Platyrrhinus lineatus (n = 633), Sturnira lilium (n = 461), Carollia perspicillata (n = 451), Glossophaga soricina (n = 436), Artibeus lituratus (n = 320) e Desmodus rotundus (n = 281). Na planície, ocorreram três espécies de morcegos insetívoros dentre as espécies mais comuns, contrastando com o planalto, onde houve dominância de frugívoros. A diversidade para os 35 sítios reunidos (H' = 2,5) é comparável à encontrada em florestas tropicais. A fauna de morcegos apresentada aqui representa 34% das espécies brasileiras, e 62% das espécies já reportadas para a Bacia do Alto Paraguai. Adicionalmente, cinco espécies são reportadas pela primeira vez no Mato Grosso do Sul.ABSTRACT - We studied the bat fauna of the Pantanal floodplain and its surrounding plateaus in Mato Grosso do Sul, Brazil, based on the scientific collection at Universidade Anhanguera - Uniderp and on the Projeto Morcegos do Pantanal data bank at UFMS, comprising 9,037 captures of 56 species recorded from 1994 to 2007. The Pantanal surveys were carried out in the Nhecolândia, Aquidauana, Miranda, and Paraguai sub-regions; the uplands surveys took place in the Maracaju, Bodoquena, and Urucum formations. Bat specimens were mist-netted over 376 nights in 35 sites, predominantly near fruiting trees, bat shelters, and forest patches. In the floodplain 46 species were recorded (n = 6,292 individuals), and 44 species were found in the uplands (n = 2,745 individuals). Six families were recorded: Phyllostomidae (30 species), Molossidae (12 species), Verpertilionidae (nine species) Noctilionidae (two species), Emballorunidae (two species) and Mormoopidae (one species). The bat fauna was predominantly composed of insectivore (32) and frugivore (15) species. The frugivorous Artibeus planirostris (n = 3,101 individuals) was the commonest species in floodplain and uplands. Other common species were Myotis nigricans (n = 762), Molossus molossus (n = 692), Noctilio albiventris (n = 681), Platyrrhinus lineatus (n = 633), Sturnira lilium (n = 461), Carollia perspicillata (n = 451), Glossophaga soricina (n = 436), Artibeus lituratus (n = 320), and Desmodus rotundus (n = 281). In the floodplain there were three insectivores among the most common species, contrasting with the uplands dominated by the frugivores. The diversity for the 35 sites assembled (H' = 2.5) is comparable to that recorded for tropical forests. The bat fauna presented here represents 34% of the Brazilian bat species, and 62% of species reported for the Upper Paraguay River Basin. Additionally, five species are reported for the first time in Mato Grosso do Sul.engBrazilian Journal of BiologyQuirópterosBiodiversidadeHábitatPantanal - BrasilChiropteraBiodiversityHabitatBat-species richness in the Pantanal floodplain and its surrounding uplandsRiqueza de espécies de morcegos no Pantanal e no planalto em seu entornoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleAlho, Cleber José RodriguesFischer, Erich ArnoldPissini, Larissa Figueiredo de OliveiraSantos, Carolina Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILBat-species richness in the Pantanal floodplain.pdf.jpgBat-species richness in the Pantanal floodplain.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1689https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1190/4/Bat-species%20richness%20in%20the%20Pantanal%20floodplain.pdf.jpg8d5a6e41f368758227ca78fa1ce6f049MD54ORIGINALBat-species richness in the Pantanal floodplain.pdfBat-species richness in the Pantanal floodplain.pdfapplication/pdf971872https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1190/1/Bat-species%20richness%20in%20the%20Pantanal%20floodplain.pdf06203a41430c6695674dc5fcdb46b7f7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1190/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTBat-species richness in the Pantanal floodplain.pdf.txtBat-species richness in the Pantanal floodplain.pdf.txtExtracted texttext/plain45236https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/1190/3/Bat-species%20richness%20in%20the%20Pantanal%20floodplain.pdf.txt4aa9b058366d3d26f7de8f251d72a66dMD53123456789/11902021-09-30 15:57:56.805oai:repositorio.ufms.br:123456789/1190Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:57:56Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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