Valor nutricional do óleo de soja, sebo bovino e de suas combinações em rações para frangos de corte

• Autor(a) principal: Ferreira, André Fellipe
• Data de Publicação: 2004
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
• Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/933
• topic: Frangos de Corte; Nutrição Animal; Valor Nutritivo

Foram realizados dois experimentos com o objetivo de determinar os valores energéticos do óleo de soja, do sebo bovino e de suas misturas (0:100; 25:75; 50:50; 75:25 e 100:0), e avaliar o efeito da inclusão de 6,0% dessas misturas sobre os parametros de desempenho e caracteristicas de carcaça em frangos de corte. No experimento de digestibilidade, realizado durante o periodo de 25 a 32 dias de idade, foram utilizados 120 frangos de corte machos, da linhagem Ross , distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos, quatro repetições e cinco frangos por unidade experimental. Adotou-se o método de coleta total de excretas, sendo que o periodo experimental teve duração de oito dias: tres para a adaptação das aves às rações experimentais e cinco para a coleta de excretas. Foi formulada uma ração referencia a base de milho moido e farelo de soja, sendo que as fontes lipidicas substituiram em 12% a ração referencia. Os valores de energia metabolizável aparente corrigida pela retenção de nitrogenio foram, respectivamente, de: 8.402, 8.542, 8.659, 9.109 e 9.505 kcal/kg. Foi observado que esses valores aumentaram linearmente (EMAn=8.304,94 + 10,44X; R2=0,91), conforme aumentou a inclusão do óleo de soja, sendo que o maior valor obtido foi quando se utilizou o óleo de soja isoladamente (100:0). No experimento de desempenho, realizado durante o periodo de 21 a 41 dias de idade, foram utilizados 200 frangos de corte machos, da linhagem Ross , distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos, quatro repetições e dez aves por unidade experimental. As aves receberam rações isoenergéticas (3.170 kcal/kg) e isoproteicas (19,80%). Os resultados obtidos mostraram que as fontes lipidicas não influenciaram as caracteristicas de desempenho e carcaça avaliadas. Assim, pode-se concluir que a quantidade de óleo de soja presente na mistura com o sebo bovino, pode ser reduzida, sem que haja prejuizo no desempenho das aves, e sua utilização, ao nivel de 6,0%, em combinação com o óleo de soja, está apenas na dependencia da viabilidade economica.